Nessa sexta, em Campinas

onde-pulsa

Participo do debate de abertura do festival Onde Pulsa Nova Música, que começa nessa sexta-feira, em Campinas. É um papo sobre blogs e música independente em que falo ao lado do Leandro Filippi, (do Rocknbeats), Marcelo Costa (do Scream & Yell), Héctor “Zazá” Vega (do Café in Sônia) e do Daniel Perondi (do programa Mais Caminhos), que acontece a partir das 20h na Oca (mais informações aqui). A entrada é gratuita.

Link – 12 de março de 2012

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Blogar à noite? Agora sim!

Via Reddit.

E por falar no Tom do MySpace…

…seu primeiro amigo, lembra dele? Publicamos um texto dele no Link dessa semana sobre plataformas e audiências, a partir da decisão do Kevin Rose, o inventor do Digg, em redirecionar seu domínio para sua página no Google +, abandonando seu blog. Um trecho:

Onde manter hospedado seu conteúdo é questão complicada. Quando blogar começou a virar uma atividade séria e o pessoal da internet percebeu que poderia cativar seu próprio público, eles naturalmente supuseram que seria importante ser o dono do seu próprio domínio, controlar sua lista de distribuição, manter os links que dão acesso ao seu conteúdo, ou seja, controlar o próprio destino.

Mais uma vez, a questão não interessa apenas aos blogueiros. Trata-se da presença na web de maneira geral. Lembre dos comerciais de TV promovendo palavras-chave da AOL. Será que as marcas teriam agido melhor se promovessem seus próprios sites? E quanto aos músicos que usaram o MySpace como seu único site? As bandas começaram a usar o MySpace em conjunto com seus próprios sites, mas um número cada vez maior delas descobriu que manter um site próprio exigia muito trabalho, e acabaram fechando estas páginas. Até os grandes artistas da música passaram a imprimir a URL de suas páginas do MySpace (e não o endereço de seus sites pessoais) nos encartes de seus CDs. Se visitarmos hoje estes endereços do MySpace, veremos que eles parecem cidades-fantasma. E quanto aos canais do YouTube? Será possível imaginar um dia em que o YouTube não seja mais o melhor lugar para encontrar vídeos?

Uma outra forma de fazer a pergunta, talvez mais clara e melhor, seria a seguinte: será que um criador de conteúdo deve procurar seu público ou o melhor é esperar que o público venha a ele?

O artigo inteiro tá aqui.

4:20

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Blogodependente

A Flávia avisa: um dos melhores quadros do humor português sobre a internet voltou ao YouTube.

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Encíclica Papal

Thurston Moore, blogueiro

Iggy & The Stooges “Raw Power” is still my favorite classic record these days. I had been aware of Stooges music after first seeing pictures of Iggy painted silver and walking on the hands of the audience, chipped teeth and snarling. It was obviously taking what I was liking about rock freakishness and putting it into real action. The drama of Bowie and glam seemed all at once tame after seeing this image. I searched out the LPs I could find which were the first two and they were certainly monolithic and numbing. Especially in context of what was happening in the rock scene at that time – be it Emerson , Lake and Palmer or Helen Reddy. Only Alice Cooper seemed relative but even that group had a safety net of theatre that the Stooges seemed to incinerate with sheer wickedness. I had heard that a new Stooges record was to be released and that Bowie produced it and Iggy had changed his last name to “Popp” and this was all too exciting. Of course I had absolutely no one to share this excitement with. I happened upon Raw Power after seeing it in the department store I would go to to look at records. Buying records was a privelege as they cost money and as a young teenager in the early 70s money wasn’t exactly plentiful. But I did buy Raw Power. I knew I had to. The cover with Iggy bare chested, in silver lamé trousers staring off into some rock n roll psycho void had me in a heartbeat. And the back cover with the various photos of the band in glam anxious repose were all the invitation I need to the future. To top it all off there were the electric song titles. ‘Search and Destroy’, ‘Gimme Danger’, ‘Penetration”. ‘Shake Appeal’, ‘You’re Pretty Face Is Going To Hell’. On the shrink wrap was a sticker that had the LP title on it in dripping Munsters lettering. It was all too much. And the record from beginning to end was a masterpiece. It took the howling thud of the first two LPs and zapped it with some new found fire. The lead guitarist was James Williamson, not on the previous LPs, and his licks were so sizzling and treble piercing that I thought they would sonically slice my soul open. The lyrics “look out honey cuz I’m using technology…” in one snarl decimated everything around them. A lot of it was due to the delivery of Iggy’s vocal – it was as if the flaming voice of rock n roll had found it’s Rosemary’s Baby to deliver us from nowheresville. And by God, it did.

É isso aí: Thurston tá blogando. Já falou de disco solo novo, jogou umas fotos velhas, comentou de uma colaboração com a Yoko e desenterrou uns poemas que fez quando era adolescente. Pouca coisa – o maior post é este comentário sobre o Raw Power, dos Stooges, que eu colei aí em cima. Quero ver colocar músicas próprias pra download – ou abrir o processo de gravação do disco novo, sei lá.