E por falar em disco que está prestes a sair, o terceiro disco dos Klaxons, Love Frequency (capa acima), deve aparecer nas próximas semanas – e eles já colocaram o clipe de “Show Me a Miracle” para nos preparar para sua próxima chegada:
Lembram do “É Deus mamãe?”. Essa é a versão do Manoel Carlos praquele momento mágico:
Não é só no som que ela partilha certa semelhança com a Lulina…
Sim, o melhor seriado atual (em julho de 2011, perceba que estamos no hiato entre as duas temporadas de Fringe) é um programa do History Channel. E Ancient Aliens é só aquilo que aparenta ser: um monte de pseudocientistas, a maioria filhote do Erich von Däniken (autor de Eram os Deuses Astronautas?, também onipresente no documentário), questionando verdades históricas para mexer em velhas perguntas, que linkam Stonehenge aos maias, máquinas voadoras indianas e os tapetes voadores do Oriente Médio, alienígenas, Ilha da Páscoa, Antártida, Atlântida, siderúrgicas portáteis na Bolívia, pirâmides espalhadas pelo mundo, anjos, OVNIs e esse monte de mistério que sempre atiça a curiosidade.
O bom é que a série (cujos episódios têm uma hora e meia) funciona como se tivesse sendo produzida por Fox Mulder – e por mais que costure diferentes aspectos, épocas, ciências e culturas, quase sempre volta para o raciocínio central: de que a civilização moderna é só mais uma das civilizações humanas altamente avançadas tecnologicamente que já habitaram esse planeta e de que sempre contamos como uma mãozinha dos nossos amigos extraterrestres pra chegarmos lá.
Independentemente de ser crível ou não, o ruim desse tipo de teoria é que ele sempre menospreza a capacidade humana, que é sempre vista como júnior demais para conceber projetos arquitetônicos e mecanismos tecnológicos complexos demais em outro momento da história que não fosse depois da revolução industrial.
Mas, por outro lado, eu sempre curto aquela piração do Timothy Leary, que ele diz que todo tipo de aparição que vemos e não conseguimos compreender (espíritos, ETs, assombrações, santos, aliens, anjos, fantasmas) são, na verdade, manifestações de nós mesmos, no futuro, querendo entrar em contato com nós mesmos, no passado. Assim, toda a tecnologia humana teria sido avançada graças ao envolvimento dos próprio humanos do futuro na rotina de seu passado – um clichê em loop, uma fita de Möbius narrativa clássica da ficção científica.
“Yeah, Hello? Uh, if you’re there pick up, okay listen it’s Alan calling, Alan from Earth. You probably don’t remember, it’s over in the western spiral of the Milky Way although obviously you might have named it after a completely different brand of chocolate. Basically just find the Oort Cloud and ask for directions from there. Anyway just calling to catch up. We’re doing alright with the carbon base lifeform thing. Kids are diversifying nicely, going through a bit of a fad for spines and brains at the minute but it’s probably the same where you are. Well, that’s about it really, we just hadn’t heard from you in a while, like when we killed Michael Rennie or Klaatu, as you knew him in The Day The Earth Stood Still. So if you received this, get in touch, but actually thinking about it, don’t bother calling after about, what, 2150, because I’m not expecting anyone to be in. Oh and I’m sending this song along it’s called ‘God Song’ by Robert Wyatt. I hope you like it. And that you don’t communicate through perfume or minor variatrions in your sense of balance or something. Okay, you take care and I’ll talk to you soon. Love you, Bye”
E ele disse que fará revelações que abalarão os pilares da ciência e mudarão o curso da história em… 60 dias! E que vai falar sobre Deus e Jesus Cristo! Não posso deixar de perder!
E é só eu ficar um tempo fora que surge um trailer novo do casamento de Spielberg com JJ Abrams…