Soko + Ariel Pink: “Be my girlfriend, be my best friend, be my everything…”

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Em uma das músicas de seu novo disco, My Dreams Dictate My Reality, a francesinha Soko divide vocais com Ariel Pink – que foi convidado para participar do clipe de “Lovetrap”, mas declinou. Restou à Soko recriar sua participação, com direito à imitação do chilique que Ariel deve ter dado na terceiro ou quarta vez que ela insistiu para que ele participasse do vídeo…

Vida Fodona #454: Beirando o limite do impossível

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Clima bizarro, trilha sonora tranquila.

Ariel Pink – “Everybody”
David Bowie – “Sue (or in a Season of Crime)”
Melody’s Echo Chamber – “Shirim”
Thiago Pethit – “Romeo (Adriano Cintra Remix)”
André Paste + Holger – “Cosmos”
Röyksopp + Ryan James – “Sordid Affair (Maceo Plex Remix)”
Aluna George – “Supernatural”
MØ – “Walk This Way (Slowolf Remix)”
Taylor Swift – “Shake It Off”
Flight Facilities + Emma Louise – “Two Bodies (HNNY Remix)”
Mahmundi – “Sentimento”
Tiê + David Byrne – “All Around You”
Tielman Brothers – “18th Century Rock”
Banda do Mar – “Pode Ser”

Aqui ó.

Vida Fodona #448: Pedradas cabeçudas

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O começo é daqueles, depois amacia.

Ween – “What Deaner Was Talkin’ About”
Aphex Twin – “syro u473t8+e [141.98]” (piezoluminescence mix)”
Ruido/mm – “Cromaqui”
Beulah – “Don’t Forget to Breathe”
Mopho – “Caixa de Vidro”
Raul Seixas – “How Could I Know”
Rita Lee + Lúcia Turnbull – “Gente Fina é Outra Coisa”
Dizzy Gillespie – “Matrix”
Dom Um Romão – “Caravan”
Cassiano – “Onda (Fatnotronic Edit)”
Marcelo D2 – “Fazendo Efeito”
Los Amigos Invisibles – “Mujer Policia”
Ariel Pink – “Put Your Number In My Phone”
Courtney Barnett – “Pickles From The Jar”
Arnaldo Antunes – “Ela é Tarja Preta”
Pato Fu – “Cities in Dust”
Gilberto Gil – “Palco”

Vamos?

Ariel Pink’s Haunted Grafitti 2011 x Ariel Pink 2014

Ariel Pink (2014) publicity

Mais novidades do front de Ariel Pink (que começou a mostrar as músicas de seu novo disco). Dessa vez ele reciclou “Shower Me With Lipstick”, que já havia gravado sob o nome de Ariel Pink’s Haunted Grafitti em 2011, desta vez com a produção de Don Bolles, que deu uma suavizada e botou nos trilhos preguiçosos da atual psicodelia do vocalista. Saca só (o clipe não é oficial, foi feito por fã):

Compare com a original:

Ariel Pink 2014: “If I could get some time alone…”

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O próximo disco de Ariel Pink é, na prática, seu primeiro disco solo, pois abandonou o sufixo Haunted Grafitti que havia grudado em seu nome. O disco chama-se Pom Pom, tem 17 músicas, será duplo e a primeira música que apareceu é essa “Put Your Number In My Phone”.

Ariel Pink + Jorge Elbrecht

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Musiquinha nova do Ariel Pink, coisa boa.

Ariel Pink’s Haunted Grafitti: “Just dream a little dream about a girl so real”

Ainda digerindo o disco novo do Ariel Pink…

Embora essa “Only in My Dreams” seja uma das partes mais fáceis – o disco cheira a Zappa.

