Beastie Boys no programa do Dave Chapelle, em 2004

E por falar no Chapelle, olha essa participação que os Beastie Boys fizeram no programa dele em 2004 e que não tinha ido pro ar…

Fearne Cotton + Beastie Boys

Mas eu não estou aqui pra brincadeira…

Beastie Kids

James Winters juntou a mulher, os filhos e um amigo para render esse sensacional tributo à memória de Adam Yauch.

Foda.

Link – 14 de maio de 2012

• iPad sem dúvidas • Escolha seu tablet • Seis tablets e suas especificaçõesPara baixar • Trânsito livre sob ameaça • ‘A internet pode virar uma televisão 2.0′  • Brasil na ROFLConImpressão Digital (Alexandre Matias): A obra-prima que não pediu licença ao direito autoralNo Arranque (Filipe Serrano): Preocupação com nova bolha de internet agora afeta o Brasil • Link agora no rádio • Servidor: Câmera Instagram, novo jogo da Rovio, documentário do Megaupload, carro do Google…

Impressão digital #105: Beastie Boys, Paul’s Boutique e direitos autorais

Aproveitei a última notícia antes da morte do MCA para falar, mais uma vez, da importância do Paul’s Boutique, na minha coluna do Link dessa semana

A obra-prima que não pediu licença ao direito autoral
Paul’s Boutique, dos Beastie Boys, não poderia ser feito sob regras atuais

Um dia antes da morte de Adam Yauch, sua banda, os Beastie Boys, foi notificada pelo uso indevido de trechos de duas canções do grupo TroubleFunk. Yauch – também conhecido como MCA – morreu no último dia 4, vítima de um câncer na garganta contra o qual lutava desde o fim de 2009. No dia 3, a empresa que representa os direitos do grupo de funk de Washington, TufAmerica, entrou com uma ação pedindo indenização pelo fato do trio de Nova York ter usado trechos de duas músicas em seus dois primeiros discos.

Um pedaço de “Drop the Bomb” foi utilizado nas faixas “It’s the New Style” e “Hold it Now, Hit It” do primeiro disco dos Beastie Boys, Licensed to Ill, de 1986. Outro trecho da mesma música apareceu no disco seguinte, na faixa “Car Thief”, do álbum Paul’s Boutique, de 1989. O mesmo disco ainda trazia um trecho de outra música do TroubleFunk, “Say What”, na faixa “Shadrach”.

O verbo-chave no centro desta disputa é o neologismo “samplear”. O termo é um anglicismo que vem da palavra “sample” – amostra, em inglês –, mas começou a ser utilizado desta forma depois que a empresa japonesa Akai decidiu categorizar o modelo S900 de seu gravador digital como “sampler”. Com ele, era possível selecionar um trecho de áudio e repeti-lo por várias vezes, tornando possível a utilização de pedaços de músicas para a composição de novas canções. Este tipo de gravador já existia antes do Akai S900, mas foi graças a esse modelo – muito mais barato que seus antecessores – que a prática começou a ser mais difundida.

E os primeiros a utilizar o novo aparelho como instrumento musical foram os órfãos da disco music, que inventaram a música eletrônica como a conhecemos hoje. Depois que a discoteca implodiu no fim dos anos 1970, uma geração de novos fãs perdeu o referencial de onde conseguir novas músicas. E, aos poucos, foram eles mesmos se transformando em compositores, primeiro utilizando toca-discos para reproduzir trechos instrumentais. Foi assim que surgiram as dezenas de subgêneros da música eletrônica, como o techno de Detroit, o house de Chicago, o Miami Bass em Miami, o jungle em Londres, o funk carioca no Rio de Janeiro. Todas estas cenas musicais ficaram deslumbradas com o surgimento do novo aparelho.

Inclusive os de uma nova cena nova-iorquina que, diferentemente de seus parentes citados acima, dava mais ênfase ao vocal do que à base musical. O hip hop surgiu no mesmo momento em que a disco music foi induzida à overdose de exposição pela indústria fonográfica que a criou. Em 1979, o grupo Sugar Hill Gang lançava a música “Rapper’s Delight”, em que um trio de MCs rimava sobre uma base que consistia num loop de um trecho da música “Good Times”, do grupo Chic. Foi o início de uma das manifestações culturais mais influentes das últimas décadas.

Quando o sample surgiu, as bases usadas em discos de vinil deram lugar às bases que usavam o sampler como disparador de trechos. O DJ seguiria como o principal instrumentista do gênero até hoje, mas, no final dos anos 80, houve uma renascença musical criada a partir de artistas que usavam trechos de músicas alheias para compor novas músicas. Mas ninguém foi tão longe quanto os Beastie Boys – especialmente em Paul’s Boutique.

São centenas de trechos de discos, músicas, filmes e programas de TV usados ao longo de suas quinze músicas. O resultado dá a impressão de uma audição esquizofrênica, mas o disco é tão bem costurado que foi chamado de o “Dark Side of the Moon do hip hop”, em referência ao clássico disco do Pink Floyd, pela revista Rolling Stone.

Quando foi lançado, deu origem a uma série de questionamentos em relação a tal prática, que era inédita – os beasties não perguntaram se poderiam fazer, simplesmente foram fazendo. E deram origem a uma obra-prima da música moderna que seria impossível de ser realizada hoje em dia sem que a banda desembolsasse algumas centenas de milhares de dólares para gravar o disco. Mas, sem pedir licença, criaram um dos principais marcos da cultura do remix.

Beastieografia completa

Segura a íntegra deste especial que a MTV americana fez em 1998 sobre a carreira do grupo.

As outras partes seguem abaixo:

 

4:20

Todas as primeiras entradas de Adam Yauch em todas as músicas dos Beastie Boys

Serviço de utilidade pública!

Milla Jovovich + Beastie Boys

Bracin mandou uma carta faz tempo, já joguei uma Alicia Keys com Doors em cima da dele e ele nem tchuns, mas não posso deixar de passar a oportunidade de mandar essa aqui…

O setlist do show dos Beastie Boys em São Paulo, em 1995

Vi alguém postando no Facebook, não lembro quem foi. Flávia postou no Facebook, muito foda.

Que show! I was there.