Nunca uma grife foi explorada tão rapidamente em tão pouco tempo – quem poderia supor um livro de receitas? Mas o joguinho finlandês merece, afinal é o equivalente ocidental do Pokémon – com um quê de Simpsons.
Só uma piada boba, mas vale como registro de época.
Vi no Fuck Yeah Dementia – e entendo perfeitamente o que faz uma idéia como essas surgir (se você também joga Angry Birds, já deve ter visto porquinhos verdes na estante de casa)… E isso me lembra de falar do melhor seriado que eu estou assistindo atualmente…
Na edição da semana do Link, pedi pra equipe do caderno comentar sua relação com os aplicativos e não poderia fugir de comentar meu vício portátil favorito, as enfezadas aves kamikazes e os malditos porcos verdes!
Nada vale mais que um pássaro voando
Depende do ângulo da borracha do estilingue e da hora do tapinha na tela. Tem também o tipo de pássaro arremessado e o material de que é feita a parede que ele tem de atravessar para matar o maldito porco verde. Morra!
“Opa, chefe, chegamos”, o taxista me tira do transe de explodir pássaros em cima de porcos. Calma, Ibama! Os bichos que explodem nas pontas dos meus dedos são os protagonistas de Angry Birds, um dos aplicativos mais populares do mundo. Tento conter o uso desses pequenos programas para não cair numa espiral de uso contínuo típica do meio digital – o “loop de tecnologia” descrito na série Portlandia. Mas eis que o celular me transporta para os Game Watch da minha infância e os Nintendinhos da minha adolescência, dragando mais energia vital que o player de MP3, checar e-mail ou tirar fotos.