Link pride


O Link hoje: Filipe, Rafa, Helô, Fred, Jô, Ana, eu, Fernando e Tati

Não é por nada, não, mas essa turma aí em cima é, fácil, a melhor equipe com quem já trabalhei. Desde que assumi a edição do Link em maio do ano passado comecei a mexer no time com quem já trabalhava e, aos poucos, fui conseguindo juntar as cabeças que compõem o time atual que é, sem falsa modéstia, plis, o melhor caderno de tecnologia do Brasil. A escalação, no entanto, não veio toda da minha cabeça – Heloísa Lupinacci, ex-Folha, apareceu quase por acaso para formar a melhor dupla profissional de que já fiz parte, como para me ajudar a dar a cara atual do Link. Formada em moda e com interesses tão díspares quanto luta livre mexicana e o parque de Coney Island em Nova York, Helô não demorou muito para entrar no esquema do Link e retomou os videogames (graças ao DS) e até abriu um blog. A Tati eu trouxe da Istoé, onde ela já cobria tecnologia, mas conheci seu trabalho porque ela foi da minha equipe no Trama Universitário – e eu acompanhei de leve os bastidores de seu livro-reportagem sobre a psicodelia brasileira, que também virou blog. O Fred é compadre de velha data, padrinho do Vida Fodona, capo do Fubap e mais do que escolado nos assuntos que dizem respeito ao caderno. Filipe e Jô seguem firmes desde a gestão anterior: o primeiro eu conheci ainda estagiário e hoje é fácil um dos jornalistas que mais entendem de celular no Brasil e o segundo é velho de guerra, com passagens por revistas de games e pela clássica Geek, concorrente da Play que eu editava na Conrad, e protagonista de um dos primeiros vídeos trash da web brasileira, o Redação Shaolin. A Ana, do Olhômetro, até que tentou mas não conseguiu escapar do Link e eu a sequestrei como estagiária do portal do Estadão antes que ela saísse batendo suas asinhas para longe do bairro do Limão, onde todos batemos ponto. Fechando a turma, a dupla Rafael e Fernando será reforçada com mais um nome para nossa equipe de estagiários, que escolheremos em breve. É bem bom trabalhar com gente assim.

E vocês viram a cara nova do Link?

E não é só a cara: o Link agora é publicado em WordPress, depois de anos de insistência. E, pra começar, já temos seis blogs novos – além do do repórter de economia Renato Cruz, cada um dos repórteres do Link agora tem o seu (Tati cobre cultura livre, conteúdo digital e legislação, Filipe cuida de mobilidade, Fred é o Personal Nerd, Jô manda as novas dos games e a Ana vigia o lado freak da internet) e o Pedro Doria volta à blogosfera. E eu garanto: não é nem a primeira das novidades do Link em 2010. Em fevereiro mesmo já vem muito mais coisa…

Nem sou eu quem tá falando…

E sim, o Nassif, que comenta a coluna que o Doria escreveu nesta segunda no Link, em que este último dizia que o Google seria um “cão de um truque só”. Antes de contra-argumentar Pedro (na verdade, o argumento é do Steve Ballmer, da Microsoft), Nassif gentilmente comenta o que acha do trabalho que faço diariamente com a minha equipe:

O Link é, de longe, o melhor caderno de informática do país – incluindo as revistas para micreiros.

Acho engraçado esses termos (“informática”, “micreiro”, parece o meu pai falando), mas agradeço o raro elogio. Sabe como é, jornalista é uma raça que não especialmente conhecida por reconhecer o trabalho de seus pares. E, em tempo, também discordei do Pedro quando ele veio me apresentar o tema de sua coluna, na semana passada. Mas é uma boa polêmica.

Você tá lendo o Link?

Mesmo de (pseudo)férias dou uma sacada como andam as coisas lá no Link. E apesar do anúncio da Apple de hoje não ter contemplado a fronteira final dos Beatles para a música digital como eu havia escrito segunda-feira, trouxe novos modelos de iPod e a ressurreição de Steve Jobs em seu palco favorito. O Jô está em San Francisco e postou fotos do evento, além de dar uma passada para ver a recepção do Beatles Rock Band nas lojas de lá. Do outro lado do planeta, o Filipe conferiu as novidades da Nokia pra transformar celular e computador num mesmo aparelho e a Tati segue sua cobertura frenética (via Flickr, Twitter, YouTube e blog do Link) da IFA deste ano, em Berlim. Ela até botou o Link no Android, o sistema operacional de celulares do Google, olha só:

Não se contente com o link para as matérias que eu posto toda segunda-feira e dá uma conferida na edição em papel que eu – com a minha equipe, que é fodona – garanto a melhor cobertura de cultura digital do Brasil. E não foi à toa que o Lucio percebeu e mandou essa:

* LINK – Falei isso uma vez para o Matias, sobre o caderno de tecnologia do “Estadão”, que ele comanda. Agora vou escrever aqui. Se a “Wired” é a nova “Rolling Stone”, o “Link” é a nova “Ilustrada”. Deu para entender?

Duvida? Compra o Estadão segunda pra ver. O site é de graça e já é um belo aperitivo

O outro Link

E por falar nisso, toda segunda eu posto aqui no Sujo as notícias da edição de segunda-feira do Link, caderno que edito no Estadão. Mas não consigo linkar tudo que é produzido no site, não: a velocidade e agilidade de publicação da minha equipe superam as minhas e resta-me sugerir acompanhar a leitura do Blog do Link, uma metralhadora de informação sobre cultura digital (de onde saiu, por exemplo, a ilustração acima, que mostra como seriam alguns sites se eles fossem pessoas – e a Ana aproveita para perguntar-se como seria o 4chan. Hmmmm…). O novo site não tem nem quatro meses de idade e – sem modéstia (até mesmo porque não sou disso) – tá bem fodão. E vai melhorar.