Uma educação musical, por Brett Anderson

O Suede deu uma coletiva nessa sexta-feira e o Luiz Pimentel conseguiu com o Brett Anderson uma lista de músicas para começar a gostar de música boa, tema do livro que o brasileiro dedicou às suas filhas pequenas, Você Tem que Ouvir Isso. A lista é bem boa, saca só:

Abaixo, os vídeos de cada uma delas. Vai que alguém ainda não conhece…

 

Brian Eno e os Arcos da Lapa

Um dos principais pensadores da música contemporânea está no Brasil projetando imagens nos Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro, olha só:

Ficou foda. As fotos são do Pedro Kirilos, do Globo. Tem mais lá no site do jornal.

Vida Fodona #344: O embate entre o solzinho e o friozinho

Duas horinhas de Vida Fodona hoje, que tal?

Arnaldo Baptista – “Ciborg”
Letuce – “High Tide, Low Tide”
Radiohead – “Morning Mr. Magpie”
Tame Impala – “Elephant (Todd Rundgren Remix)”
Delicate Steve – “Two Lovers”
Spoon – “I Turn My Camera On”
Roberta Flack – “Come Together”
Brian Eno – “Needle In The Camel’s Eye”
Friends – “Home”
Guess Who – “American Woman”
Tatá Aeroplano – “Machismo às Avessas”
Giancarlo Ruffato – “Fliperama”
Odair José – “Praça Tiradentes”
Cream – “Dance the Night Away”
Bonde do Rolê – “Kanye”
A Cor do Som – “Moleque Sacana”
Roxy Music – “Love is the Drug”
Frank Ocean – “Pyramids”
Xx – “Tides”
Joakin – “Find a Way”
Poliça – “Wandering Star”
Cat Power – “3, 6, 9”
Blundetto – “I’ll Be Home Later”
Norah Jones – “Little Broken Hearts”
Damon Albarn – “Apple Carts”
Chromatics – “The Page”
Fujiya & Miyagi – “Your Silent Face”
Nina Becker + Marcelo Callado – “Nuvem”
Paul + Linda McCartney – “3 Legs”
Mahmundi – “Leve”

Bora!

Peter Gabriel x Ultraje a Rigor


E um dos principais acontecimentos do SWU foi a briga entre o Ultraje a Rigor e o Peter Gabriel. O PAS recapitula:

A turma do Peter Gabriel, gênio por trás do grupo britânico setentista de rock progressivo Genesis, tentou dar um passa-fora na turma do Roger, gênio por trás do grupo brasileiro oitentista de rock new wave Ultraje a Rigor. Atenção para a próxima frase: tentou, mas não conseguiu.

A maioria dos artistas e bandas daqui prefere historicamente abafar o hábito corrente em festivais multinacionais, de os brasileiros serem tratados feito lixo perante os sempre gringos “astros principais”. A discrepância causa boataria desde pelo menos 1985, no primeiro Rock in Rio, quando a moeda corrente jurava que um Whitesnake valia algo como uns dez ou cem ou mil Erasmos Carlos.

O caso mais rumoroso foi o dos preparativos para o Rock in Rio 3, em 2000, quando os maus tratos e as mamatas diferenciadas para nomes estrangeiros motivou a saída em bloco das bandas “subdesenvolvidas” Charlie Brown Jr., Cidade Negra, Jota Quest, O Rappa, Raimundos e Skank. O público brasileiro mais pagapau abaixou o topete e se satisfez com as atrações internacionais da hora. Pouco se reclamou da exclusão do rock nacional do festival que levava rock no nome e Rio no sobrenome, e ainda por cima sobraram garrafadas, palavrões e vaias para o baiano Carlinhos Brown – simplesmente porque ele estava se apresentando, e não porque não tivesse acompanhado os colegas na decisão de dizer um basta às humilhações, ou rebeldia parecida. Afinal, o rock é rebelde ou não é?

(…)

Particularmente, amanheci a segunda-feira (14) orgulhoso do Roger, de quem costumo discordar muito mais que concordar. Não se foi tudo espontâneo, ou se algo de concreto lhe veio à mente ao rejeitar a “proposta” da gangue do Peter Gabriel, de encolher seu show de uma hora para meia hora (para comodidade do playboy gringo, devo supor?). Mas a postura que o autor de “Inútil” teve foi bem diferente daquela de quando era jovem e depreciava a si próprio e a seu próprio país cantando que “a gente faz filho e não consegue criar”, “a gente pede grana e não consegue pagar” (alô, FMI), “a gente joga bola e não consegue ganhar” (nos tempos em que futebol, supostamente, era só o que tínhamos a oferecer).

Ainda na noite de ontem, @roxmo (ou seja, o Roger) escreveu para Peter Gabriel, em inglês, via Twitter: “Hey, @itspetergabriel! Boa sorte no seu voo para casa! Pensei que você fosse um artista; quando você se tornou um cuzão? Ativista mundial, meu cu…”. Que deselegante!, diria Sandra Annenberg. Sim, mas consideremos que nem sempre um roqueiro brasileiro de primeira, segunda ou quinta viagem se expõe assim publicamente, em legítima autodefesa contra as arbitratriedades dos sustentáveis e dos insustentáveis.

O acontecido constrangeu até o amigo de Gabriel, Brian Eno, que twittou o seguinte ao assistir ao vídeo aí embaixo:

Não foi por menos que o próprio Peter Gabriel usou seu site para pedir desculpas à banda brasileira:

I learned this morning that there had been a problem between my crew and Ultraje a Rigor at the SWU festival, that resulted in my production manager stopping their performance and turning off their amps. I deeply regret that this took place and have called Roger Moreira to apologise directly to him and the band.

The storm had put the running order two hours behind schedule and all the artists agreed to cut their set by 15 minutes. I understand from the festival organiser that Ultraje a Rigor were playing more than the time they had agreed and that there were still two more artists to play on our stage. This is why I believe my production manager, who had also had a long battle with water damage to the equipment, was getting very frustrated. In any case, he should not have interrupted their performance.

I strongly believe in treating all artists with equality and respect and I am extremely sorry that we failed to do so last night.

Quem diria, hein…

Vida Fodona #232: Vou pra Nova Zelândia, nem pergunta

É isso aí… Já volto!

Generationals – “Trust”
Cérebro Eletrônico – “Cama”
Javiera Mena – “Aca Entera”
Darwin Deez – “Up in the Clouds”
N*E*R*D – “Nothing on You”
Yelle – “La Musique”
Knocks – “Dancing with the DJ”
Playgroup – “Front 2 Back”
First Aid Kit – “When I Grow Up”
Cee-lo Green – “Old Fashioned”
Fujiya & Miyagi – “Collarbone”
New Order – “Ceremony”
Paul McCartney & Wings – “Wild Life”
Brian Eno – “St. Elmo’s Fire”
Secos e Molhados – “Assim e Assado”
Pink Floyd – “Vegetable Man”

Por aqui

Quando o Trabalho Sujo era uma central de caderno de jornal

Não resisti e resgatei umas edições velhas do Trabalho Sujo impresso, tirei umas fotos e redimensionei pra colocar aqui no site. As fotos estão com cores diferentes não por conta da idade do papel, mas porque parte delas eu fiz de dia (as mais brancas) e a outra de noite (as amareladas). Dá uma sacada como era…


Nesta edição, dois segundos discos: o do Planet Hemp e o do Supergrass.


Nesta eu falei do Panthalassa, disco de remix que o Bill Laswell fez com a obra de Miles Davis, o segundo disco do Garbage, entrevista com Virgulóides, disco de caridade organizado pelo Neil Young e uma explicação sobre um novo gênero chamado… big beat.


Entrevistei os três integrantes do Fellini (Jair, Thomas e Cadão) para contar a história da banda, numa época em que eles nem pensavam em voltar de verdade (depois disso, eles já voltaram e terminaram a bandas umas três vezes). Também tem a história do Black Sabbath, uma entrevista que eu fiz com o Afrika Bambaataa e o comentário sobre a demo de uma banda nova que tinha surgido no Rio, chamada Autoramas.


Disco de remix do Blur, disco póstumo do 2Pac, Curve e entrevista com Paula Toller.


Discos novos da Björk, dos Stones, do Faith No More e do Brian Eno.


Discos novos do Wilco (Summerteeth), Mestre Ambrósio, coletâneas de música eletrônica (da Ninja Tune, da Wall of Sound – só… big beat – e de disco music francesa), resenha da demo da banda campineira Astromato e entrevista com o Rumbora.


Resenha do Fantasma, do Cornelius, do Long Beach Dub All-Stars (o resto do Sublime), do Ringo e do show dos Smashing Pumpkins em São Paulo, com a entrevista que fiz com a D’Arcy.


Vanishing Point do Primal Scream, disco-tributo ao Keroauc, Coolio e a separação dos irmãos da Cavalera.


Reedição do Loaded do Velvet Underground, Being There do Wilco e o show em tributo á causa tibetana.


Especial Bob Dylan, sobre a fase elétrica do sujeito no meio dos anos 60, com direito à entrevista com o Dylan na época, que consegui através da gravadora e um texto de Marcelo Nova escrito especialmente para o Sujo: Quem é Bob Dylan?


30 anos de Sgt. Pepper’s e o boato da morte de Paul McCartney.


Terror Twilight do Pavement, Wiseguys (big beat!), o disco de dub do Cidade Negra (sério, rolou isso), a demo do 4-Track Valsa (da Cecilia Giannetti) e entrevista com o Rodrigo do Grenade.


Pulp, Nação Zumbi, Ian Brown e Seahorses, uma coletânea de clipes ingleses e entrevista com Roger Eno, irmão do Brian.


30 anos de Álbum Branco, show do Man or Astroman? no Brasil, primeiro disco do Asian Dub Foundation, entrevista com a Isabel do Drugstore e demo do Crush Hi-Fi, de Piracicaba.


Os melhores discos de 1997: 1 – OK Computer, 2 – Vanishing Point, 3 – When I Was Born for the 7th Time, 4 – Homogenic, 5 – O Dia em que Faremos Contato, 6 – Dig Your Own Hole, 7 – Sobrevivendo no Inferno, 8 – I Can Hear the Heart Beating as One, 9 – Dig Me Out, 10 – Brighten the Corners… e por aí seguia.


20 anos de Paul’s Boutique, do Beastie Boys, disco do Moby, demo do Gasolines e entrevista com Humberto Gessinger.


Rancid, Superchunk e entrevista com o Mac McCaughan (do Superchunk), Deftones e Farofa Carioca (a banda do Seu Jorge).


Simpsons lançando disco e a lista dos 50 melhores do pop segundo Matt Groening, segundo disco do Dr. Dre, entrevista com Júpiter Maçã que então lançava seu primeiro disco.


A coletânea Nuggets virou uma caixa da Rhino, a cena hip hop brasileira depois de Sobrevivendo no Inferno, disco dos Walverdes e entrevista com Henry Rollins.


Sleater-Kinney, Fun Lovin’ Criminals, Little Quail, demo do MQN e entrevista com o Mark Jones, da gravadora Wall of Sound (o lar do… big beat).


25 anos de Berlin do Lou Reed, disco novo do Pin Ups, disco do Money Mark e entrevista com Chuck D, que estava lançando um livro na época.


Especial soul: a história da Motown e da Stax (lembre-se que não existia Wikipedia na época) e caixas de CDs do Al Green e da Aretha Franklin.


Retrospectiva 1998: comemorando um ano que trouxe artistas novos para a década…


…e os melhores discos de 1998: 1 – Hello Nasty, 2 – Mezzanine, 3 – Fantasma, 4 – Jurassic 5 EP, 5 – Carnaval na Obra, 6 – Deserter’s Songs, 7 – This is Hardcore, 8 – Mutations, 9 – The Miseducation of Lauryn Hill, 10 – Samba pra Burro. Em minha defesa: só fui ouvir o In the Aeroplane Over the Sea em 1999. Não tente entender visualmente, era um método muito complexo de classificação dos discos, um dia eu escaneio e mostro direito.


Beastie Boys, Scott Weiland e Boi Mamão.


A história do Kraftwerk (que vinha fazer seu primeiro show no Brasil), o acústico dos Titãs, Propellerheads (big beat!) e entrevista com Ian Brown.


Segundo disco do Black Grape, coletânea de 10 anos da Matador e entrevista com o dono da gravadora, Gerard Cosloy.


A carreira de Yoko Ono, disco novo do Ween, coletânea de Bauhaus, John Mayall e Steve Ray Vaughan e a trilha sonora de O Santo (cheia de… big beat).


Stereolab, Racionais, Metallica e 3rd Eye Blind (?!).


