2023 foi ótimo no Centro da Terra
Encerramos nessa terça-feira mais um ano de música no Centro da Terra felizes por saber que nosso palco já é reconhecido como laboratório de experiências que permite artistas cogitem novas possibilidades cênicas, narrativas e musicais. Foram nove temporadas e em cada uma de suas quatro segundas-feiras Jadsa, Maria Beraldo, Paula Rebellato, Dinho Almeida, Ná Ozzetti, Sandra Coutinho, Lulina, Chicão Montorfano e Sue com Desirée Marantes foram fundo no desafio de criar quatro apresentações diferentes, experimentando linguagens, dissecando repertórios e promovendo encontros novíssimos e reencontros clássicos. Os encontros também deram a tônica de 2023 com apresentações conjuntas – em alguns casos inéditas – que reuniram Alessandra Leão a Rafa Barreto, Tagore com a banda Bike, Kiko Dinucci com Lucio Maia, as bandas Test e Papangu, Tori e a Meiabanda, Lucas Gonçalves e Lucca Simões, o Bufo Borealis com Edgard Scandurra, Enio e Zé Manoel, Maurício Takara e Carla Boregas e os grupos Antiprisma e Retrato. Ainda tivemos shows de um time de artistas que formam bom retrato da produção musical brasileira contemporânea, reunindo nomes estabelecidos com outros em ascensão. Maurício Pereira, Do Amor, Arrigo Barnabé, Nath Calan, Bruna Lucchesi, Chico Bernardes, Marcela Luccatelli, Izzy Gordon, Paola Lappicy, Sophia Chablau, Filarmônica de Pasárgada, Anvil FX Orchestra, Guizado, Tatá Aeroplano, Glue Trip, Bruno Bruni, Mestre Nico, Caçapa, Atønito, Lê Almeida, Tika, Anna Vis, Oruã, Rotunda, Anná, MNTH, Cøelho, Tila, Sophia Ardessore, Marília Calderón, Rubinho Jacobina e Vieira passaram pelo palco do nosso querido teatro no Sumaré, que ainda teve os shows de estreia de artistas tão diferentes quanto Guaxe, Comitê Secreto Subaquático, Manuela Julian, Risco Quarteto, Ondas de Calor e Manuela Pereira. Agradeço nominalmente a todos que toparam a provocação de fazer algo diferente do que vinham fazendo e não posso nem começar a mencionar os convidados dos artistas que convidei que vamos a pelo menos quase outra centena de nomes, de diferentes calibres e talentos, mas aproveito para reforçar o agradecimento, mesmo que muitos destes só pude conhecer no palco. E não custa mencionar o prazer que é trabalhar com um time que já virou família, desde a gestão hábil – e de baixo perfil – da diretora Keren, à habilidade de nossa produtora Nat, aos ouvidos do Leandro do som, ao Will, Murilo, Alexandre, Hel e Zé que trabalham em diferentes áreas do teatro, além da Érika e a turma do salão e da cozinha do restaurante Shakshuka, que conseguiu temperar ainda melhor as esperas e conclusões de cada show, com pratos e drinks ótimos. É dele, inclusive, o expresso martini que pedi para fechar esse ano no teatro, que volta a ter shows só no mês de fevereiro do ano que vem. Mas o restaurante segue aberto até o dia 22 deste mês e volta no dia 10 de janeiro. Saúde – e que venha 2024 (se quiser assistir ao povo que passou pelo teatro esse ano, clique aqui e boa viagem).
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