
João Barisbe terminou em grande estilo sua temporada Turismo Inventado no Centro da Terra, quando trouxe músicos que participaram de outras apresentações reunidos em uma mesma pequena orquestra para visitar as canções que apresentou nestas quatro segundas-feiras. O clima desta última noite, que teve lotação esgotada, foi ainda mais suntuosa que os outros concertos e além de reunir Thais Ribeiro, Guizado, Helena Cruz, Filipe Nader, Biel Basile, Beto Angerosa, Gabriel Milliet, Pedro Abujamra e Loreta Colucci, encerrou a leva de shows com sua épica “Cometa Javali’, que funcionou como música-tema da temporada, com a última vocalista elevando ainda mais o volume e o nível de tudo, para deleite do público. Obrigado João, foi maravilhoso!
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Terceira segunda-feira da temporada que João Barisbe está fazendo este mês no Centro da Terra e desta vez seu Turismo Inventado nos conduziu às mesmas canções que apresentou nas duas outras noites – quando foi acompanhado primeiro de sopros e depois por cordas – desta vez puxando o naipe de percussão. E assim, acompanhado de Charles Tixier na bateria, Beto Angerosa nas percussões, Pedro Abujamra no piano e Arthur Decloedt no contrabaixo acústico, João, com seu sax, guiou uma noite de ritmo e pé no chão que quase sempre partia do jazz funk para novos lugares musicais que explorava à entrada ou solo de cada músico no palco. Além destes, João pode contar com dois vocalistas – que também tocaram guitarra em suas participações -, que, mais que conduzir canções, soltaram palavras e textos que, musicados, tornavam-se canções, mas que habitavam mais a prosa poética do que letras de música. Primeiro veio Pedro Pastoriz, conjecturando sobre conexões feitas entre pessoas na terra e no céu (literalmente, a partir de aviões), seguido mais tarde por Sophia Chablau, cuja poesia cantada nos levava a cidades reinventadas em suas rotinas, até finalmente concluir a terceira noite destas apresentações com a épica “Cometa Javali”, que veio pela segunda vez com letra e, como as outras incursões vocais da apresentação, nos induzia à literalidade das descrições para mais uma vez nos soltar no abismo de imaginação e possibilidade, amarrando tudo para a próxima segunda-feira, última noite da temporada, quando o maestro reúne os naipes que trouxe nas primeiras noites em sua própria pequena orquestra. Vai ser imperdível.
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