Clancy Eccles – “Fatty Fatty”
Smith – “Baby It’s You”
Of Montreal – “Jaques Lamure”
Ney Matogrosso – “Incêndio”
Kevin Ayers – “Connie On A Rubber Band”
Arcade Fire – “Flashbulb Eyes”
Brigitte Bardot – “Contact”
Phoenix – “Trying To Be Cool (Breakbot Remix)”
Friendly Fires – “Paris (Aeroplane Remix)”
Peter Schilling – “Major Tom”
Warpaint – “Son”
Lana Del Rey – “Pretty When You Cry”
Karina Buhr – “A Pessoa Morre”
Silva – “Maré”
Metronomy – “The Upsetter”
Hail Social – “Cherry Cola Funk”
Haim – “If I Could Change Your Mind”
Holy Ghost – “Bridge and Tunnel”
Serge Gainsbourg conheceu Brigitte Bardot como o mundo todo: no cinema. A atriz estava em ascensão por sua simples e inacreditável beleza e, como parte de toda uma geração que ganhou notoriedade mundial graças à popularização da televisão no final dos anos 50/começo dos 60, estava em todo lugar – como Elvis, Marilyn Monroe, os Beatles, os Kennedy, Pelé e dezenas de outras celebridades globais deste período, Bardot cantava, dançava, sapateava, assobiava e chupava cana ao mesmo tempo. Foi inevitável que, mesmo com uma voz limitada, fosse parar no mundo dos discos e foi aí que Gainsbourg conseguiu se aproximar dela. Aos poucos estava compondo músicas exclusivas para ela, antes de iniciar um caso divulgado com alarde pela imprensa francesa da época – ambos casados e célebres, ela impecável, ele horrendo, tinham motivos de sobra para habitar páginas e páginas de fofocas. O affair rendeu não só bons singles como um dos melhores discos da primeira fase da carreira de Gainsbourg (Comic Strip, em que flerta com a cultura anglófona) e o início de uma polêmica monstruosa que daria a Serge seu maior e mais popular feito comercial.
Brigitte Bardot – “L’Appareil a Sous”
Serge Gainsbourg – “Initials B.B.”
Serge Gainsbourg – “Comic Strip”
Serge Gainsbourg – “Bloody Jack”
Brigitte Bardot – “Bubble Gum”
Serge Gainsbourg – “Docteur Jekyll et Monsieur Hyde”