O designer espanhol Nico Roig recriou o Relativity, do holandês Escher, como um ambiente digital imersivo interativo. Aperte o play, clique em full-screen e boa viagem.
Via Orange Juice.
Minha coluna no caderno 2 de ontem…
O ano da vuvuzela
A tag da Copa do Mundo 2010
Na última quinta-feira, o YouTube acrescentou um botão em todos os vídeos hospedados no site. Sinalizado com uma pequena bola de futebol, o botão ligava, ao ser acionado, uma faixa de áudio que disparava o zumbido insuportável das vuvuzelas, a trombeta onipresente nos jogos da Copa do Mundo deste ano. E pelo futebol apresentado pelos times até agora, não tem para ninguém: a Copa de 2010, pelo menos por enquanto, é a Copa da Vuvuzela.
E não foi só no YouTube, nem apenas na internet, onde a corneta sul-africana deu origem a piadas, fotomontagens e sites engraçadinhos. A vuvuzela está por toda parte, nas matérias da TV, nas ondas do rádio e nas ruas do mundo. Mas além de atordoar nossos ouvidos e render brincadeiras de duplo sentido de toda natureza, a vuvuzela pode ajudar a muitos que ainda não estão familiarizados com o conceito de “tag” a compreender o significado desse termo, tão importante na estruturação atual da web.
O termo em inglês significa “marca” e já foi traduzido para ser usado neste caso como “marcador”, “tópico” ou “palavra-chave”. É um dado que é vinculado a uma informação para que esta seja encontrada mais facilmente. Sejam posts em blogs, vídeos no YouTube, fotos no Flickr ou arquivos de MP3, as tags ajudaram a hierarquização da rede na década passada. Graças a elas, quem busca por “Los Hermanos” no Google, por exemplo, bifurca-se entre o termo “os irmãos” em espanhol e a banda de rock do Rio de Janeiro. As tags facilitam mecanismos de buscas e ferramentas online a separar quais hermanos são apenas irmãos e quais deles dizem respeito à banda indie carioca.
E se nenhum artilheiro despontar, se nenhuma partida for inesquecível ou nenhum gol fizer olhos brilharem de emoção, nos próximos dias, nos lembraremos da Copa atual como sendo a Copa da Vuvuzela. Mais ainda, será inevitável associar 2010 do termo, fazendo com quem quiser buscar informações sobre o ano atual no futuro, pode usar a tag “vuvuzela” como guia.
Exemplo: se daqui a dez ou vinte anos encontrarmos um filme ou livro que faça referência ao termo, é muito provável que ele tenha sido lançado depois de junho de 2010. A tag funciona como um filtro, uma guia na busca por informações. Difícil era prever que uma corneta sul-africana se tornaria uma referência, por que não, histórica.
Tudo 3D
Muito além da TV, cinema e games
Nesta segunda-feira, o caderno de cultura digital do Estado de S. Paulo, o Link, traz uma edição especial dedicada ao tema 3D. A pauta do caderno vai além da mania que assola filmes, games e aparelhos de TV e aborda o uso da tecnologia em outras frentes, como museus e até impressoras 3D. E além do conteúdo em três dimensões, todas as imagens do caderno simularão a sensação de profundidade no papel, que pode ser experimentada graças aos óculos que virão encartados, gratuitamente, na edição.
• De volta ao futuro • Personal Nerd: Tire fotos em 3D • Cada óculos com sua tela • Perspectiva • Em produção • Servidor: iPhone4, Facebook e Google • Gre-Nal na África do Sul • Um novo World Trade Center • O grande delírio 3D de 2010 • Imprime-se tudo • Vida Digital: Lucas Werthein •
E a edição desta segunda-feira do Link é toda em 3D. Explico: o que começou como uma ação publicitária do jornal que trabalho terminou como pauta do caderno de hoje – não precisaríamos falar das três dimensões enquanto assunto da edição. Mas foi acender a luz no horizonte que começamos a ir atrás de novidades e logo pudemos encher um caderno de 14 páginas quase todo ele com matérias sobre o tema, sem precisar recorrer aos clichês recentes do gênero – como falar de TV 3D, do 3D na Copa do Mundo ou de games em 3D. E além de falarmos da recriação do planalto de Gizé em três dimensões, de impressoras que imprimem peças, comidas e prédios, do que significa a terceira dimensão para Hollywood hoje e de um histórico na vontade humana de simular profundidade, ainda disponibilizamos um gerador de fotos 3D, para ser utilizado junto com o par de óculos que acompanha a edição do Estadão de hoje. No vídeo lá em cima, os bastidores da impressão do jornal desta segunda. No vídeo abaixo, eu falo um pouco sobre a pauta de hoje e o Tchatcho, que desenvolveu o gerador 3D, fala de como funciona seu software – e o vídeo foi gravado com duas câmeras, simulando, portanto, a profundidade da redação. Ponha seus óculos.
• Eu, robô • Link sai do papel na Livraria Cultura • Brasil questiona mapa do Google de remoção de conteúdo • “Born Free” e a censura do YouTube • O que é e como funciona o Tumblr • O iPhone do Gizmodo e o sensacionalismo tecnológico • O novo destino dos Papéis do Pentágono • O roteiro do último episódio de ‘Lost’ vazou ou foi vazado? • TV 3D já tem. Só falta o que ver • Apple x Adobe • No Brasil, Ballmer mostra novo MSN e reclama do governo • Uma convenção de memes e virais • O dia das mães móveis • Vida Digital: Marcos Souza, coordenador-geral de direitos autorais do Ministério da Cultura •
1) Pornô 3D?
2) Strokes começam a trabalhar no novo disco
3) Molly Rigwald grávida de gêmeos
4) Ziggy Stardust no Coachella 2009?
5) 7 podcasts para designers
6) Chris Rock fala sobre seu documentário chamado Cabelo Bom
7) Inglaterra muda classificação da maconha
8) Wikipedia começa a sair do texto
9) Sinais da “crise”: Mad deixa de ser mensal
10) Paul McCartney vai casar de novo (só entende quem namora…)
Um gostinho da publicidade do futuro: