Miles mandou avisar

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Teo Macero, o mestre editor que ajudou Miles Davis a compor uma de suas obras-primas, avisou à gravadora Columbia em um memorando que seu clássico elétrico chamaria-se Bitches Brew.

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Vi no Boing Boing.

Alan “Coringa” Moore

Incrível esse retrato que o ilustrador James Zark fez do Alan Moore inspirado no Coringa de Brian Bolland, da Piada Mortal, escrita por Moore.

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Vi no Boing Boing.

…e ainda tem o Ebola vindo aí!

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Vi no Boing Boing.

Há nove anos, começava Lost – que poderia ter sido bem diferente

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No dia 22 de setembro de 2004, há nove anos, Lost estreava nos Estados Unidos. Em pouco tempo mobilizava uma pequena mas fiel audiência em frente à TV que, em alguns meses, se tornaria uma comunidade global online graças à internet. A saga dos passageiros do vôo 815 da Oceanic se expandiu de formas inusitadas, tanto dentro quanto fora do seriado – se por um lado explorava os limites do what-the-fuck com personagens impagáveis e premissas surreais (urso polar nos trópicos? Monstro de fumaça? Os outros?), por outro antecipava a fusão da TV com a internet reunindo pessoas para assistir episódios ao vivo em todo planeta, levando para a ficção algo que só existia em eventos esportivos ou em notícias ao vivo.

A história de como o seriado foi aprovado e como foi desenvolvido nos bastidores é uma saga paralela e os fãs bem se lembram das histórias em que a emissora norte-americana ABC questionava os rumos que Lost tomava. Isso aconteceu desde o início, quando a série recebeu o sinal verde para ter seu piloto filmado. Enquanto o primeiro episódio era produzido, Damon Lindelof e J.J. Abrams acharam melhor responder às dúvidas que o episódio levantaria num guia da série que talvez reconfortasse o canal.

O Boing Boing disponibilizou na semana passada um PDF que mostrava que os rumos da série podiam ser bem diferentes caso a ABC fosse rígida em relação ao futuro do seriado. O documento (reproduzido abaixo) explica que tudo na série teria explicação científica, que o monstro que fazia barulho no primeiro episódio seria descartado logo a seguir, que não haveria grandes mistérios nem mitologia na série, que seria baseada principalmente em seus personagens, e que Lost seria uma espécie de “Melrose primitiva” não sendo necessário acompanhar todos os episódios para entender a história principal, apresentada em vários contos autocontidos em episódios específicos.

Como sabemos, um tremendo papo furado. O SlashFilm procurou o Lindelof para saber o que era tudo aquilo e ele explicou que o documento era uma tentativa de acalmar a ABC sobre a possibilidade de Lost repetir a fórmula de Alias, a série anterior de J.J. Abrams, que, seus executivos temiam, vinha perdendo audiência por ser considerada muito específica de um gênero só. Queriam uma série mais ampla. Por isso a ênfase que a série teria um tom específico dependendo do personagem abordado – podia ser um seriado de médicos ou de guerra ou policial de acordo com o protagonista de cada episódio (o que realmente aconteceu nos primeiros anos). O documento, no entanto, não seria seguido à risca e Abrams e Lindelof contrataram os roteiristas Javier Grillo-Marxuach, Paul Dini, Jennifer Johnson e Christian Taylor para criar pequenas histórias que nunca seriam usadas na série e que serviam apenas como iscas pra ABC morder – e morderam histórias como um bunker nazista, a orelha do labrador com uma mordida de gente, um plano de Locke, um eclipse, uma fruta proibida, felinos predadores e estranhos casulos.

Vale a leitura (logo abaixo, em inglês), especialmente se você era fã da série.

