
Bruno já tinha avisado e entrevistou o Cícero hoje sobre o sucessor de Canções de Apartamento:
“Sábado não tem clímax, refrões. É um disco de 29 minutos que fiz pensando naquele momento de final de tarde, entre 17h30m e 18h, que não é nem alegre nem triste, nem começo, nem fim de nada. É um estado de espírito que me acompanha desde sempre”
O disco sai em CD, vinil e pode ser baixado gratuitamente amanhã no site do Cícero.

Bem boa a música que o Silva inscreveu no Festival Nova Canção, novidade que eu, o Bruno, o Pedro e o Dudu cogitamos para a edição deste ano do Prêmio Multishow de Música Brasileira, para o qual damos consultoria desde a edição do ano passado. A nova categoria deverá ser discutida pelo Super Júri que, na internet, define os premiados da cerimônia que acontece no início do mês que vem. Além do Silva, há músicas inscritas pelo Lucas Santtana, Felipe Cordeiro, O Terno, Letuce, Wado e Momo, entre outros. Veja lá:

Breakbot e Irfane, responsáveis pela melhor música de 2010, se reuniram mais uma vez para fazer uma mixtape de verão:
“summer is always a very special moment for us as our music seems to be the product of warmth and sunshine. for those of you fortunate enough to head to the beach, we hope this will provide the perfect soundtrack for your barbecues, volley-ball games and poolside parties. for those of you who won’t have the opportunity to take a vacation, let’s hope this gives you a little bit of digital sunshine and puts a smile on your faces.”
Tá certo que por aqui não é verão, mas deu uma esquentadinha boa esses dias e com essa seqüência de faixas as coisas melhoram ainda mais…

O guitarrista carioca Gabriel Muzak é mais conhecido pelos trabalhos que faz com outras bandas e artistas – é integrante do Rockz, fundador do Funk Fuckers e segura as seis cordas nos Seletores de Freqüência do BNegão -, mas tem uma carreira solo digna de atenção – seu Bossa Nômade, de 2004, é um dos meus discos nacionais favoritos da primeira década deste século. Mas depois do primeiro disco, ficou adiando o segundo por um tempão, até conseguir lança-lo este ano. Quero Ver Dançar Agora segue a linha do disco de estréia, quebrando barreiras entre gêneros musicais com um sotaque especificamente carioca e uma guitarra reinventada que mistura blues, samba, funk e rock sem que estes gêneros estejam evidentes à primeira audição. Ele apresenta seu disco novo em São Paulo hoje, no Grazie a Dio. Separei a faixa-título abaixo pra você sentir o drama:
Se curtir, recomendo o disco inteiro, que o Bruno disponibilizou lá no URBe, saca só:

Bruno linkou duas músicas que mostram a nova atual estação de Mahmundi – mais introspectiva, fria, eletrônica, pensativa -, a inédita “Vem” e uma versão suave pro hit “Calor do Amor”. E aqui está outra canção dessa fase 2013 da moça:
Será que o disco novo vem logo?

Mais um minidocumentário sobre o próximo disco do Daft Punk, Random Access Memory. O primeiro foi com a lenda viva Giorgio Moroder e este é com Todd Edwards, um dos papas da house music, que também participa do novo disco da dupla de robôs franceses. E como disse o Bruno, a entrevista entrega que a próxima cara que a banda irá assumir terá a presença de músicos no palco. Imagine só…

Uma das artistas mais importantes de hoje em dia fala sobre pessoas que você não (ainda) conhece.
Vi no Bruno.

Dois compadres cariocas chegam a São Paulo depois de emplacar seus respectivos projetos em sua cidade natal. É certo que o Rio de Janeiro melhorou com a existência do Queremos (plataforma de crowdrefunding tocada pelo sócio Bruno Natal – dono do URBe – e outros amigos) e do Novas Freqüências (festival de nova música eletrônica do vizinho Chico Dub) e agora as duas marcas tentam começar a entrar no jogo de xadrez da noite paulistana, sempre em mutação. A iniciativa – começar em São Paulo com um festival de música de vanguarda – é corajosa e as duas grifes ficaram frente a frente para uma entrevista mútua, abaixo. O festival já está rolando no Rio de Janeiro essa semana e acontece em São Paulo no sábado, a partir das 18h, no Beco – com apresentações de Pole, Actress e Hype Williams. Vale conferir:

Desde que Bruno e a rapeize do Queremos começou a mudar a cara da programação cultural do Rio de Janeiro que eu pego no pé dele: “Quero ver em São Paulo…”, sempre espezinhava, esperando que a vinda do projeto para cá pudesse também pudesse ajudar a mexer com a metrópole da ponta de cá da Dutra (principalmente no que diz respeito ao preço das atrações). Começaram a se espalhar pelo resto do Brasil (primeiro um Cícero em Porto Alegre, depois um Silva em BH) até que ele avisou que havia chegado a hora – Queremos chegaria em Sâo Paulo trazendo três atrações da segunda edição do festival do Chico Dub, o Novas Freqüências, para a cidade: Actress, Pole e Hype Williams (o próprio Chico comenta a importância de cada um deles em seu blog). Achei o passo um tanto ousado, mas se formos pensar em Brasil, São Paulo talvez seja a única cidade que poderia ter um esquema de refinanciamento de shows para artistas literalmente desconhecidos do grande público – pois fazem parte da vanguarda da música do século 21.

Eis que chegamos ao último dia para fechar as cotas de financiamento nessa terça-feira – e ainda tem cota sobrando pra confirmar o evento. Decidimos, eu e o Bruno, segurarmos nós mesmos algumas dessas cotas pra ver se a galera se empolga em colaborar com o projeto. E aí, anima? Se animar, clica no site do Queremos que o passo a passo tá todo lá. É só pagar agora que, vendidas todas as cotas, você recebe a grana depois e vê o show de graça!