No meu programa de entrevistas Bom Saber converso com a jornalista, atriz e diretora Maria Clara Parente que está às vésperas de lançar seu documentário em três partes Regenerar, que traça um paralelo entre a crise climática e a modernidade colonial a partir de três ângulos, morte, sonho e vida. Com entrevistas com nomes como Bayo Akomolafe, Tainá de Paula, Sidarta Ribeiro, Aza Njeri, Aline Matulja, Márcia Kambeba, entre outros, o filme, que está passando em festivais e deve estrear em São Paulo em outubro, conecta as respostas para este problema às culturas ancestrais abordadas pela diretora. Maria Clara também aproveitou o período pandêmico para deixar aflorar sua veia poética e lançou os livros Empurrar o Chão e Nas Frestas das Fendas neste período.
Inaugurando a nova temporada do meu programa de entrevistas Bom Saber em grande estilo, com a presença do mestre Guto Lacaz. Um dos grandes artistas plásticos brasileiros, Guto mistura arte e ciência em suas obras, que acontecem no papel ou em performances memoráveis. Conversei com o Guto sobre arte, cultura e criatividade, além de falar sobre seus projetos recentes, incluindo uma homenagem a um de seus grandes ídolos, Santos Dumont.
Na centésima edição do meu programa de entrevistas, convidei a Luiza Voll, da Contente, para falar sobre o papel do trabalho em nossas vidas – tanto à luz deste momento pós-pandêmico que ainda atravessamos quanto a partir das cobranças que a sociedade conectada impõe, tema de uma das iniciativas de sua empresa, #otrabalhoqueagentequer. Conversamos sobre como essa mudança do trabalho impacta em nossa rotina não apenas do ponto de vista prático, mas também afetivo e emocional, nos obrigando a repensar nossas rotinas para além das nossas agendas.
No meu programa de entrevistas do meu canal no YouTube puxei um papo com a Nathalia Lavigne, crítica e curadora de arte, para falar sobre como o mundo das artes plásticas e visuais tem atravessado esse período pandêmico e falamos desde como processos da arte digital e da visão decolonial da história da arte foi acelerado em detrimento desta fase, além de conversar sobre o papel do curador neste novo cenário. Ela conta também como atravessou este período, mudando para a Alemanha durante a pandemia para encontrar museus e galerias fechadas e como a experiência pessoal afetou sua visão da área.
Resolvi falar de cinema no meu programa de entrevistas Bom Saber, mas não especificamente de filmes, produções, clássicos e lançamentos, mas do ambiente da sala de cinema e como ele vem se transformando – mesmo antes da tragédia pandêmica – e para isso convidei a curadora do Cineclube Cortina, Letícia Santinon, para falar sobre hábitos do público, a ameaça do streaming, o conceito de cineclube, a diferença entre curadoria e programação e também de seu trabalho à frente do Cortina, além de falar de sua trajetória no audiovisual e uma novidade que ela apresenta em primeira mão neste papo.
Mais um programa sobre saúde mental – e dessa vez chamei a Amanda Ramalho, que já toca há anos o Esquizofrenoias, para falar sobre o tema de um filhote de seu podcast, criado um ano após ela ter sido diagnosticada como pertencente ao espectro autista. Em seu novo programa, Amanda no Espectro, que estreia no dia 24 deste mês, ela fala sobre a sua experiência com essa descoberta e chama uma série de convidados para falar sobre o que é o autismo e como o que conhecíamos sobre o tema era apenas uma visão estereotipada e caricatural de algo que muitas pessoas têm e sequer sabem, como aconteceu com ela mesma.
Acompanhe o Esquizofrenoias aqui.
Demorou mas finalmente retomo as atividades com meu programa de entrevistas Bom Saber, que estava parado desde o ano passado, e volto com uma entrevistada que venho tentando conversar há um bom tempo: Verônica Oliveira era empregada doméstica e influenciadora digital antes da pandemia se abater sobre nós, há três anos, e passou a ter uma importância ainda maior quando entramos em quarentena e tivemos que lidar com a realidade deste trabalho que é descendente da escravidão e que não existe com tanta naturalidade quanto no Brasil. Ela fala sobre os preconceitos sofridas como faxineira e a recente consciência de classe que vem surgindo nesta categoria, em que seu trabalho como influenciadora acabou exercendo uma importância considerável. Neste período ela apenas consolidou sua presença online (seja no Twitter ou no Instagram) como lançou até um livro contando sobre sua trajetória.
Em mais uma edição do meu programa de entrevistas, desta vez converso com a gaúcha Duda Bolche, que mora no Uruguai e trabalha com relações internacionais – e puxei-a para conversar sobre a ascensão das forças progressistas que está acontecendo na América Latina nos últimos anos muito por conta da hegemonia de extrema-direita que assola o planeta há mais de cinco anos. Falamos especificamente sobre a situação na América Latina à luz dos acontecimentos recentes na Bolívia, na Argentina e no Chile, sem deixar de falar no Brasil, que pode estar virando essa página neoliberal de sua história nestas eleições.
A entrevista desta semana é com a psicanalista Ana Suy, que, como muitos de sua área durante a pandemia, conseguiu uma visibilidade maior para o seu trabalho graças à forma como vem contextualizando os traumas que estamos atravessando neste período (sejam eles ligados à Covid-19 ou não) e como temos nos relacionados uns com os outros neste período. Também converso com ela sobre o livro que ela lançou no começo do ano (A gente mira no amor e acerta na solidão) e sobre o próximo trabalho que deve lançar no início do ano que vem.
A convidada desta semana do meu programa de entrevistas é jornalista e já cobria saúde antes de sermos assolados pela pandemia do coronavírus. Na linha de frente desta guerra a que fomos submetidos – tanto biológica quanto de informação -, ela logo deparou-se com uma série de patifarias e absurdos que se vendiam com cura para a nova doença e o charlatanismo, que escalou ao nível federal, transformou o Brasil no país referência no que diz respeito aos remédios falsos contra a Covid-19, especificamente a cloroquina e a invermectina. Foi a deixa para que ela se unisse a Flavio Emery para escrever um livro sobre a farsa destas drogas de araque. Cloroquination: Como o Brasil se tornou o país da cloroquina e de outras falsas curas para a covid-19 já está em pré-venda e conversei com ela sobre o processo de escrever um livro sobre este assunto enquanto cobria o próprio assunto e o estrago que essas mentiras fizeram ao país.