 

Duna sem palavras

Rob Beschizza resolveu por em prática um dica sugerida por John Waters (“Por quê só fazem remakes de filmes bons? Por quê não tentam consertar filmes ruins?” – algo nesse naipe) e resolveu retrabalhar um dos piores filmes de David Lynch, sua bisonha adaptação para o filme Duna. Sua premissa? Tirar os diálogos do filme. Todos. O resultado, que não dá pra embedar no post, é uma espécie de Moebius steampunk, um Cronenberg rococó, um Jodorowski felliniano, dirigido por um sueco com poucos amigos, e a primeira cena do filme pode ser assistida abaixo.

TENSO.

Robert Anton WIlson e o racionalismo irracional

E o Boing Boing nos lembra que fazem cinco anos que uma das melhores cabeças do século 20 parou de funcionar. E como o blog, cito um trecho da Wikipedia para falar da importância de RAW:

Wilson also criticized scientific types with overly rigid belief systems, equating them with religious fundamentalists in their fanaticism. In a 1988 interview, when asked about his newly-published book The New Inquisition: Irrational Rationalism and the Citadel of Science, Wilson commented:

“I coined the term irrational rationalism because those people claim to be rationalists, but they’re governed by such a heavy body of taboos. They’re so fearful, and so hostile, and so narrow, and frightened, and uptight and dogmatic… I wrote this book because I got tired satirizing fundamentalist Christianity… I decided to satirize fundamentalist materialism for a change, because the two are equally comical… The materialist fundamentalists are funnier than the Christian fundamentalists, because they think they’re rational! …They’re never skeptical about anything except the things they have a prejudice against. None of them ever says anything skeptical about the AMA, or about anything in establishment science or any entrenched dogma. They’re only skeptical about new ideas that frighten them. They’re actually dogmatically committed to what they were taught when they were in college…”

Não custa lembrar que A Nova Inquisição é um dos poucos livros dele publicado no Brasil, ao lado do incrível Gatilho Cósmico, um livro incrível. Mas sua obra-prima, a Trilogia Iluminatti, continua inédita no Brasil. Que lacuna!

Prenderam o Batman!

Ou O Legado de Kickass. Não tá fácil:

A man dressed as Batman was arrested on Wednesday after police in a small Michigan town found him hanging off the side of a building and carrying concealed weapons including a baton and a can of chemical irritant spray.

Police in Petoskey, in northwest Michigan, received a call reporting that a man dressed as Batman, a comic book hero and the subject of a number of blockbuster movies, was on the roof of a building in the center of the town of about 6,000 people.

Officers found Mark Wayne Williams, 31, hanging off the western wall of the building. They pulled him back onto the roof and found he was carrying the baton, spray and a pair of lead-lined gloves.
Williams was charged with several counts of carrying concealed weapons, one count of carrying a gas-ejecting weapon and another count of creating a disturbance, said John Calabrese, public safety chief in Petoskey.

“He really didn’t offer us any explanation,” Calabrese said when asked why Williams was in costume. “Our officers did not interrogate him at any length.”

Via Boing Boing.

Osama bin Laden e a maconha

By various reports, we are now learning that marijuana grew along the outside walls of Osama bin Laden’s compound in Abbottabad, Pakistan. Was the Al Qaeda mastermind a stoner? He and his buds were said to have “bought a lot of food,” and frequently placed bulk orders for Coke and Pepsi with a local grocer— so there’s that. And, those glazed and distant eyes. But I doubt it: if ever there were a persona more harsh than mellow, it was this fellow.

Via Boing Boing.

Porque não se deve jogar um tijolo numa máquina de lavar

No futuro, as associações protetoras dos direitos das máquinas irão se horrorizar do fato de nos divertirmos com vídeos assim. Aliás, bate uma certa tristeza, na real 😛 Em todo caso, não tentem isso em casa – pode ser pior. Vi no Boing Boing.

Disney + Marvel

Sinistro esse mashup feito pelo T Campbell e pelo John Waltrip. Clica pra ver maior. Peguei numa dica velha do Boing Boing.