O Yanescudo deu um trato no tal “We Are Brazil” dando voz aos verdadeiros protagonistas desta nação. Já nasceu clássico.
“There’s an empty space inside my heartv where the weeds take root so now I’ll set you free…”
O penúltimo filme do mestre documentarista recém-falecido Eduardo Coutinho chama-se Um Dia na Vida e não pode ser exibido comercialmente, devido a questão de direitos autorais. O motivo é óbvio: o filme é uma edição de uma hora e meia de dezenove horas de material registrado no Rio de Janeiro entre a manhã do dia 1° e a madrugada do dia 2 de outubro de 2009 em diferentes canais da TV aberta. O resultado é uma colcha de retalhos bizarra e contraditória, o tecido esquizofrênico que mistura família, violência, consumo, obsessão por forma física e religião que constitui o espelho cruel que nossa televisão serve à brasilidade.
Propagandas de brinquedos, cervejas, dietas e remédios, Marca Goldsmith, telenovelas brasileiras e mexicanas, Wagner Montes, câmeras escondidas ou postas em helicópteros, Chaves e o Jornal Nacional, crimes reencenados, Sandra Annenberg, Ana Maria Braga tocando Guitar Hero, uma entrevista com Dr. Rey e outra com Lula, Sônia Abrão, televangélicos de todos os tons, Sílvio Santos dormindo com uma cachorra, panicats, infomerciais e Amaury Júnior – tudo tirado de contexto e dando ao Brasil uma aura de mosaico de bestas mitológicas. Tudo ainda ganha contornos ainda mais surreais quando nos deparamos com reportagens sobre a candidatura do Rio de Janeiro para a Olimpíada de 2016 ou o Massacration tocando com o Falcão fantasiado de faraó em um premiação da MTV.
Com a morte do cineasta no último domingo, o filme foi parar no YouTube – e funciona como uma apresentação à queima-roupa de um Brasil pouco vendido lá fora. É tão hilário quanto desagradável e constrangedor – o que dá uma boa medida do longo caminho que temos pela frente como nação. Assista antes que tirem do ar:
Aí vem um anônimo qualquer e comete isso:
E por falar em churrasco, olha essa pérola que o Pattoli encontrou!
Inacreditável!
Mas… Mas…
Deal with it:
A melhor versão brasileira para uma música gringa que você vai ouvir hoje:
Vi no Não Salvo.
Um restaurante japonês do Rio de Janeiro inventou de fazer umas combinações pouco usuais para hot rolls, veja abaixo:
Galera tá reclamando que o Instagram mudou suas politicas de uso e agora teoricamente pode vender fotos tiradas através do aplicativo. Não é bem assim, mas sempre tem algum brasileiro pra salvar a histeria com humor, como é o caso do CAMBISTAGRAM, veja abaixo: