As 75 melhores músicas de 2018: 13) Arctic Monkeys – “Four Out of Five”

2018-13-arcticmonkeys

“It is that easy”

As 75 melhores músicas de 2018: 8) Arctic Monkeys – “Star Treatment”

2018-08-arctic-monkeys

“So who you gonna call? The Martini police”

Os 75 melhores discos de 2018: 6) Arctic Monkeys – Tranquility Base Hotel & Casino

75-2018-06-arcticmonkeys

“Just as the apocalypse finally gets prioritised and you cry some of the hottest tears you ever cried, multiplied by five…”

Vida Fodona #579: Um Vida Fodona tranquilo

vf579

Ciclos se fechando ao fim de 2018.

Serge Gainsbourg – “69 Annee Erotique”
Yo La Tengo – “Shadows”
Maurício Pereira – “Os Amigos ou O Coração é Um Órgão”
Lambchop – “Up with the People”
Metá Metá – “Toque Certeiro”
Djonga – “De Lá”
Blood Orange – “Charcoal Baby”
The Internet – “Look What U Started”
Arctic Monkeys – “One Point Perspective”
Sonic Youth – “Incinerate”
New Order – “Age of Consent”
Kinks – “People Take Pictures of Each Other”
Boogarins – “Mario de Andrade/Selvagem”
Buzzcocks – “What Do I Get?”
Outkast – “Behold a Lady”
Kanye West + Pusha T- “Runaway”
Lorde – “Tennis Court”

Vida Fodona #572: Noite de sexta ou manhã de sábado

vf572

Por uma boa causa.

Luiza Lian – “Azul Moderno”
Zombies – “Friends of Mine”
Duran Duran – “Save a Prayer”
B-52’s – “Legal Tender”
Fagner – “Cartaz”
Letrux – “Noite Estranha, Geral Sentiu”
Frank Ocean – “Lost”
Carly Simon – “You’re So Vain”
Solange – “Losing You”
Glue Trip – “Honey”
Betina + Tatá Aeroplano + Bonifrate – “Hotel Vülcânia”
Arctic Monkeys – “One Point Perspective”
Lô Borges – “Faça Seu Jogo”
Air – “Kelly Watch the Stars”
Bob Dylan – “Subterranean Homesick Blues”
Dr. Dre – “Let Me Ride”
Sandra Sá – “Olhos Coloridos”

Vida Fodona #564: É assim que a vida segue

vf564

O fim de um longo inverno…

Malu – “Diamantes na Pista”
João Leão – “Noite Fria”
Arctic Monkeys – “Four Out of Five”
Stela Campos – “Lost”
Ava Rocha – “João Três Filhos”
Edgar – “Plástico”
Djonga + Karol Conká – “Estouro”
Beyoncé + Jay-Z – “Heard About Us”
Melody’s Echo Chamber – “Desert Horse”
Laure Briard – “Cravado”
Bixiga 70 – “Portal”
Washed Out – “Zonked”
Gorillaz + George Benson – “Humility”
Rosie Mankato – “Don’t Be Mad”
Angel Olsen – “Special”
Maurício Pereira – “Outono no Sudeste”

A evolução dos Arctic Monkeys

tranquiltybass

Os fãs chiaram com o novo disco dos Arctic Monkeys, Tranquility Base Hotel & Casino (que pode ser ouvido abaixo), mas vão agradecer a virada que Alex Turner deu em sua banda quando ficarem mais velhos. A leitura rasa é que ele ofuscou o talento dos outros integrantes do grupo, transformando-o a banda em apoio para seu disco solo, levando os Monkeys para o território de seu projeto paralelo The Last Shadow Puppets, mas Tranquility Base é muito mais do que uma versão grupal da fantasia Las Vegas de Turner e Miles Kane. É a evolução natural destes macacos, se eles pretendem seguir como um grupo nos próximos anos.

E não tem nada a ver com amadurecimento, com vida adulta, com deixar a adolescência pra trás… Todo esse movimento já havia sido feito nos discos anteriores da banda, à medida em que Alex Turner se estabelecia como principal vetor criativo do grupo. Também não há uma possível crise de identidade que transformaria o ex-indie inglês em um dândi crooner se autoimolando em público. O que acontece a partir de “Star Treatment”, a faixa de abertura do disco, é um esforço consciente em tornar a própria obra imortal.

