Será que o Radiohead vem aí…?

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Grupo lança trilha sonora de um documentário da BBC em meio a boatos da vinda ao Brasil. Falei sobre isso no meu blog no UOL.

Começou: os boatos sobre uma turnê sul-americana do Radiohead deixaram de ser meras divagações para ganhar um corpo um pouco mais sólido quando o jornalista Lucio Ribeiro anunciou em seu site Popload que a banda estaria planejando uma passagem pelo Brasil em abril do ano que vem, quando faria três shows no país. A especulação acontece quando a banda lança uma versão retrabalhada de uma de suas músicas recentes para continuação da minissérie da BBC Blue Planet. A nova versão foi gravada ao lado do maestro Hans Zimmer, mais conhecido pelas trilhas sonoras que compôs para os filmes de Christopher Nolan, e da BBC Concert Orchestra e recria “Bloom”, lançada no disco The King of Limbs, de 2011, originalmente inspirada pela série Blue Planet original. Eis a nova versão, rebatizada de “(Ocean) Bloom”:

https://www.youtube.com/watch?v=C_ntp2tK0eE

Compare com a versão original:

Em material de divulgação da faixa, Thom Yorke explica que a canção “meio que entrou em meu inconsciente. Comecei a sonhar bastante com essas criaturas”, explica o vocalista da banda no vídeo abaixo (em inglês, sem legendas).

O site Vox também conversou com o Radiohead e com o maestro sobre o processo de transformação da faixa original em trilha sonora (também em inglês sem legendas).

E assim ficou a música retrabalhada no trailer da nova temporada da série, que também foi narrada pelo naturalista inglês David Attenborough, conhecido pela série Life, também produzida pela BBC:

Em outra notícia relacionada ao Radiohead, o vocalista da banda, Thom Yorke, anunciou o lançamento da versão física de seu segundo disco solo, Tomorrow’s Modern Boxes, de 2014, lançado originalmente apenas em formato digital. O disco deve chegar às lojas nas versões CD e vinil no início de dezembro e também chegará às plataformas de streaming. O vocalista aproveitou o anúncio do lançamento para falar das três datas que fará solo nos Estados Unidos em dezembro deste ano, quando toca em Los Angeles (no dia 12), em Oakland (dia 14) e no festival Day for Night, em Houston (dia 17).

Lorde ♥ Phil Collins

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Em sua recente visita à BBC, nossa querida Lorde colocou em prática seu apreço por Phil Collins, resgatando um clássico dos anos 80 para este século – sua versão de “In the Air Tonight”, talvez a música mais emblemática do ex-baterista do Genesis, já é uma das melhores versões deste ano. Que vocalista!

Amaldiçoado como ícone da prepotência yuppie graças à dobradinha livro/filme Psicopata Americano, Phil Collins é uma das obsessões da cantora e compositora neozelandesa, que declarou recentemente inspirar-se no hitmaker em entrevista ao podcast WTF, do jornalista norte-americano Marc Maron (a parte do Phil Collins é lá pelo minuto 56, mas vale ouvir todo o papo, ela é demais). Lorde também gravou uma versão ao vivo para sua excelente “Green Light”, a faixa que apresentou seu ótimo disco mais recente.

Radiohead e Hans Zimmer juntos

Thom Yorke e Jonny Greenwood, do Radiohead

Thom Yorke e Jonny Greenwood, do Radiohead

Radiohead, o grupo mais importante do mundo hoje, se une ao trilheiro dos filmes de Christopher Nolan, Hans Zimmer, para fazer a trilha sonora de um especial da BBC – comento sobre isso no meu blog no UOL.

“Bloom”, uma das músicas mais densas do penúltimo disco do grupo inglês Radiohead, King of Limbs, está sendo regravada para o programa Blue Planet II, da emissora britânica BBC, ao lado do alemão Hans Zimmer, um dos principais compositores de trilhas sonoras atualmente. O grupo e o compositor recriam a música ao lado da BBC Concert Orchestra nos estúdios londrinos AIR e a nova versão, rebatizada de “(Ocean) Bloom” será revelada ao público no dia 27 deste mês. É a primeira vez que ambos trabalham juntos.

