Vida Fodona #311: Feliz 2012!

Alguém tá precisando de trilha sonora pras primeiras horas do ano?

Foster the People – “Pumped Up Kicks”
Bo$$ in Drama – “Disco Karma”
Charlotte Gainsbourg + Beck – “Paradisco”
Cure – “Close to Me”
Domenico Lancelotti – “Cine Privê”
Givers – “Up Up Up”
Spoon – “I Turn My Camera On”
Friends – “I’m His Girl”
Mayer Hawthorne – “A Long Time ”
Holy Ghost – “Wait & See”
Toro Y Moi – “New Beat”
Lana Del Rey – “Kinda Outta Luck”
Mark Ronson + Amy Winehouse – “Valerie”
Maroon 5 + Christina Aguillera – “Moves Like Jagger”
Rapture – “How Deep is Your Love?”
Peter Bjorn & John – “Second Chance”
Pulp – “Common People”
Metronomy – “The Look”
Cut Copy – “Take Me Over”
War – “Low Rider”
Kenny Rogers & The First Edition – “Just Dropped In”
Creedence Clearwater Revival – “Looking Out My Back Door”
Tennishero – “Midnight Love”
Chromeo – “When The Night Falls (Sammy Saxy Bananas Remix)”
Foster the People – “Call It What You Want”
Metronomy – “The Bay”
Neon Indian – “Polish Girl”
Shawn Lee’s Ping Pong Orchestra + Curumin – “Não Vacila”
Tim Maia – “O Trem (Parte 1)”
Rodrigo Ogi & StereoDubs – “Talarico”
Criolo – “Bogotá”
Bixiga 70 – “Dub de Malaika (Afro Dub)”
Mallu Magalhães – “Shine Yellow (Deeplick Remix)”
Beastie Boys + Santigold – “Don’t Play No Games That I Can’t Win”
Juliana R. – “Dry These Tears”
Smash Mouth – “Walking in the Sun”

2012 vai ser melhor ainda!

Vinteonze: Tudo é maravilhoso e ninguém tá feliz

Que maravilha de programa: Arnaldo e Mini baixaram em SP e foram convocados a participar do penúltimo Vinteonze, ao som do disco do Bixiga 70. Então falamos do CD novo da Gal, da teoria do coautor, de um processo pessoal analítico de cultura, do desenho do Mundinho Animal, dum tio-avô racista, do hype um ano depois, de aprender a ceder, da lei mais psicodélica do Brasil, do clichê do filme de zumbi, de como o Melancolia e o Árvore da Vida se ajudaram mutuamente, do algoritmo do Google e do Facebook, do gosto como identidade, do Yorkshire morto e de Kin Jong-Il, de como Vitinho Sou Foda já é um has-been, da Comedy Central no Brasil, do próximo Messias, do disco de covers do Walverdes, da publicidade no útero, de ter filho só depois da Copa, da estréia de Arnaldo na direção, de smart-ass content, dos Sopranos da Idade Média, de conviver bem com a opinião alheia e de conclusões semelhantes sobre o Liberdade do Franzen.


Ronaldo Evangelista & Alexandre Matias – “Vinteonze #0031“ (MP3)

Bruno Morais + Bixiga 70

Bruno relança seu Vontade Superstar em vinil e aproveita para lançar dois novos singles, sendo um deles a versão para “Sorriso Dela”, de Roberto e Erasmo (alguma relação com o Toque Dela, do Camelo?) gravada com o Bixiga 70. Sente só:

Q-Tip, Prince Paul, Criolo e Bixiga 70 na programação do Batuque 2011

Realizado no Sesc Santo André sempre no início de dezembro, o Batuque é o novo nome festival que até há dois anos se chamava de Indie Hip Hop e que havia varado os anos 00 trazendo alguns dos principais nomes do rap underground dos EUA para São Paulo, além de consagrar toda a geração do hip hop brasileiro pós-Racionais. Em sua nova versão, o festival inclui elementos afro em seus ingredientes e ano passado trouxe um dos filhos de Fela Kuti, o Femi, que já havia tocado em São Paulo num Free Jazz, e que se apresentou na mesma noite que viu shows do Kiko Dinucci, da Anelis Assumpção, do Maquinado, do Takara e do Elo da Corrente. E pra edição desse ano, o produtor Daniel Ganjaman já antecipou, via Twitter, que o festival recebe, além de duas das principais revelações nacionais do ano (o próprio Criolo que Ganja produziu e o grupo Bixiga 70), dois dos principais nomes da história do rap: o MC Q-Tip, que fez fama no A Tribe Called Quest, e o DJ Prince Paul, produtor do De La Soul.

Nada mal…

E o disco do Bixiga 70, já baixou?

Tá inteirinho pra download no site deles, pega lá.

Vinteonze: Tema perene

Um Vinteonze diurno, gravado a seco, em que falamos sobre um lugar construído nos anos 30, como é o Studio RJ, alguns picos de popularidade, o sensor de humor do Domenico, um encontro com Jeff Mangum, a primeira vez no Circo Voador, um filho de Nova Jérsei, a regra dos três, o micróbio do samba, Cidadão Instigado com Fagner, David Gilmour pós-punk, versões originais de músicas que ficaram mais conhecidas depois, muito conviviência, A Bad Donato ao vivo, Flavor Flav no baixo, um show sem registro em vídeo, o momento-reverência, Casa das Caldeiras e Sesc Belénzinho, Davi Moraes na bateria, um quê de Odair José, um cara cantando seus próprios fantasmas, Junio Barreto e Otto, o museu mais antigo de fliperama que existe, Lapa x Augusta e lembranças da festa Lebowski, da Trabalho Sujo + Veneno na Trackers e da festa Fela. Tudo isso ao som de um disco da Françoise Hardy e do EP do Bixiga.


Ronaldo Evangelista & Alexandre Matias – “Vinteonze #0024“ (MP3)

Festa Fela e Radiola Urbana

E nesse sábado tem a festa Fela, a já tradicional celebração mundial pelo aniversário do pai do afro beat, Fela Kuti. A festa é tocada pelo broder Ramiro, que acaba de recauchutar o Radiola Urbana, e esse ano consagra o aniversário de existência da banda Bixiga 70, que fez seu primeiro show exatamente há um ano, na Festa Fela do ano passado, quando ainda se chamavam “Malaika”. Eu filmei uns trechos daquela noite:

Na festa de sábado, que acontece no estúdio Emme e tem discotecagens do Ramiro, do MZK e de outros bambas, pegando pesado no afro beat, o Bixiga aproveita para antecipar o lançamento de seu primeiro disco, que acontece daqui um mês, lançando o compacto (em vinil) da música “Tema de Malaika”.

Quem vai?

Roberta avisa…

Nessa quinta-feira tem Bixiga 70, a banda de afro beat do Maurício (ex-Malaika), ao vivo no programa dela, na Rádio Cultura. Recomendo muito.

E a Roberta manda bem no vídeo, dizaê… Demorou pra ela ir pra TV, hein!

“Vaidade todo mundo tem / Quem disser que não tem vaidade / Vaidade tem”

A ex-Malaika, primeira banda de afro beat de São Paulo, mudou de nome para Bixiga 70 e já está incorporando afrobrasilidades pesadas em seu repertório, conta o Ronaldo. E começaram incluindo a cabeçuda “Desengano da Vista” de Pedro Santos, o Sorongo, autor de um dos discos mais raros e cobiçados da história do vinil brasileiro, o lendário Krishnanda, de 1968. Eis o original: