Vida Fodona #766: Meio que uma pajelança

Vamo acender o sol…

Ouça aqui.  

Aphex Twin contemplativo

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Pouco antes da última vez que anunciou um novo álbum (Syro foi lançado em 2014 – já vão seis anos!), o produtor inglês Aphex Twin começou dar sinal de vida soltando faixas inéditas aleatórias em uma conta quase anônima no Soundcloud, user18081971. Mesmo após o lançamento do álbum, a conta continuou ativa e vez por outra o produtor lança algo novo por lá, tornando este perfil em sua fonte mais confiável de notícias, uma vez que tornou-se recluso inclusive digitalmente.

Mas há poucos dias ele começou a soltar algumas faixas, possivelmente motivado pela morte do pai, Derek, que chegou inclusive a colaborar em algumas faixas do filho, com vocais sampleados. Mas o conjunto de novas canções, sempre com títulos enigmáticos, como “s8v1 [brooklyn]”, “prememory100N pt2” ou “m11st lon” vão para o extremo oposto onde o produtor estava nos últimos anos, apostando no ambient mais delicado ou em faixas de baixa densidade que mesmo quando o BPM pega, apontam para a contemplação.

Numa delas, a belíssima “qu1”, em que havia dedicado para seu pai, apagando o comentário depois, ele chega a conversar com os fãs inclusive sobre a morte do pai: “Não faz sentido preparar-se para a morte de seus pais, é um desperdício completo de tempo pois você não sabe como vai ser, você não tem ideia e precisa passar seu tempo apreciando seus queridos enquanto você pode, se puder. Eu sei que isso parece óbvio, mas eu pensava muito nisso… Tentar me preparar para isso, mas fui burro.” Anteriormente, ele havia falado que a morte de seu pai não estava ligado à epidemia do coronavírus.

Agora… Se vem disco aí ou não é sempre uma dúvida…

Aphex Twin em colapso

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O senhor Richard David James nos dá notícias ao anunciar mais um disco-relâmpago: o EP Collapse, que apresentado ao mundo através do intenso clipe “T69 Collapse”, que iria ao ar no Adult Swin na semana passada, mas não passou no teste para quem sofre de epilepsia devido às mudanças bruscas de cores e luzes que saltam da tela. Por isso, esteja avisado.

17 de 2017: 8) Aphex Twin

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A grande apresentação musical do ano, uma overdose atordoante de música que ultrapassa fronteiras e gêneros, o show de Aphex Twin que vi em Londres ainda teve uma cereja de fel: ao sair daquela apresentação soube que a cidade estava atravessando uma série de atentados terroristas que havia paralisado o trânsito, o metrô e a sua vida noturna. Um show que não imaginaria assistir em 2017 acompanhado de um posfácio nada fácil de digerir – bem ao gosto deste autor.

Aphex Twin: Tanto faz se for Hillary ou Trump

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O mestre anuncia o primeiro show nos EUA em 8 anos (no festival texano Day for Night, dia 17 de dezembro) dando de ombros pro resultado da eleição – num vídeo que parece antever uma turnê norte-americana, uma turnê mundial (que, pelo mapa abaixo, não passa pelo Brasil – hehe) ou a terceira guerra mundial que deve começar independentemente de quem for o próximo presidente dos EUA.

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Aphex Dog

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Tudo que você precisava pra animar seu dia: um cachorro cantando “Windowlicker”!

O dia em que Tom Waits encontrou Aphex Twin

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O produtor californiano Eskmo juntou trechos do disco que Aphex Twin lançou no inicio do ano com vocais aleatórios de Tom Waits. O resultado instiga tanto que é de se imaginar o que esses dois poderiam fazer se realmente trabalhassem juntos…

Dica do Ronaldo.

Aphex Twin no Soundcould?!

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Logo que Syro, o primeiro disco de Aphex Twin em treze anos, foi lançado no ano passado que comentava-se que Richard D. James demorou tanto para lançá-lo pois havia tirado os últimos anos para organizar sua coleção de gravações próprias, lançadas ou não. E logo após o lançamento de seu primeiro disco de 2015 surge uma conta no Soundcloud (que foi mudando de id com o tempo, sempre acrescentando um zero a mais ao perfil anônimo) que começou a despejar músicas que poderiam ser as produções que James vem organizando desde a virada do século. Ou pelo menos as faixas que ele não tem a intenção de lançar comercialmente. Ou um enorme teste em relação à fidelidade dos fãs. A quantidade de faixas upadas ultrapassa as dezenas (e continuam subindo…) e é quase consenso no fórum oficial de discussão sobre a obra de Aphex Twin que é o próprio Richard quem está subindo os arquivos. Ainda não há uma compilação (oficial ou não) de tudo que foi subido, mas com certeza vamos ouvir (e ouvir falar) muito dele esse 2015…

Alguém tava esperando outro disco do Aphex Twin tão cedo?

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Depois de passar mais de uma década sem lançar nada de novo, Aphex Twin voltou a dar sinal de vida no ano passado com o excelente Syro. Um dos motivos para a ausência de lançamentos era que o senhor Richard D. James estava arrumando suas obras e organizando o que já havia produzido – ele mesmo anunciou que Syro era só o primeiro de uma série de novos discos. O que ninguém esperava era que ele fosse lançar mais discos novos tão cedo, como é o caso do EP Computer Controlled Acoustic Instruments Pt2 que acaba de vazar.

Vida Fodona #480: Verão psicodélico

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Aos poucos voltando à rotina…

Elastica – “Connection”
Dumbo Gets Mad – “Future Sun”
Lovin’ Spoonful – “Summer in the City”
Boogarins – “Lucifernandis”
Ariel Pink’s Haunted Graffiti – “Only In My Dreams”
Washed Out – “All I Know (Moby Remix)”
Banda do Mar – “Hey Nana”
Mombojó + Céu – “Diz o Leão”
Nicolas Jaar – “Keep Me There”
Max Frost – “Sunday Driving”
Tops – “Way To Be Loved”
Tiê – “A Noite”
Taylor Swift – “New Romantics”
Calvin Harris + Haim – “Pray To God”
Mark Ronson + Kevin Parker – “Daffodils”
Sants + Estranho + El Mandarim – “Madruga”
Aphex Twin – “180db_”

Bora?