Um papo sobre transparência digital

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Fui convidado pela Prefeitura de São Paulo para bater um papo com o secretário municipal de serviços Simão Pedro, que vai falar sobre o projeto Praças Digitais (que prevê 120 gratuitos pontos de Wi-Fi em praças das cidades) e a reabertura dos telecentros. O papo acontece no CCSP a partir das 16h e pode ser acompanhado pela internet. Saiba mais aqui.

Hoje tem Noites Trabalho Sujo no Cambridge Hotel!

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Seguimos desbravando novos e velhos territórios da noite paulistana, dispostos a transformar uma noite qualquer em uma madrugada inesquecível, aquela bolha de alto astral típica da Noite Trabalho Sujo. Nesta sexta é a vez de visitarmos o clássico Cambridge Hotel, no centro de São Paulo, que passou por uma bela reforma e está pronto para nos receber com aquela vibe quentinha perfeita pra acabar com esse fim de inverno. Nomes na lista pelo email noitestrabalhosujo@gmail.com até às 22h! Simbora!

Noites Trabalho Sujo @ Cambridge Hotel
Sexta-feira, 29 de agosto de 2014
DJs: Alexandre Matias, Danilo Cabral e Luiz Pattoli
A partir das 23h45
Cambridge Hotel
Endereço: João Adolfo, 108. Centro.
Ingressos: R$ 20,00 (com nome na lista pelo email noitestrabalhosujo@gmail.com) e R$ 30 (sem nome na lista)

Como foi o show do Spiritualized na quinta-feira passada em São Paulo

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Foi de chorar.


Spiritualized – “Sound of Confusion”

Jason Pierce trouxe apenas o broder Tony Foster para acompanhá-lo ao teclado elétrico, enquanto empunhava apenas um violão à sua frente. Jason de branco, Tony de preto, um de frente para o outro, ladeados por oito brasileiras divididas em dois quartetos: de preto ao lado de Tony, as cordas; de branco ao lado de Jason, o coral.


Spiritualized – “Feel So Sad”

Uma formação simples que, auxiliada pelo sofrimento gospel das canções do Spiritualized elevou algumas almas na quinta-feira passada, no Audio Club. Cheguei depois do comecinho do show (perdi “True Love Will Find You In The End” de Daniel Johnston), pois saí correndo do curso que estava dando no Espaço Cult (depois falo mais dele aqui), mas consegui pegar mais de uma hora da apresentação que, embora tenha sido assistida em tom solene pela maioria do público, teve seu brilho arranhado por idiotas gritando “toca Raul” em pleno 2014 ou gritando time isso, time aquilo.


Spiritualized – “Stop Your Crying”

Fora esses, a apresentação foi exemplar, Jason moveu os corações dos presentes com suas músicas tristes e hinos a amores passados – não à toa vi mais de um marmanjo debulhar-se em lágrimas durante o show.


Spiritualized – “Ladies and Gentlemen We are Floating in Space”

Músicas simples, mantras circulares envoltos por cordas e um coral gospel que por vezes preenchiam delicadamente os vazios budistas de algumas canções, noutras dava o tom épico ou emotivo que a melodia original apenas insinuava.


Spiritualized – “Broken Heart”

Mas a apresentação Acoustic Mainlines, por mais comovente que pôde ser, é metade do que é o Spiritualized. Várias canções pediam o início de arrebatamento tradicionalmente puxado por viradas de baterias retumbantes ou riffs de guitarra espaciais – e por mais que nossos egos fossem dissipados pelos singelos versos gospel sussurrados por um Jason que quase não se comunicou com o público, fora alguns vagos “obrigado”.


Spiritualized – “Too Late”

Visitando músicas de seus discos mais recentes, a apresentação teve, entre seus grandes momentos, a versão abrasileirada de “I Think I’m in Love”, quando o coral revelou-se brasileiro, respondendo ao refrão com versos em português. Alguns torceram o nariz e acharam brega, mas achei um bonito gesto de saudação ao público brasileiro que não destoou do clima reverente da canção original.


Spiritualized – “I Think I’m In Love”

Um show comovente, mas que funcionou mais como aperitivo para um show completo do Spiritualized, que, um dia, quem sabe, dá as caras por completo por aqui.


Spiritualized – “Goodnight Goodnight”

Lydia Lunch no Brasil!

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Um dos grandes nomes da cena pós-punk norte-americana, a poetisa e performer Lydia Lunch confirmou sua participação no Mês da Cultura Independente em sua página no Facebook, veja:

LydiaLunch

O Mês da Cultura Independente é uma atração da prefeitura de São Paulo que já acontece há oito anos sempre no mês de setembro, disposta a difundir a produção cultural fora do esquemão do mercado. É a primeira vez que Lydia Lunch se apresenta no Brasil e ela vem com o show que está fazendo com a banda Retrovirus. Sua apresentação acontece no dia 6 de setembro no Cine Art Palácio, na Avenida São João, 419, no centro. A programação completa do evento será divulgada na semana que vem.

Cai a noite em São Paulo

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Um timelapse feito a partir do Terraço Itália, bem foda.

Giorgio Moroder em São Paulo!

