Vida Fodona #666: Festa-Solo Infernal (10.8.2020)

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Segunda é dia de discotecagem ao vivo no twitch.tv/trabalhosujo a partir das 21h – e na semana passada, fomos ao inferno…

Nick Cave & the Bad Seeds – “Red Right Hand”
Mopho – “Sine Diabolos Nullus Deus”
Nirvana – “Escalator to Hell”
Johnny Cash – “Mean as Hell”
Flying Burrito Brothers – “Christines Tune (Devil in Disguise)”
Elvis Presley – “(You’re The) Devil in Disguise”
Kiko Dinucci + Tulipa Ruiz – “O Inferno Tem Sede”
Clash – “Straight to Hell”
Daniel Johnston – “Devil Town”
Belchior – “Como o Diabo Gosta”
Jorge Mautner – “O Diabo”
Raul Seixas – “Eu Sou Eu, Nicuri é o Diabo”
Cérebro Eletrônico – “Deus e o Diabo no Liquidificador”
Boards Of Canada- “The Devil Is In The Details”
Mutantes – “Ave Lúcifer”
Pink Floyd – “Lucifer Sam”
Billie Eilish – “All The Good Girls Go To Hell”
Wilco – “Hell is Chrome”
Eric Clapton – “Hell Hound on My Trail”
Ave Sangria – “Sob o Sol de Satã”
Roberto Carlos – “Quero Que Vá Tudo Pro Inferno”
Erasmo Carlos – “Para O Diabo Os Conselhos De Vocês”
David Bowie – “The Pretty Things Are Going To Hell”
Gang Of Four – “To Hell With Poverty!”
Rapture – “The Devil”
Trammps – “Disco Inferno”
Rolling Stones – “Sympathy for the Devil”
Max Romeo & The Upsetters – “Chase the Devil”
Prodigy – “Outta Space”
Alicia Keys + Nicki Minaj – “Girl On Fire (Inferno Version)”
Beck – “Devil’s Haircut”
Funkadelic – “Miss Lucifer’s Love”
Gil Scott-Heron – “Me and the Devil”
Jards Macalé – “Besta Fera”
Zé Ramalho – “A Peleja do Diabo com o Dono do Céu”
Raul Seixas – “Rock do Diabo”
Paul McCartney – “Run Devil Run”
AC/DC – “Highway to Hell”
Girls Against Boys – “Disco Six Six Six”
Kanye West + Rick Ross – “Devil In A New Dress”
Djonga + Filipe Ret – “Deus e o Diabo na Terra do Sol”
Fall – “Lucifer Over Lancashire”
B-52’s – “Devil In My Car”
Beatles – “Devil In Her Heart”
Atonais – “Chamas do Inferno”
Fito Páez – “El Diablo de Tu Corazon”
Titãs – “Deus e o Diabo”
Di Melo – “Lúcifer”
Robert Johnson – “Me And The Devil Blues”
Black Sabbath – “Black Sabbath”
Hüsker Dü – “Private Hell”
Franz Ferdinand – “The Fallen”

Máquina do Tempo: 19 de outubro

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O Sepultura lança o clássico Chaos A.D., os Beatles gravam “Hello Goodbye” e um festival de blues mexe com a Inglaterra – é o passeio da Máquina do Tempo do site Reverb pelo dia 19 de outubro, acompanha lá.

50 anos de Disraeli Gears

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Escrevi no meu blog no UOL sobre o disco psicodélico do Cream, que completa meio século de vida nesta quinta.

Se hoje a psicodelia inglesa parece indissociável do blues elétrico é porque houve um momento em que essas duas correntes musicais – antes dispersas e alheias – se encontraram. E este encontro aconteceu exatamente há meio século, quando o Cream, o primeiro supergrupo da história do rock, lançou seu segundo álbum, Disraeli Gears, no dia 2 de novembro de 1967. Foi o disco que mostrou a toda uma geração de jovens músicos ingleses que a devoção para com a música norte-americana de décadas anteriores poderia ajudá-los a reinventar o próprio cenário musical contemporâneo sem ser saudosista e atingindo um público menos elitista e selecionado do que a panelinha que eles formavam.

Até a metade dos anos 60, a Inglaterra vivia anos de descoberta da música que vinha dos Estados Unidos, quando a geração nascida após a Segunda Guerra Mundial deu as costas para a produção cultural nativa para descobrir o que acontecia do outro lado do Atlântico, curiosidade desperta pela explosão do rock’n’roll na década anterior. A safra de artistas liderada por Elvis Presley, Chuck Berry, Buddy Holly, Little Richard e Jerry Lee Lewis havia atiçado novos ouvintes a buscar artistas que iam além da parada de sucessos norte-americana e aos poucos vários adolescentes ingleses começavam a se interessar por discos e músicas que não tinham um grande público em seu país – especificamente a geração de artistas do blues urbano, que levavam os ensinamentos do blues rural criado nas plantações de algodão na virada do século 19 para o 20 para as grandes cidades. Nomes como Muddy Waters, Little Walter, B.B. King, John Lee Hooker, Willie Dixon, Bo Diddley, Junior Wells e Elmore James haviam pavimentado o caminho para que o rock’n’roll pudesse ganhar as massas ao eletrificar o velho blues, criando um subgênero batizado de rhythm’n’blues.

A explosão dos Beatles – primeiro na Inglaterra e depois nos EUA – fez este interesse ganhar ainda mais força e logo uma série de bandas surgiam reinterpretando clássicos da música norte-americana ou fazendo versões próprias daqueles rhythm’n’blues. A primeira safra, contemporânea dos Beatles, apresentava novas bandas como os Rolling Stones, Animals, Hollies, Them e Herman’s Hermits que miravam nas paradas de sucesso e num público jovem. A segunda leva de artistas, no entanto, tinha preocupações estéticas além de comerciais e dividia-se em dois grupos. O primeiro deles eram os mods, inspirados pela soul music dos EUA e pela moda do continente europeu, que eram puxados por grupos estilosos como o Who, os Kinks, Creation, Action e os Small Faces. O segundo era formado por artistas que bebiam diretamente na fonte do blues, como o músico Alexis Korner (o pioneiro desta geração), os Yardbirds, os Bluesbreakers liderados por John Mayall e a Graham Bond Organisation, que eram mais especialistas e puristas em relação à música comercial de seus contemporâneos. Esta cena começou a se desfazer – ou melhor, a se metamorfosear – à medida em que os Yardbirds, sua banda-símbolo, abraçou as paradas de sucesso nos EUA com seu single “For Your Love”.

Foi o momento em que seu guitarrista e principal arma secreta, o jovem Eric Clapton, deixou a banda por ela ter se tornado comercial demais. Tocou um tempo com outras bandas e lançou um disco com os Bluesbreakers de John Mayall ao mesmo tempo em que adubava sua reputação como o principal guitarrista de sua geração. Mas não queria lançar-se em carreira solo e logo que ficou sabendo que o baterista Ginger Baker havia deixado a Graham Bond Organisation pelas brigas constantes com o fundador que batizava a banda, convidou-o para formar um novo grupo. A única condição era que ele conseguisse tirar o baixista Jack Bruce de seu grupo anterior, com quem Baker também vivia brigando. Mas o baterista deixou seu ego de lado (coisa difícil se lembrarmos que ele foi um dos primeiros bateristas de rock a tocar com dois bumbos – onde escrevia seu nome nos próprios instrumentos, em vez de dispor o nome da banda, como era o padrão) e logo os rumores corriam por Londres: que três dos maiores músicos daquela cena de blues elétrico estavam tocando juntos. O nome de batismo foi apresentado em seguida sem nenhuma modéstia: era o Cream – “a nata”.

Ginger Baker, Jack Bruce e Eric Clapton

Ginger Baker, Jack Bruce e Eric Clapton

O primeiro disco, Fresh Cream, lançado em dezembro de 1966, mostrou para a cena e para o público os rumos que poderiam ser traçados, principalmente ao ampliar o leque de composições para além do blues. Havia, claro, standards do gênero como as versões definitivas para “Spoonful” (de Willie Dixon), “Four Until Late” (de Robert Johnson), “Rollin’ and Tumblin”‘ (eternizada por Muddy Waters) e “I’m So Glad” (de Skip James), mas ia para o lado da canção pop em números inusitados como “Dreaming”, “Sleepy Time Time”, “I Feel Free”, “Toad” (do primeiro solo de bateria da história do rock) e do single “Wrappin’ Paper”. Eles aproveitavam a aura de supergrupo para experimentações musicais, mas sem levar em conta outro grande movimento cultural que acontecia em Londres: a psicodelia.

A psicodelia começa na Califórnia por descendência dos beats, que apresentaram o LSD para uma cena que mais tarde pariria bandas como Grateful Dead, Jefferson Airplane e os Doors, mas também a partir de artistas de rock que começaram a experimentar novas sonoridades, como os experimentos musicais dos Beach Boys em Pet Sounds ou a aproximação dos Byrds da música indiana no single “Eight Miles High”. Estas experimentações eram percebidas na Inglaterra e ecoadas de forma bem particular principalmente por dois grupos: os Beatles, que começavam a desconstruir a imagem de boy band que ficou associada a eles durante a Beatlemania, e o Pink Floyd, cujo líder, o guitarrista e vocalista Syd Barrett, afastava seu instrumento o mais distante possível do blues (apesar de ter batizado a banda em homenagem a dois nomes do gênero, Pink Anderson e Floyd Council). As duas bandas gravaram seus discos mais psicodélicos no primeiro semestre de 1967 lado a lado, os Beatles gravando seu Sgt. Pepper’s no estúdio 2 de Abbey Road e o Pink Floyd gravando seu Piper at the Gates of Dawn no estúdio 1. Ambos foram impactados por outro evento considerado histórico para a época: a chegada de Jimi Hendrix à Inglaterra, que resultou em seu influente disco de estreia, Are You Experienced?, lançado naquele mesmo ano.

O Cream foi influenciado diretamente por Hendrix e até mesmo Eric Clapton, que já era incensado nas ruas com o pixo “Clapton is God” (“Clapton é Deus”) que aparecia nas ruas de Londres, admitia ter sido impactado pela vinda do guitarrista norte-americano à Londres pré-psicodélica. Tanto que o grupo resolveu fazer o caminho inverso de Jimi e gravou seu segundo disco em Nova York, no mesmo semestre que os Beatles e o Pink Floyd gravavam suas obras-primas em Londres, mas problemas com a gravadora fizeram que Disraeli Gears fosse lançado quase no final daquele ano, parecendo que ele havia sido influenciado pelos discos destes artistas, que saíram depois que o segundo disco do Cream já havia sido gravado.

A principal mudança no tom do grupo era justamente esta aceitação psicodélica, que vinha sendo conduzida pelo produtor Felix Pappalardi, baixista que mais tarde fundaria o clássico grupo Mountain. Foi ele que percebeu que a banda poderia ir para muito além do blues elétrico pesado e experimentar canções pop meio fora da curva que pudessem se encaixar com o já consagrado instrumental do grupo. O melhor exemplo de sua influência é a música que abre o disco, “Strange Brew”. Ela é basicamente outra faixa do Cream, “Lawdy Mamma” (que seria registrada no disco seguinte, o duplo Wheels of Fire), com outra linha vocal, fora do estereótipo blues e bem mais pop.

“Strange Brew” é apenas uma das músicas que mostram o Cream indo para além do que poderia ser uma amarra estética definitiva para o grupo. Em vez de manter o grupo dentro do cercado do blues pesado, Felix, que agia quase como um quarto integrante do grupo, instigava os músicos a ir para rumos lugares musicais fazendo canções como “Swlabr”, “World of Pain”, “We’re Going Wrong”, “Dance the Night Away” e “Tales of Brave Ulysses” soarem quase experimentais, mas sem perder o pé na química instrumental do grupo: a bateria agressiva e precisa de Baker, os solos melancólicos e riffs rasgados (com o pé fundo no pedal wah-wah) de Clapton e os vocais doces e linhas de baixo complexas de Jack Bruce chegam ao ápice da banda, criando um assinatura musical única, fazendo Disraeli Gears soar como poucos discos na história do rock.

O melhor exemplo é, claro, sua faixa mais emblemática, o hino “Sunshine of Your Love” que Eric Clapton tem que tocar até hoje. Composta por Bruce no baixo acústico, a faixa teve seu andamento indígena sugerido pelo engenheiro Tom Dowd e o solo de Clapton inspirado em “Blue Moon”, trazendo elementos de fora do blues que era associada a banda para compor uma das melhores canções da história do rock.

