No começo do ano, o Metrópolis da Cultura me chamou para conversar sobre alguns dos discos mais esperados para 2015 – e eu comento a expectativa em torno dos discos do Radiohead, Lorde, Bixiga 70, Céu e Boogarins.
Aos poucos voltando à rotina…
Elastica – “Connection”
Dumbo Gets Mad – “Future Sun”
Lovin’ Spoonful – “Summer in the City”
Boogarins – “Lucifernandis”
Ariel Pink’s Haunted Graffiti – “Only In My Dreams”
Washed Out – “All I Know (Moby Remix)”
Banda do Mar – “Hey Nana”
Mombojó + Céu – “Diz o Leão”
Nicolas Jaar – “Keep Me There”
Max Frost – “Sunday Driving”
Tops – “Way To Be Loved”
Tiê – “A Noite”
Taylor Swift – “New Romantics”
Calvin Harris + Haim – “Pray To God”
Mark Ronson + Kevin Parker – “Daffodils”
Sants + Estranho + El Mandarim – “Madruga”
Aphex Twin – “180db_”
Vem aqui.
Banda do Mar – “Mais Ninguém”
Ian Ramil – “Zero e Um”
O Terno – “Desaparecido”
Boogarins – “Despreocupar”
Céu – “Mil e Uma Noites de Amor”
Munk + Lizzie Paige – “Deceiver”
Flight Facilities – “Waking Bliss”
Lana Del Rey – “Brooklyn Baby (Strip Club Bootleg)”
Metronomy – “The Upsetter (Mogwai Remix)”
Teen Daze – “Reykjavik January 2015”
Chromatics – “The River”
Frank Ocean – “Memrise”
Jean-Luc Ponty – “Computer Incantations for World Peace”
Twin Shadow – “Turn Me Up”
Tourist – “Wait”
Prepare-se, o frio vem aí.
Hail Social – “Anna Belle”
Angel Olsen – “Dance Slow Decades”
O Terno – “O Cinza”
Boogarins – “Doce”
Velvet Underground – “Ocean”
Procol Harum – “A Whiter Shade Of Pale”
Ty Segall – “Goodbye Bread”
Lana Del Rey – “Sad Girl”
Secos e Molhados – “Amor”
João Bosco – “Cobra Criada”
Marcos Valle – “Os Ossos do Barão”
Of Montreal – “Amphibian Days”
Pavement – “We Are Underused”
Fleetwood Mac – “Walk a Thin Line”
Courtney Barnett – “Lance Jr”
Rolling Stones – “Coming Down Again”
Vamos acelerando…
Fabulous Counts – “Jan Jan”
Banda do Mar – “Mais Ninguém”
O Terno – “O Cinza”
Boogarins – “Despreocupar”
Romulo Fróes – “Ó”
Redinho – “Playing with Fire”
Lewis – “I Thought The World of You”
Merely – “Forever”
Sebastien Tellier – “Aller Vers Le Soleil (Hercules & Love Affair Remix)”
Jungle – “The Heat”
The Acid – “Fame”
Prince Innocence – “Cold”
Hotlane – “Whenever”
Saint Pepsi – “Fiona Coyne”
Sinkane – “Hold Tight”
Além de passar pelo festival Primavera, na Espanha, os goianos Boogarins também fizeram outras apresentações no velho continente, como esta no Parc de la Ciutadella, em Barcelona, no primeiro dia deste mês.
E a banda fica cada vez melhor ao vivo…
E além disso ainda tem Lumineers, Pond, Boogarins e outras atrações: é o festival do Lucio que pouco a pouco torna-se mais vigoroso. O Popload Festival acontece no último fim de semana de novembro deste ano e os ingressos já estão à venda (saiba mais no site do evento).
Eu prometi, então elas seguem aí!
Silva – “Entardecer”
Bonifrate – “Horizonte Mudo”
Unknown Mortal Orchestra – “So Good at Being in Trouble”
Gilberto Gil – “Back in Bahia”
Dom L – “Chips (Controla ou Te Controlam)”
Criolo – “Duas de Cinco”
De Leve – “Largado”
Boogarins – “Doce”
Walter Franco – “Feito Gente”
Velvet Underground – “The Gift”
Strokes – “Welcom to Japan”
Rita Lee – “Lança Perfume”
Metronomy – “I’m Aquarius”
Major Lazer + Amber Coffman – “Get Free”
Vocês viram, né?
Foi bonito: Boogarins, Single Parents, Rodrigo Amarante, Black Drawing Chalks, Móveis Coloniais de Acaju e Caetano Veloso frequentarão os palcos do melhor festival que eu já fui, que acontece no final de maio, em Barcelona. Bonito um front generoso que não peca por favorecer um recorte específico da música brasileira (forçando, daria pra falar em indie-MPB, mas isso nem é um gênero como descarta os Móveis, os Single Parents e os Chalks).
E numa edição com uma escalação memorável – que pode não pecar por ter grandes headliners, mas isso um “problema” mais da indústria e das transformações do mercado que do festival em si (são poucos eventos que conseguem emplacar nomes com grande peso na segunda década do século 21).
Mas tire Arcade Fire, Queens of the Stone Age, Pixies, Nine Inch Nails (oi Lollapalooza Brasil), National, e o Kendrick Lamar da equação e imagine apenas shows de bandas como (ainda seguindo a ordem do cartaz) Neutral Milk Hotel, Disclosure, St. Vincent, Metronomy, Chvchers, Slowdive (!!! – aliás, o !!! também, perdoem-me a infâmia), Darkside, Dr. John, Haim, John Grant, Slint (!!! de novo), Mogwai, Television e Godspeed You! Black Emperor… Bandas se viessem para cá em palcos de médio porte por preços mais decentes (mais de cem dinheiros num show é algo bem pesado pro bolso, ponham na ponta do lápis), não nos obrigariam a cogitar viajar para ir a um festival na Europa ou nos Estados Unidos. E é aí que a música ganha um contrapeso considerável, ao notarmos, além dos shows, a forma como o público destes países é tratado em eventos do tipo. Talvez por isso seja bom vermos como as coisas funcionam em países que já tiveram a era do desbunde consumista que estamos vivendo para entender no que realmente vale pagar. Vai lá, assiste um monte de shows de bandas que quando vierem pra cá vão chegar custando uma bica – e, como você já viu o show, não precisa pagar pra ir.
Eu ainda não sei se vou, mas se você realmente cogitou, faça as contas e boa viagem.
E ficam duas questões no ar: o Caetano vai tocar o Transa na íntegra (como será que surgiu esse boato?)? E será que o Primavera tá querendo vir pro Brasil?
Abaixo, as bandas brasileiras que irão para essa edição do festival: