Amor em 2012
Corações em emoticons, Criolo e a intimidade do Facebook são deixas que a Camila usou para falar do amor em tempos de filtro-bolha. Diga lá:
“Amor é palavrinha fácil, dada e escorrega da boca feito baba de cachorro basset. Dizê-la parece até mesmo deixar-nos mais amáveis.”
“Deve ser por isso que “mais amor”, “muito amor”, “só amor”, “puro amor” virou o substituto de coisas simples como “gostei”, “legal”, “bacana”, “que massa”, “que bonitinho”. Faço aqui a mea culpa, só percebi quando já era tarde demais. Mas me assaltou uma vontade esquisita, retrô ou hipster, como quiserem, de voltar a dar às coisas os nomes que elas têm.”
“Tampouco estou mais tão preocupada em provar para Criolo ou quem quer que seja que “existe amor em SP” ou seja onde for.”
Ela continua lá nO Purgatório. E a imagem que ilustra o post é uma foto que a Carol tirou de um pôster num semáforo da Paulista.
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