Depois de Disraeli Gears, o grupo lançou o já citado duplo Wheels of Fire no ano seguinte – com um dos discos ao vivo com apenas quatro faixas (duas delas com dezesseis minutos) dando pistas de que a autoindulgência poderia estar pondo o futuro da banda em risco – e terminou consciente de seu fim com o pálido disco Goodbye, de 1969, com faixas gravadas pouco antes da última turnê, no ano anterior. Nenhum destes discos chegava aos pés do impacto do disco que completa 50 anos hoje, um dos grandes álbuns dos anos 60 e da discografia de Eric Clapton, que só conseguiria ultrapassá-lo em outra obra-prima com outro grupo, três anos depois, quando gravou Layla and Other Assorted Love Songs ao lado dos Derek and the Dominos, depois de experimentar com o Blind Faith e o casal Delaney & Booney voltando de vez para o blues elétrico. Mas nem Clapton, nem Bruce ou Baker voltariam a viajar tão alto quanto no segundo disco que lançaram como Cream.

Eric Clapton tocando “Brown Sugar” com os Rolling Stones!

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Olha que esculacho essa versão pra “Brown Sugar” que os Stones desenterraram na reedição deluxe de seu clássico Sticky Fingers: na terceira guitarra ninguém menos que Eric Clapton! E se a simples menção da presença do então deus da guitarra num single perfeito dos Stones faz qualquer um ficar de cabelo em pé, imagine o que sentiram Jagger e Richards, que visivelmente dão o melhor de si pra não fazer feio diante do quase-rival.

Vida Fodona #484: As 75 Melhores Músicas de 2014

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Mais de cinco horas de programa…

Lorde – “Don’t Tell’Em”
Eric Clapton – “For Jack”
Séculos Apaixonados – “Um Totem do Amor Impossível”
Marion Cotillard – “Snapshot in LA”
André Paste + Fepaschoal – “A Calma”
MØ – “Walk This Way (Slowolf Remix)”
Escort – “If You Say So”
Mercúrias – “Desse Jeito”
Say Lou Lou – “Instant Crush”
Hotlane – “Whenever”
Phonat – “Never”
Haim – “My Song 5 (Movement Version)”
Mahmundi – “Sentimento”
Alessandra Leão – “Mofo”
Nação Zumbi – “Defeito Perfeito”
Melody’s Echo Chamer – “Shirim”
David Bowie – “Sue (Or In A Season Of Crime)”
Jungle – “Busy Earning”
AlunaGeorge – “Supernatural”
Black Keys – “Turn Blue”
Jungle – “The Heat”
Pipo Pegoraro – “Aiye”
Todd Terje – “Inspector Norse”
Racionais MCs – “Quanto Vale o Show?”
Tops – “Change of Heart”
Lana Del Rey – “Florida Kilos”
Thiago Pethit – “Romeo”
Angel Olsen – “Stars”
Chet Faker – “1998”
Meghan Trainor – “All About That Bass”
André Paste + Holger – “Cosmos”
Banda do Mar – “Mais Ninguém”
Broken Bells – “After the Disco”
Silva – “Entardecer”
Tops – “Outside”
Thurston Moore – “Forevermore”
Belle & Sebastian – “The Party Line”
Grimes + Blood Diamonds- “Go”
Mr. Twin Sister – “In the House of Yes”
Sants + Estranho + El Mandarim- “Madruga”
Mombojó + Laetitia Sadier – “Summer Long”
Sia – “Chandelier”
Chromeo + Toro Y Moi – “Come Alive (The Magician Remix)”
Banda do Mar – “Me Sinto Ótima”
Damon Albarn – “Everyday Robots”
Criolo + Juçara Marçal – “Fio De Prumo (Padê Onã)”
Flying Lotus + Kendrick Lamar – “Never Catch Me”
Russo Passapusso – “Paraquedas”
Leo Cavalcanti – “Inversão do Mal”
De Leve – “Estalactite”
Mark Ronson + Bruno Mars – “Uptown Funk”
Lana Del Rey – “West Coast (Munk Remix)”
Les Sins + Nate Salman – “Why”
My Magical Glowing Lens – “Dreaming Pool”
Ariana Grande – “Problems (Bo$$ in Drama Remix)”
Kendrick Lamar – “i”
Jungle – “Time”
Michael Jackson + Justin Timberlake – “Love Never Felt So Good”
Mark Ronson + Kevin Parker – “Daffodils”
Metronomy – “Love Letters (Soulwax Remix)”
Bixiga 70 – “100% 13”
Angel Olsen – “Windows”
Nação Zumbi + Marisa Monte – “A Melhor Hora da Praia”
Saint Pepsi – “Fiona Coyne”
Taylor Swift – “Shake it Off”
Lana Del Rey – “Ultraviolence”
Iggy Azalea + Charlie XCX – “Fancy”
Racionais MCs – “Você Me Deve”
Taylor Swift – “Blank Space”
War on Drugs – “Under The Pressure”
Criolo + Tulipa Ruiz – “Cartão de Visita”
Spoon – “Rainy Taxi”
Alvvays – “Archie, Marry Me”
Courtney Barnett – “Avant Gardener”
Juçara Marçal – “Ciranda do Aborto”