O vocalista do Radiohead, Thom Yorke, explicou, em comunicado oficial, que a faixa original do Radiohead foi inspirada na primeira versão da série Blue Planet, lançada em 2001, que retrata a vida animal in natura.: “Por isso é ótimo poder fechar o ciclo com a música e imaginá-la para esta incrível e marcante sequência. Hans é um compositor prodigioso que passeia por vários gêneros musicais, então foi libertador para nós trabalharmos com alguém tão talentoso e ver como ele teceu juntos o som da série e a canção”.

“‘Bloom’ parece ter sido escrita antes de seu tempo uma vez que ela reflete lindamente as formas de vida e paisagens marinhas impressionantes, às quais os espectadores são apresentados em Blue Planet II”, completou o compositor alemão, autor de trilhas dos filmes de Christopher Nolan (como a trilogia Batman, Inception e o recente Dunkirk). “Trabalhar com Thom, Jonny e os rapazes tem sido uma diversão maravilhosa e tem me dado uma visão interessante do mundo musical deles”, concluiu.

A série deve ser exibida no Brasil no ano que vem pelo canal Discovery e a versão original de “Bloom” vem abaixo:

Uma centena comédia

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BBC escolhe as 100 melhores comédias da história do cinema – e eu reproduzi a lista com os títulos em português (e algumas cenas hilárias) no meu blog no UOL.

Senta que lá vem lista! A emissora britânica BBC resolveu fazer uma enquete com críticos de cinema de todo o mundo para descobrir quais são as cem comédias mais importantes de todos os tempos e o resultado é uma lista respeitável e, claro, controversa. Afinal de contas, infelizmente comédias são itens raros em listas de melhores filmes de todos os tempos, basicamente por serem desmerecidas como uma espécie de subgênero cinematográfico, como se rir fosse uma reação menos racionalizada ou intelectual do que aquelas provocadas pelos filmes ditos sérios. Mas basta passar os olhos pela centena de filmes abaixo para ver que inúmeros clássicos do cinema são feitos para nos fazer sorrir, rir e gargalhar – e em vários casos chorar de rir. Há, claro, polêmicas relacionadas a filmes que teoricamente não são comédias, mas o resultado final é um senhor exemplo da importância do gênero no cânone cinematográfico – e nosso débito com filmes hilários que mudaram nossas vidas. O link para a lista original está aqui e neste outro link você vê como cada crítico votou.

100) (empate) O Rei da Comédia (Martin Scorsese, 1982)
100) O Terror das Mulheres (Jerry Lewis, 1961)
99) O Panaca (Carl Reiner, 1979)
98) Se Beber, Não Case (Todd Phillips, 2009)
97) Caixa de Música (James Parrott, 1932)
96) Nascida Ontem (George Cukor, 1950)
95) Os Caça-Fantasmas (Ivan Reitman, 1984)
94) Rushmore: Três é Demais (Wes Anderson, 1998)
93) South Park: Maior, Melhor e Sem Cortes (Trey Parker, 1999)
92) O Anjo Exterminador (Luis Buñuel, 1962)
91) Essa Pequena é uma Parada (Peter Bogdanovich, 1972)
90) O Caçador de Dotes (Elaine May, 1971)
89) As Pequenas Margaridas (Vera Chytilová, 1966)
88) Zoolander (Ben Stiller, 2001)

87) Os Homens Preferem as Loiras (Howard Hawks, 1953)
86) As Oito Vítimas (Robert Hamer, 1949)
85) Amarcord (Federico Fellini, 1973)
84) Esperando o Sr. Guffman (Christopher Guest, 1996)
83) O Homem Mosca (Fred C Newmeyer e Sam Taylor, 1923)
82) Top Secret! Super Confidencial (Jim Abrahams, David Zucker e Jerry Zucker, 1984)
81) Quem Vai Ficar Com Mary? (Bobby e Peter Farrelly, 1998)
80) Como Enlouquecer seu Chefe (Mike Judge, 1999)

79) O Jantar dos Malas (Francis Veber, 1998)
78) A Princesa Prometida (Rob Reiner, 1987)
77) Divórcio à Italiana (Pietro Germi, 1961)
76) Sócios no Amor (Ernst Lubitsch, 1933)
75) Mulher de Verdade (Preston Sturges, 1942)
74) Trocando as Bolas (John Landis, 1983)
73) O Professor Aloprado (Jerry Lewis, 1963)
72) Corra Que a Polícia Vem Aí! (David Zucker, 1988)

