E o Air confirmou sua passagem por Buenos Aires ao anunciar que tocará na íntegra seu disco de estreia, Moon Safari, que completou um quarto de século no ano passado, na Movistar Arena no dia 6 de novembro – os ingressos já estão à venda. Alguém anima ir pra Argentina ver a dupla francesa ou será que esperamos algum produtor esperto o suficiente para convencer alguma marca com um pingo de senso estético para trazer esse show para cá?
Eita que Buenos Aires amanheceu cheia de lambe-lambes anunciando show dos Smashing Pumpkins pro próximo dia 5 de novembro. A banda não anunciou nada oficialmente nem nenhum produtor ou casa de shows local assumiu que está trazendo o grupo, mas é bem provável que semana que vem descubramos se Billy Corgan está vindo pro continente… Como o show está sendo anunciado como parte da turnê The World is a Vampire – dividia com artistas como Tom Morello, Weezer, Green Day, Rancid, Linda Lindas, Interpol e Weezer – resta saber se eles vêm sozinhos ou com mais algum outro artista de peso e, claro, se virão para o Brasil. A ver.
O show foi um tico mais longo que o de São Paulo (15 minutos a mais), abriu com “Plainsong” e “Pictures of You”, teve “Primary” no lugar de “Shake Dog Shake” e a primeira parte terminou com “Disintegration” em vez de “End”. O bis do meio foi idêntico ao que rolou em SP () e o final – entre “Dressing Up” e “Killing an Arab” – foi aquela explosão de hits na mesma ordem de toda esta turnê sul-americana. Mas
não foi a ordem das músicas que vez do show de Buenos Aires ser melhor que o de São Paulo, mas as diferentes condições ao redor do palco. Principalmente o fato de não ter área vip – como no Brasil -, que colocou os fãs de verdade na cara de Robert Smith. Era visível a animação da banda inteira ao ver seu público se descabelando a cada hit ou b-side.
Precisamos rever urgente essa obsessão brasileira por área vip (a área vip argentina ficava num canto do estádio, quem pagava a mais assistia ao show com ótima visão do palco e sentado, mas longe da grade). O show também teve direito à já clássica fama do público argentino de entoar os riffs das canções como se fossem hinos de torcida e os porteños ganham ainda mais pontos por não ficarem conversando o tempo todo durante as músicas e na educação ao pedir passagem (isso sem falar na maconha, onipresente, e no álcool, ausente). Os vídeos que fiz já aí embaixo (e a foto lá de cima também é minha):
Demais esse curta rodado em Buenos Aires.
O Flavorwire escolheu as vinte livrarias mais bonitas do mundo. Dessas aí conheço quatro: a Livraria da Vila daqui de São Paulo, a Ateneu de Buenos Aires, a Shakespeare & Co. de Paris e a Lello, no Porto, em Portugal. As outras entram na fila, um dia eu passo por elas.
Dois dos momentos mais tocantes nos shows do Paul na Argentina: as duas homenagens feitas ao John e ao George.
Muito mestre.
A minha passagem por Buenos Aires na semana passada contou com as digníssimas presenças de três entidades do meu panteão pessoal: Carbone, que editava o há muito inativo e-zine Ruídos na virada do milênio, e os dois patrões da Fubap, Fred e Rafa, estes dois finalizando um tour porteña que já batia os dez dias. Carbone teve que partir antes do segundo show, por isso não pode nos acompanhar no almoço da quinta-feira passada em Puerto Madero, devidamente registrado no vídeo acima pelo Rafa.
Vou ali em Buenos Aires ver dois shows do Paul e já volto. Mas mando notícias pelo caminho. Hasta!