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Novos clássicos





Bruno entrevistou o Mauro A, que faz o Wagner & Beethoven, o Cearenses Internacionais de que eu falei outro dia e o Coisa de Idiota, do qual eu vou falar já, já. Como diria Caetano, a tira começou como uma brincadeira e foi crescendo, crescendo e hoje já lhe paga uns frilas na Playboy e na Bravo. No papo, ele fala do humor como aspiração profissional:

É hobby, é hobby – meu emprego é uma coisa muito mais chata. Sou formado em jornalismo, tenho 30 anos, nasci em São Paulo. Uso só o nome “Mauro A.” porque acho que ia pegar mal no meu trabalho se soubessem que perco meu tempo fazendo HQs – mas posso garantir que só uso meu tempo livre.

Mas pelo andar da carruagem, a fama de Mauro pode crescer o suficiente a ponto de largar seu emprego e viver só disso. Ou será que não compensa? Ou será que perde a graça? Ou será que seu patrão, quem sabe, poderia publicá-lo? Façam suas apostas – eu aposto que compensa, afinal, sou fã do sujeito.

Radiohead x Twelves




Enquanto o texto do Radiohead não fica pronto, já ouviram os dois remixes que os Twelves fizeram pra banda?


Radiohead – “There There (The Twelves Remix)


Radiohead – “Reckoner (The Twelves Remix)

Enquanto isso, o Bruno publica as notícias sobre a ida da dupla carioca pros EUA, por conta do Rolinha, do Circo Voador (que ainda fala das apresentações do MSTRKFT e do Simian Mobile Disco no mesmo relato). Um trecho:

Durante a abertura do Shadow Dancer deu pra observar a platéia: nenhum patrício. Quando eles entraram, ninguém gritou “toca Raul”, então não tinha nenhum brazuca mesmo. Os caras foram recebidos com urros e em minutos aquilo virou um fervo!

De repente olho pro palco e tem umas seis mulheres se agarrando na frente dos niteroienses, um show de lesbianismo explícito! Quando rolou o remix de “Boyz” (M.I.A.) os hormônios entraram em combustão. Parecia show no Circo! O segurança tirava do palco e elas invadiam de novo. Mesmo quando rolou uma pane no sistema, a temperatura não baixou.

Quando tocou o remix de “Reckoner” (Radiohead), o povaréu so faltou acender isqueiros. Na verdade teve um maluco que acendeu aquela app do IPhone que imita um isqueiro, muito útil em shows do Scorpions. Foi consagrador, noite perfeita!

O disco de dub do Franz Ferdinand

Antes que você ache que eles foram pra Jamaica e se entucharam de fumo, lembre-se que “dub” é um tratamento dado na pós-produção que salienta tanto o baixo quanto o ritmo da música em detrimento do vocal, guitarra, teclados e outros instrumentos. É uma variação do formato remix (ou, se falarmos de uma forma mais correta, é o pai do remix) – portanto, não espere um disco de reggaer. A princípio Blood: Franz Ferdinand demora pra descer, mas quando bate, bate bem. O Bruno explica melhor essa história e Blood: Franz Ferdinand pode ser baixado aqui.


Franz Ferdinand – “Feel the Pressure