Parte dos cartuns que o Caco fez pra Piauí.
Falando em Laerte e Chiquinha, é bom ficar de olho no documentário Malditos Cartunistas, que está para ser lançado (nem sei direito, se alguém souber certinho, dizaê). O doc, como diz o Mini, “supre uma lacuna histórica ao documentar, de forma direta, com uma simples e bem sacada edição de entrevistas, um pedaço fundamental porém pouco valorizado na cultura brasileira”. Ele continua:
Não estamos falando de gente que simplesmente desenha, mas de uma categoria que ajuda a moldar a forma como o país se diverte, se pensa e se enxerga. Quando não é pelas invisíveis cordas das publicações underground, que colocam os malditos cartunistas na posição de influenciadores indiretos da cultura (como a finada revista Animal que pautou editores, diretores de arte, designers, escritores, jornalistas durante sua vida), temos a atuação direta no mainstream, como Angeli e suas 100 mil edições de Chiclete com Banana vendidas em banca, o pequeno império de Mauricio de Sousa, as tiras diárias de Caco Galhardo, Ota, Arnaldo Branco e outros espalhados por jornais brasileiros, o Reinaldo com o Casseta e Planeta na Globo (por sua vez filhotes do Pasquim de Jaguar e Ziraldo) e, claro, não podemos esquecer, da época em que o Laerte e o Adão Iturrusgarai faziam parte da equipe de roteiristas do TV Colosso.
É mais do que uma tradição, é um cânone. Ó o trailer:
Parece foda. E é bom pra esse povo que aprendeu a rir com o CQC e com LOLcats aprender que o buraco, no caso do humor brasileiro, é beeeem mais embaixo…