Disco de remixes do Primal Scream, caixa do Jam, entrevista com DJ Hum, Sugar Ray e disco solo do James Iha.


Cornershop, show à causa tibetana vira disco, Bob Dylan, Jane’s Addiction, Verve e entrevista com Lenine.


Disco de remixes do Cornelius, Sebadoh, Los Djangos, Silver Jews, entrevista com o Lariú e demo do Los Hermanos.


Disco de remixes da Björk e o novo do Guided by Voices.


Disco novo do Sonic Youth, reedição dos discos do Pussy Galore e entrevista com Edgard Scandurra.


Cobertura dos shows do Superchunk no Brasil, Pólux (a banda que reunia a Bianca ex-Leela que hoje é do Brollies & Apples e a Maryeva Madame Mim), Prince e Maxwell, coletânea da Atlantic e entrevista com os Ostras.


…e na cobertura dos shows do Superchunk eu ainda consegui que a banda segurasse o nome do Trabalho Sujo para servir de logo na página.

Editei o Sujo impresso entre 1995 e 2000. Durante esse período, ele teve vários formatos. Começou como uma coluna na contracapa do caderno de cultura de segunda e em 1996 virou uma coluna bissemanal ocupando 1/6 da página 2 do mesmo caderno. No mesmo ano, voltou a ter uma página inteira, nas edições de sábado e entre 1997 e 1999 ocupou a central do caderno de domingo. Neste último ano, voltou a ter apenas uma página, nas edições de sábado. Na época em que eu fazia o Sujo impresso, eu era editor de arte do Diário do Povo e, por este motivo, participei da criação do site do jornal em 1996 – e garanti que o Sujo tivesse uma versão online desde seu segundo ano. Foi o suficiente para que ele começasse a ser lido fora de Campinas (onde já tinha um pequeno séquito de leitores, que compravam o Diário apenas para ler a coluna) e ganhasse algum princípio de moral online, que carrego até hoje.

Na época, eu dividia o gostinho de fazer a coluna com dois outros compadres – o Serjão, que era editor de fotografia do jornal e que hoje está no Agora SP, e o Roni, um dos melhores ilustradores que conheço. Os dois são amigos com quem lamento não manter contato firme, mas são daquelas pessoas que, se encontro amanhã, parece que não vi desde ontem. Juntos, éramos uma minirredação dentro da redação – tínhamos reunião de pauta, discussões sobre o layout da página e trocávamos comentários sobre os discos que eu trazia para resenhar. No fim, eu fazia tudo sozinho na página (como faço até hoje), da decisão sobre o que entra ao texto, passando pela diagramação. Sérgio e Roni entravam com fotos e ilustras, mas, principalmente, com o feedback pra eu saber se não estava viajando demais ou de menos. Nós também começamos a discotecar juntos, mais um quarto compadre, o William, e, em 97, inauguramos o Quarteto Funkástico apenas para tocar black music e groovezeiras ilimitadas, em CD ou em vinil. Não era só eu quem escrevia no Sujo (eu sempre convidava conhecidos, amigos e alguns figurões), mas Roni e Serjão, por menos que tenham escrito, fizeram muito mais parte dessa história do que qualquer um que tenha escrito algo com mais de cinco palavras.

No ano 2000 eu fui chamado pelo editor-chefe do jornal concorrente, o Correio Popular, maior jornal de Campinas, para editar seu caderno de cultura, o Caderno C, cargo que ocupei durante um ano, antes de me mudar para São Paulo. Neste ano, para evitar confusões entre os dois jornais sobre quem era o dono da coluna (e não correr o risco de assistir a alguém depredar o nome que criei no jornal que comecei a trabalhar), decidi tirar o Sujo do papel e deixá-lo apenas online. Criei minha página no Geocities para despejar os textos que publicava em outra coluna dominical, no novo jornal, chamada Termômetro. Mas, online, seguia o Trabalho Sujo -até que, do Geocities fui para o Gardenal, e isso é ooooutra história.

Um dia eu organizo tudo bonitinho, isso é só pra fazer uma graça – e matar a minha saudade.

Vida Fodona #142 – Sabe como é que é essa coisa de improvisar ao microfone

Sem muito papo, vambora.

