AstroBeck

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O eterno hipster Beck fez uma parceria com a Nasa e transformou seu disco Hyperspace, lançado no ano passado, em uma instalação multimídia online sobre o espaço, com clipes gerados por inteligência artificial a partir de temas selecionados pela agência espacial norte-americana. Os clipes vêm abaixo, mas a viagem pelo site do projeto tem muito mais detalhes sobre este projeto batizado de Hyperspace: A.I. Exploration.

Turismo interplanetário

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Após anúncio de um sistema solar habitável há 40 anos-luz da Terra, a Nasa acrescenta mais um pôster à sua incrível coleção – reuni todos eles lá no meu blog no UOL.

Nesta quarta-feira, a Agência Espacial Norte-Americana – a Nasa – parou o mundo para anunciar que havia descoberto um sistema solar habitável em nossas proximidades galáticas. Girando ao redor da estrela chamada Trappist-1 (“It’s a trap”?), foram descobertos sete planetas com dimensões próximas às da Terra sendo um deles, o quinto, chamado pelo nome código de Trappist 1E, contém água, indicando a possibilidade de vida, como conhecemos, fora deste planeta. O diretor da área de missões científicas da agência, Thomas Zurbuchen, foi além: “A descoberta nos dá uma pista de que encontrar outra Terra não é uma questão de ‘se’ (ela existe), mas de ‘quando’.”

Enquanto isso, o Jet Propulsion Laboratory recebeu a notícia com mais um de seus esplendorosos pôsteres que exaltam o turismo espacial, mostrando como a notícia está tão perto da realidade quanto da ficção científica. Além da visão gloriosa do céu vermelho refletido em seu oceano sob as órbitas dos outros planetas do sistema, o cartaz ainda lembra que o exoplaneta (como nos referimos aos planetas fora do sistema solar) foi “votado como a melhor ‘zona habitável’ para as férias – a apenas 12 parsecs da Terra”. Parsec – embora Han Solo tenha nos feito imaginar que é uma unidade de tempo – é uma unidade de distância que corresponde a 3,26 anos-luz. A distância de 12 parsecs, portanto, equivale a meros 40 anos-luzes, o que faria uma viagem até o novo sistema solar durar “apenas” 700 mil anos. O cartaz que festeja a descoberta do sistema Trappist-1 não é o primeiro – veja abaixo outros pôsteres feitos pela Nasa para manter o turismo espacial como uma possibilidade de futuro.

pra fazer o download de todos estes cartazes incríveis no site da Nasa.

Olhando para o sol

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Sua dose diária de psicodelia – meia hora de imagens da estrela mais próxima de nosso planeta em altíssima definição. A Nasa leva dez horas para renderizar cada minuto deste vídeo, filmado em 4K e que captura o movimento que eles chamam de “vento solar”. É meia hora de um visual de derreter o cérebro – assista em tela cheia e substitua a trilha sonora por aquela que te faz viajar melhor.

Plutão de perto

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O animador Björn Jónsson pegou uma série de imagens em alta resolução feita pela sonda New Horizons, que passou pertinho de Plutão, e colocou as fotos em sequência, fazendo-nos sobrevoar o pequeno planeta (deixe que digam…) numa cena incrível.

Novos horizontes siderais

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A revista Wired explica a importância do feito da New Horizons, que está nos aproximando do ex-último planeta do sistema solar, Plutão, ao entrevistar os caras que colocaram o coisa mais rápida já construída pelo ser humano emd direção aos limites do sistema solar, há nove anos.

2014: O ano mais quente

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Dessa vez quem avisa é a Nasa…

Brincando com água sem gravidade

Psicodelia pura.

Como Kubrick dirigiu o filme falso do pouso do homem na Lua

A teoria da conspiração é velha, mas foi reempacotada num documentário fake do diretor francês William Karel em 2002 chamado Dark Side of the Moon. Escrevi sobre ele na seção FYI do IMS. Um trecho:

Teóricos da conspiração se debruçam há muito tempo sobre o filme que registra a chegada do homem à Lua para denunciar suas falhas e, portanto, sua autenticidade: a qualidade técnica, a ausência de atmosfera e a baixa gravidade colocariam em xeque a sobrevivência da película ao impacto de uma viagem espacial; o tremular da bandeira norte-americana em solo lunar e a profundidade das pegadas dos primeiros astronautas no satélite que orbita a Terra, além de sombras contraditórias em diferentes cenas e a definição dos detalhes das fotografias, mesmo em contraluz e sem flash. As teorias mais paranoicas inclusive apontam para a presença de Stanley Kubrick, que, um ano antes da chegada da Apollo 11 à Lua, havia filmado o épico 2001 – Uma Odisseia no Espaço…

Nenhuma teoria é tão irresistível quanto a contada no falso documentário Dark side of the Moon, do francês William Karel em 2002.

Karel, cuja obra como documentarista conta com quase 20 filmes (a maior parte feita para a TV, um deles vencedor de um Emmy, em 1995), é conhecido por focar temas norte-americanos e sua familiaridade com o assunto o deixou à vontade para explorar melhor esta teoria da conspiração com a ajuda da própria viúva de Kubrick, Christiane, e de celebridades da política norte-americana, em cenas editadas ao bel prazer da narrativa abertamente mentirosa do documentário.

O texto inteiro você lê no blog do IMS. O filme, na íntegra, pode ser visto abaixo:

 

Audiossideral

O som existe no espaço sim, mas como ondas eletromagnéticas. Saca só:

O que acontece em Las Vegas…

…tudo bem, fica em Las Vegas. Mas como assim, se nem Las Vegas fica lá?

Essas imagens, feitas pela Nasa, acompanham o crescimento da cidade desde 1972. Ah, Las Vegas…