71) Os Excêntricos Tenenbaums (Wes Anderson, 2001)
70) Conversa Truncada (Armando Iannucci, 2009)
69) A Última Noite de Bóris Grushenko (Woody Allen, 1975)
68) Ninotchka (Ernst Lubitsch, 1939)
67) Filhos do Deserto (William A Seiter, 1933)
66) Chumbo Grosso (Edgar Wright, 2007)

65) Clube dos Pilantras (Harold Ramis, 1980)
64) Quase Irmãos (Adam McKay, 2008)
63) Esse Mundo é um Hospício (Frank Capra, 1944)
62) O que Fazemos nas Sombras (Jemaine Clement e Taika Waititi, 2014)
61) Team America: Detonando o Mundo (Trey Parker, 2004)
60) Todo Mundo Quase Morto (Edgar Wright, 2004)
59) Toni Erdmann (Maren Ade, 2016)
58) Zelig (Woody Allen, 1983)
57) Meninas Malvadas (Mark Waters, 2004)
56) Nos Bastidores da Notícia (James L. Brooks, 1987)
55) O Melhor do Show (Christopher Guest, 2000)
54) Ensina-me a Viver (Hal Ashby, 1971)
53) Os Irmãos Cara de Pau (John Landis, 1980)

52) Irene, a Teimosa (Gregory La Cava, 1936)
51) Sete Oportunidades (Buster Keaton, 1925)
50) Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos (Pedro Almodóvar, 1988)
49) O Discreto Charme da Burguesia(Luis Buñuel, 1972)
48) Ladrão de Alcova (Ernst Lubitsch, 1932)
47) Clube dos Cafajestes (John Landis, 1978)

46) Pulp Fiction – Tempos de Violência (Quentin Tarantino, 1994)
45) Os Eternos Desconhecidos (Mario Monicelli, 1958)
44) Missão Madrinha de Casamento (Paul Feig, 2011)
43) M*A*S*H (Robert Altman, 1970)
42) Cupido é Moleque Teimoso (Leo McCarey, 1937)
41) Borat: O Segundo Melhor Repórter do Glorioso País Cazaquistão Viaja à América (Larry Charles, 2006)
40) Primavera para Hitler (Mel Brooks, 1967)
39) Uma Noite na Ópera (Sam Wood e Edmund Goulding, 1935)
38) Núpcias de Escândalo (George Cukor, 1940)
37) Contrastes Humanos (Preston Sturges, 1941)
36) Um Peixe Chamado Wanda (Charles Crichton e John Cleese, 1988)
35) Cantando na Chuva (Stanley Donen e Gene Kelly, 1952)
34) As Patricinhas de Beverly Hills (Amy Heckerling, 1995)
33) O Âncora: A Lenda de Ron Burgundy (Adam McKay, 2004)
32) Arizona Nunca Mais (Joel e Ethan Coen, 1987)

31) Tootsie (Sydney Pollack, 1982)
30) As Férias do Senhor Hulot (Jacques Tati, 1953)
29) Harry & Sally: Feitos um para o Outro (Rob Reiner, 1989)
28) Aconteceu Naquela Noite (Frank Capra, 1934)
27) Se Meu Apartamento Falasse (Billy Wilder, 1960)
26) Meu Tio (Jacques Tati, 1958)
25) A Corrida do Ouro (Charlie Chaplin, 1925)
24) Os Desajustados (Bruce Robinson, 1987)
23) Um Convidado Bem Trapalhão (Blake Edwards, 1968)
22) O Jovem Frankenstein (Mel Brooks, 1974)
21) Luzes da Cidade (Charlie Chaplin, 1931)
20) Banzé no Oeste (Mel Brooks, 1974)
19) As 3 Noites de Eva (Preston Sturges, 1941)
18) Bancando o Águia (Buster Keaton, 1924)
17) Levada da Breca (Howard Hawks, 1938)
16) O Grande Ditador (Charlie Chaplin, 1940)
15) Monty Python e o Cálice Sagrado (Terry Gilliam e Terry Jones, 1975)

14) Jejum de Amor (Howard Hawks, 1940)
13) Ser ou Não Ser (Ernst Lubitsch, 1942)
12) Tempos Modernos (Charlie Chaplin, 1936)
11) O Grande Lebowski (Joel e Ethan Coen, 1998)
10) A General (Clyde Bruckman e Buster Keaton, 1926)
9) Isto É Spinal Tap (Rob Reiner, 1984)