Rosie and Me – “You’re Laughing at Me”
Metronomy – “On the Motorway”
National – “So Far Around The Bend”
801 – “Tomorrow Never Knows”
Beirut – “My Night With The Prostitute From Marseille”
Slimy – “Womanizer”
Whitest Boy Alive – “Courage”
Momo – “Irmãos”
Júpiter Maçã – “Mademoiselle Marchand”
Jorge Ben – “Cinco Minutos”
M. Ward – “For Beginners”
Curumin (com Tommy Guerrero) – “Sambito”
Of Montreal – “Gallery Piece (Long Version)”
Franz Ferdinand – “Send Him Away”
Hot Chip – “Transmission”

Clicaqui.

Leitura Aleatória 226


Foto: JF Sebastian

1) NOVENTA blogs de design
2) Brian Eno vai fazer a trilha sonora do próximo filme de Peter Jackson
3) Filmes dos anos 80 que podiam ser refeitos (será?)
4) Como começar seu próprio país
5) 32 comerciais bizarros de 2008
6) A triste situação de Santa Catarina depois das chuvas
7) Crise econômica? A culpa é do AC/DC
8) Cirurgião encontra pé em cérebro de recém-nascido
9) 2008 em fotos, segundo a Pitchfork
10) As 50 melhores chapações do cinema

Vida Fodona #136: Melhores de 2008 (parte 1)

Acompanhando a retrospectiva que venho fazendo no Trabalho Sujo, vamos dar nomes aos bois e ouvir o que de melhor rolou no ano que termina. Essa é a parte 1, que vai do número 50 ao 43, tanto na categoria melhores músicas quanto melhores discos. Simbora!

Black Angels – “Never Ever”
Wale – “The Kramer”
Katy Perry – “I Kissed a Girl”
Weezer – “Pork & Beans”
Copacabana Club – “Just Do It”
La Pupuña – “Speak to Me/Breathe”
Lil Mama (feat. Chris Brown & T-Pain) – “Shawty Get Loose (Don Zee Remix)”
Robyn – “Cobrastyle”
David Byrne e Brian Eno – “Strange Overtones”
Santogold – “Creator”
A-Trak – “Say Whoa (Megamix)”
Hercules & Love Affair – “True False, Fake Real”
SNJ – “Se Tu Lutas, Tu Conquistas”
Racionais MCs – “Vida Loka”
Pipodélica – “Hora H”
Mallu Magalhães – “Tchubaruba”

Vida Fodona #135: Never Stops

Tá explicado porque o Vida Fodona da semana passada não saiu na quarta-feira: na linha do #110, em que dei uma geral no primeiro semestre de 2008, esse #135 faz a rapa na produção e lançamentos da segunda metade do ano (tem coisa lançada no primeiro semestre, mas que só fui ouvir depois). E sem apresentação, falatório ou comentários sobre as faixas – agora é só música. Vai fundo:

Last Shadow Puppets – “The Time Has Come Again”
Lambchop – “National Talk Like a Pirate Day”
Silver Jews – “Suffering Jukebox”
Peter Bjorn & John – “Needles and Pills”
3 na Massa & Pitty – “Lágrimas Pretas”
Panda Riot – “Paper Planes”
Van She – “Kelly”
Copacabana Club – “Just Do It”
Mickey Gang – “I Was Born in the 90s”
Friendly Fires – “Paris”
Metronomy – “A Thing for Me”
Santogold – “Say Aha”
Killers – “Losing Touch”
Rubies – “A Room Without A Key (Studio Version)”
David Byrne & Brian Eno – “Strange Overtones”
Xis & KL Jay – “Bem Pior”
Justice – “Stress”
Bomb the Bass (feat. Fujiya & Miyagi) – “Butterfingers”
Ruído/mm – “Sanfona”
Guizado – “Der Golem”
Teenagers – “Streets of Paris”
TV on the Radio – “Golden Age”
Britney Spears – “Phonography”
Primary 5 – “Lost and Confused”
Cure – “Scream”
Nomo – “Three Shades”
Deerhunter – “Never Stops”
Little Joy – “Keep Me in Mind”
Benji Hughes – “The Mummy”
Cat Power – “I’ve Been Loving You Too Long (To Stop Now)”
Nancy – “Keep Cooler (Born Ruffians Remix)”
Fleet Foxes – “Tiger Mountain Peasant Song”