Turner faz o disco apoiar-se em duas noções urbanas que ultrapassaram os ares de suas cidades originais: a ficção dramática de Los Angeles e a decadência opulenta de Las Vegas. Mas em vez de afundarem-se nas poltronas do showbusiness, os Arctic Monkeys miram num ideal de futuro do passado. “Aperte um botão e faremos o resto”, cantarola Alex numa faixa batizada de “A primeira cambalhota de frente feita por um caminhão-monstro do mundo”, num disco com músicas com titulos como “Science Fiction”, “The Ultracheese”, “Batphone” e que ecoa o meio dos anos 70 de David Bowie, as incursões blasés de Serge Gainsbourg, a postura esnobe de Jarvis Cocker e um senso irônico de autoimportância dos discos de Leonard Cohen nos anos 80.

Tranquility Base pegou a todos de surpresa ao determinar um ritmo mais lento e introspectivo para hits que, arranjados de outra forma, poderia pedir riffs e refrões berrados – seja à moda frenética dos primeiros discos da banda ou pela influência metal de Josh Homme nos discos mais recentes. Mas vai na contracorrente do século e exige atenção imediata do ouvinte, que pode simplesmente ouvir os primeiros segundos de cada canção, fazer caretas e nunca mais ouvir o disco, ou reclinar-se nesse chaise longue musical que é ao mesmo retrô e futurista, apocalíptico e romântico, glam rock e lounge, existencial e superficial como uma conversa com algum estranho em um decadente bar da moda. Entre falsetes de araque, guitarras decorativas e teclados à espreita, os Arctic Monkeys fizeram um disco tão memorável quanto Favourite Worst Nightmare, Humbug ou AM mas fugindo completamente de possíveis clichês e estereótipos, para mergulhar em outros, alheios, que podem funcionar como uma longa sobrevida para um grupo fadado à repetição ou lápide improvável para uma das bandas mais bem sucedidas deste século.

Aposto na primeira opção – e pode ser que só daqui a alguns anos poderemos reconhecer que Alex Turner salvou sua banda de ter se tornado uma caricatura de uma banda de rock ao, ironicamente, assumir que podem ser a caricatura do que eles quiserem. É o passo mais ousado de todas as bandas de sua geração.

Arctic Monkeys numa tranquila

am-2018

Há dois anos cozinhando um novo álbum, os Arctic Monkeys finalmente anunciaram o lançamento do sucessor do ótimo AM: Tranquility Base Casino & Hotel será lançado no dia 11 de maio e felizmente deve manter o aspecto rock de tiozão que o grupo de Alex Turner assumiu nos últimos anos.

Eis a capa e o nome das músicas novas:

Arctic-Monkeys-2018

“Star Treatment”
“One Point Perspective”
“American Sports”
“Tranquility Base Hotel & Casino”
“Golden Trunks”
“Four Out of Five”
“The World’s First Ever Monster Truck Front Flip”
“Science Fiction”
“She Looks Like Fun”
“Batphone”
“The Ultracheese”

O disco já está em pré-venda.

Dua Lipa ♥ Arctic Monkeys

dua-lipa-bbc

Dona de um dos grandes hits de 2017, a cantora inglesa Dua Lipa visita “Do I Wanna Know?” em uma versão que pega na veia em visita à BBC.

Vida Fodona #551: Tentando reinventar

vf551

Duas horas de programa misturando músicas velhas e hits recém-lançados de 2017…

Jetta – “I’d Love to Change the World (Matstubs Remix)”
Spoon – “Hot Thoughts”
Felipe S – “Anedota Yanomami”
Chaz Bundick + The Mattson 2 – “Star Stuff”
Xx – “Too Good”
Arctic Monkeys – “Cornerstone”
Boogarins – “Tempo”
Flaming Lips – “Sunrise (Eyes of the Young)”
Garotas Suecas – “Bucolismo”
BaianaSystem – “Invisível”
MC Beijinho – “Me Libera Nega”
Amadou + Mariam – “Ce N’est Pas Bon (A JD Twitch edit)”
Akase – “Under the Pressure”
Nicolas Jaar – “Killing Time”
Pink Floyd – “Pigs (Three different Ones)”
Television – “Marquee Moon”
Stephen Malkmus + The Jinks – “Real Emotional Trash”
Wilco – “Impossible Germany”
Warpaint – “Heads Up”
Lô Borges – “Faça Seu Jogo”
Kiko Dinucci – “Uma Hora da Manhã”
Rakta – “Raiz Forte”
Coruja BC – “Modo F”
Flora Matos – “Quando Você Vem”
Mahmundi – “Meu Amor”

Abaixo a versão do Spotify, com menos músicas.