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Muitos devem devem ter conhecido Giorgio Moroder através do longo monólogo em que o produtor italiano conta como imaginou o som do futuro no último disco do Daft Punk – e quem manja um pouquinho sobre música sabe que ele não estava ali no disco à toa. Ele inventou a eurodisco ao anabolizar os graves de “I Feel Love” de Donna Summer e foi um dos primeiros músicos a tocar usando apenas sequenciadores e sintetizadores. Sua mão pesada pode ser ouvida em hits dos anos 80 como a balada “Take My Breath Away” e a faixa-título de “Flashdance” e sua contribuição para a dance music é inegável – ele realmente forjou o som do futuro. Como também é inegável que o holofote jogado pelo Daft Punk no velho mestre reativou sua velha carreira, fazendo-o ser requisitado para tocar seus DJ sets em festivais pelo mundo. E agora é a vez do produtor aparecer no Brasil, num evento no Skol Beats Factory, dia 8 de agosto. Vou perder porque dia 8 é o dia em que levamos a Noite Trabalho Sujo para mais um novo espaço…

Metá Metá @ La Blogothèque

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Os franceses do Blogothèque vieram registrar o trio Metá Metá (a melhor banda de São Paulo hoje? Briga boa com o Bixiga 70) em seu território-natal e o resultado foram duas apresentações memoráveis gravadas no meio da rua:

A Trackers fechou?

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Muito vem sendo especulado sobre o fechamento da Trackers, o melhor poleiro de malucos da noite de São Paulo. Mas antes mesmo que começássemos a lamentar a notícia, pinta essa foto no Instagram do lugar:

Vem muita novidade por aí…

São Paulo vazia durante a Copa do Mundo 2014

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Uma cidade vazia. Durante os jogos da seleção na Copa, a cidade São Paulo – como outras cidades do Brasil – viraram um deserto, à medida em que seus morados saíram das ruas para se reunir ao redor de TVs e telões para acompanhar os jogos, deixando áreas inteiras, naturalmente superlotadas, praticamente sem pessoas. Assim, o fotógrafo Robson Leandro registrou São Paulo durante os dois últimos jogos que o Brasil jogou nesta Copa e as fotos do Brasil x México, impressionantes, foram parar no Buzzfeed brasileiro, depois na matriz do site e no site da Folha de S. Paulo. Para o Brasil x Camarões, o G1 chamou Robson para repetir o passeio pela São Paulo vazia. Conversei com ele sobre como foi a experiência:

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“Não esperava a repercussão que teve. Fiz as fotos como experiência pessoal e publiquei como sempre faço. As pessoas gostaram e começaram a compartilhar. Estou aprendendo bastante com essa experiência.

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Duas semanas atrás em um dos grupos de estudo em fotografia que eu participo, o Mario Amaya, ex-editor da Digital Photographer e responsável pelo grupo, comentou sobre o quanto a fotografia é ilusória e fez uma foto para demonstrar. Estávamos no Viaduto do Chá, num sábado bem movimentado, e ele fez uma imagem isolando uma pessoa do resto. E brincou dizendo ‘essa foto poderia se chamar cidade vazia’.

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Fiquei chapado na hora e guardei a informação. Juntei as duas coisas na cabeça e resolvi que, no dia do jogo Brasil e México ia sair fotografando o centro da cidade pra realmente retratar parte dela vazia. Outra decisão que eu tomei foi a de não levar meu equipamento profissional. Além de, para mim, não fazer sentido carregar uma câmera pesada, lentes, tripé, eu também queria trabalhar mais a linguagem, a partir da limitação que uma câmera de celular me dava.

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O roteiro eu decidi na hora. Comecei pelo Pátio do Colégio e terminei na Paulista. Foda é o sentimento durante o jogo. Eu gosto de futebol, torço e quero que o Brasil seja campeão. Com isso na cabeça, andando pelas ruas vazias e ouvindo as reações das pessoas o sentimento é muito doido. E não dava pra parar porque a luz do sol estava acabando e aí as fotos podiam ser prejudicadas.

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Outro lance é que escolhi lugares que todos sabem que são lotados, como a 25 de Março ou o metrô da Sé. Isso aumenta a sensação estranha. Tipo o Tom Cruise na sequência inicial de Vanilla Sky quando ele corre e chega na Times Square e não tem ninguém.”

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#SussaVaiTerCopa – Brasil x Camarões

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SUSSA. Sol. Ar. Luz. Sim. Música tranquila. Gente legal. Seguimos nossa torcida tranquila no coração do Woodstock paulistano que se tornou a Vila Madalena durante a melhor Copa. O clima é aquele que você já conhece: Casa do Mancha, com telão e música boa, comidinhas, drinks e ótimas companhias. Boraê!

SUSSA – Vai Ter Copa
Segunda, 23 de junho de 2014
Discotecagem de Alexandre Matias, Babee, Danilo Cabral e Klaus Kohut
Petiscos da Beth’s Bakery
Casa Do Mancha
R. Felipe de Alcaçova – Vila Madalena. São Paulo.
Telefone: (11) 3796-7981
A casa aceita cartões de débito.
Ingresso: R$ 10
Horário: a partir das 16h