8) Playtime – Tempo de Diversão (Jacques Tati, 1967)
7) Apertem os Cincos, O Piloto Sumiu! (Jim Abrahams, David Zucker e Jerry Zucker, 1980)
6) A Vida de Brian (Terry Jones, 1979)
5) O Diabo a Quatro (Leo McCarey, 1933)
4) Feitiço do Tempo (Harold Ramis, 1993)
3) Noive Neurótico, Noiva Nervosa (Woody Allen, 1977)

2) Dr. Fantástico ou: Como eu Aprendi a Parar de Me Preocupar e Amar a Bomba
(Stanley Kubrick, 1964)
1) Quanto Mais Quente Melhor (Billy Wilder, 1959)

Tem algum faltando? Sobrando? Que outro merecia estar na lista? E a ordem, quem merecia ter mais destaque?

Arcade Fire ♥ Lorde

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O grupo canadense Arcade Fire passou pelos estúdios da BBC na semana passada e gravou uma boa versão para o primeiro single do novo disco da cantora neo-zelandesa Lorde, “Green Light” (embora o agudo que a cantora Régine Chassagne solte antes do refrão doa na alma).

E é claro que Lorde amou: “estou com um enorme sorriso idiota vendo minha banda favorita cantar uma música minha – a vida é selvagem às vezes”, twittou.

Régine é a estrela do clipe de mais uma música do disco Everything Now que o grupo acaba de lançar, com a boa “Electric Blue”:

Com isso já conhecemos cinco músicas do disco novo da banda: “Everything Now“, “Creature Confort“, “Signs of Life” e um trecho de “Chemistry” – o conjunto até agora dá um bom disco pop, mas não convenceu ainda… Vamos ver se eles têm alguma carta na manga até o disco sair.

Xx ♥ Drake + Rihanna

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O disco novo do Xx é meio mais ou menos, mas essa versão que eles fizeram pra “Too Hot”, do Drake com a Rihanna, no Live Lounge da BBC, melhorou a versão original.

https://www.youtube.com/watch?v=H4nWjqRSOzY

O baú do Led Zeppelin

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Depois de relançarem toda discografia oficial com extras, o grupo inglês seca a fonte de suas apresentações na BBC – ouça o disco lá no meu blog no UOL.

A crise jurídica que o Led Zepellin se enfiou durante 2016 não impediu que a banda continuasse relançando material e no ano seguinte ao término de sua sequência de edições especiais para todos seus discos de carreira, um dos principais grupos dos anos 70 lança a versão definitiva para suas sessões na rádio BBC, completas agora com o surgimento de uma fita com as gravações que o grupo fez na rádio no início de 1969, o quando lançavam seu primeiro disco, batizado apenas com o nome da banda.

O material inédito contém duas versões para a elétrica “Communication Breakdown” e para a épica “What Is and What Should Never Be”, além versões para blues de Willie Dixon “I Can’t Quit You Baby” e “You Shook Me” e de uma versão para um de seus primeiros hinos, a gigantesca “Dazed and Confused.” A sessão, que muitos julgavam ter sido apagada das gravações oficiais, também contém a inédita “Sunshine Woman,” conhecida dos fãs do grupo através de discos pirata, mas que só agora é lançada oficialmente.

O grupo também aproveitou o lançamento da nova edição para mostrar um clipe em animação para uma das versões da caixa para “What Is and What Should Never Be”.

The Complete BBC Sessions, como todas as reedições de luxo que o grupo inglês lançou esta década, também conta com uma versão Super Deluxe, numerada, que réune três CDs, cinco LPs, um livro de 44 páginas e a versão digital da caixa:

Que banda!

100 para o século 21

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Viram a controversa lista de melhores filmes deste século organizada pela BBC? A lista segue lá no meu blog no UOL.

Aos pedaços

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A quarta temporada do Sherlock da BBC parece por os personagens à prova – dá uma sacada lá no trailer no meu blog no UOL.

“Blue Monday” cinquenta anos antes

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A BBC comemorou os 30 anos de “Blue Monday”, marco da dance music que consagrou a reputação do New Order, chamando a estranha Orkestra Obsolete, que toca apenas instrumentos estranhos do passado, para recriar o clássico como se ele tivesse sido gravado 50 anos antes. Ficou incrível.