Vida Fodona #335: Quase no meio

Recomeçando devagar…

Stephen Malkmus & the Jicks – “Tigers”
Queen – “Don’t Stop Me Now”
Killer on the Dancefloor + Thiago Pethit – “Come Debbie”
Major Lazer + Amber Coffman – “Get Free”
Ariel Pink’s Haunted Grafitti – “Only In My Dreams”
Tulipa Ruiz – “É”
Tame Impala – “Apocalypse Dreams”
Dirty Projectors – “Dance for You”
Blur – “Under the Westway”
Chromatics – “Lady”
Céu – “Chegar em Mim”
Bonifrate – “Cantiga da Fumaça”
Xx – “VCR (André Paste Baile Funk Remix)”
André Paste – “Novinha I’m Yours”
Mulatu Astatké + Criolo – “Nètsanèt”
Arctic Monkeys – “Katy on a Mission”
Secos & Molhados – “Sangue Latino”
Cults – “Go Outside”

Colaê.

Vida Fodona #331: Mais um programa gravado na madrugada

…porque a semana promete.

Chromatics – “Lady”
Hot Chip – “Motion Sickness”
Onuinu – “Ice Palace”
Pazes – “Limbo”
Ellie Goulding – “High for This”
Azymuth – “Dear Limmerts”
Arthur Verocai – “Na Boca do Sol”
Avalanches – “Tonight”
Girls – “Alex”
Pink Floyd – “A Pillow of Winds”
Dire Straits – “Romeo and Juliet”
Caetano Veloso + Gilberto Gil – “Wait Until Tomorrow”
Holy Ghost – “Wait & See”
Justice – “Audio, Video, Disco”
Rip Slyme – “Nettaya”
Ariel Pink’s Haunted Grafitti – “Baby”

Vem!

Ariel Pink no Clash, Kassin no Studio SP

Quinta corrida, passei correndo pela Clash, onde consegui ver parte do Fourfest (vi o show do Ariel Pink mas perdi o do Pains of Being Pure at Heart) porque queria pegar um pouco do show do Kassin, no Studio.


Ariel Pink’s Haunted Grafitti – “Bright Lit Blue Skies”


Ariel Pink’s Haunted Grafitti – “Round and Round”


Ariel Pink’s Haunted Grafitti – “Fright Night (Nevermore)”

Mas a psicodelia do Ariel Pink ainda está na garagem e tomando as drogas erradas. Ou talvez as certas, mas em quantidades desproporcionais – o que é espelhado no andamento de seu show. Quando mostram aqueles momentos em que acertam a veia, a banda funciona direitinho – até seu ar solto combina com o vibe solar dos hits que eu filmei aí em cima. Mas quando as músicas não são tão redondas a beleza largada anterior vira apenas frouxidão e parecia que estava assistindo a uma banda de adolescentes tentando tirar músicas da fase anos 60 de Frank Zappa de ouvido, sem ter um mínimo de apuro técnico com seus instrumentos. Uma banda ainda em formação, mas com bons momentos.


Kassin – “Homem ao Mar”


Kassin – “Ponto Final” / “Água”

Já Kassin é outra história. Pra começar, está cercado de músicos de verdade – Stéphane San Juan na bateria, Alberto Continentino no baixo, Donatinho no teclado – e ele mesmo é um senhor guitarrista. E embora não chegue a esse nível como vocalista, seu timbre frágil e tímido (para muitos, um defeito) funciona como contraponto perfeito para a excelência técnica do instrumental. Assim, o desapego hippie que no show do Ariel Pink vinha da limitação de seus músicos, em Kassin vinha apenas de fraco fio de voz, e soar como um gigante de voz fina ou um brucutu tentando ser dócil dá uma dimensão extra de personalidade à temática da introspecção bouncy que enquadra o meu xará como atual herdeiro da tocha da preguiça na música brasileira, troféu que já pertenceu a Caymmi, João Gilberto e João Donato. Parece exagero, mas se Kassin ainda não tem tal estatura é por ser um caçula temporão.

Peguei o finzinho do show e só ouvi o final de uma das músicas de seu Sonhando Devagar (meu disco brasileiro favorito de 2011), o que me cria uma dívida pessoal com esse show, que um dia eu assisto inteiro. Mas ser exposto a quase 20 minutos de Kassin ao vivo e tocando alguns pontos-chave de seu disco anterior (o mágico Futurismo, meu disco brasileiro favorito de 2006) já valeu pela noite. Tanto que só fui lembrar do Ariel Pink quando botei os vídeos pra subir, logo depois de chegar em casa.