Aqui ó.

As 75 Melhores Músicas de 2014 75) Eric Clapton – “For Jack”

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Vida Fodona #467: Última semana de novembro de 2014

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Demorei mas tô aqui.

Frank Ocean – “Memsize”
Gorillaz – “Feel Good Inc. (James Blake Remix)”
Les Sins + Nate Salman – “Why”
Warpaint – “Disco/Very”
Pipo Pegoraro – “Aiye”
Taylor Swift – “Blank Space”
Racionais MCs – “Você Me Deve”
Eminem – “Lose Yourself (Demo Version)”
Criolo – “Esquiva de Esgrima”
Flying Lotus + Captain Murphy + Snoop Dogg- “Dead Man’s Tetris”
Aphex Twin- – “PAPAT4 (pineal mix)”
Tame Impala – “Sestri Levante (Live Versions)”
O Terno – “Medo do Medo”
Ty Segall – “It’s Over”
Courtney Barnett – “Avant Gardener”
Giancarlo Ruffato – “Ele”
Thurston Moore – “Tape”
Eric Clapton – “For Jack”

Pode chegar.

Vida Fodona #460: O sentimento fica

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Vambora!

Eric Clapton – “For Jack”
Thom Yorke – “Guess Again!”
Maurício Takara – “Limpo”
Aphex Twin – “Xmas_Evet10 (Thanaton3 Mix)”
Flying Lotus + Kendrick Lamar – “Never Catch Me”
MØ – “Walk This Way (Slowolf Remix)”
André Paste + We Are Pirates – “Island”
Taylor Swift – “How You Get The Girl”
Paula – “Totally Nice”
Melody’s Echo Chamber – “Shirim”
Grauzone – “Eisbär”
Onyeabor – “When The Going Is Smooth & Good”

Chegaê.

Eric Clapton e Ginger Baker em homenagem a Jack Bruce

Cream In London

Eric Clapton e Ginger Baker, integrantes originais do primeiro supergrupo da história do rock, o Cream, pagaram tributo online ao ex-baixista Jack Bruce, que morreu no fim de semana. Eric Clapton, à sua maneira, postou em sua página no Facebook um bucólico tributo ao violão, apenas cantarolando algumas notas, em uma canção sem título de dois minutos e meio, um blues triste e melódico, à moda das canções de Jack na banda.

O baterista Ginger Baker comentou no mesmo post: “A perda de um grande homem… Muito triste”.

Quem também homenageou Jack Bruce foram os Allman Brothers, ao incluir “Politian”, do Cream, no setlist de sua apresentação no teatro Beacon, em Nova York, onde estão fazendo temporada de 45 anos de carreira.

Todos os discos do Cream em uma caixa de vinil

cream-1966-1972

Em plena nova fase de ouro do vinil, todo mundo está convertendo seus arquivos de áudio em caixas caprichadas repletas de discos pretos – quanto mais, melhor. Agora é a Universal que relança todos os discos oficiais do Cream, o mítico power trio de hard rock psicodélico do final dos anos 60, numa só caixa, mantendo a arte original de cada um dos álbuns originais. A saber, são seis: Fresh Cream (1966), Disraeli Gears (1967), o duplo Wheels of Fire (1968) e os póstumos Goodbye (1969), Live Cream (1970) e Live Cream Volume 2 (1972), os dois últimos gravados nas turnês do trio inglês nos Estados Unidos em 1967 e 1968, respectivamente. Live Cream também trará “Lawdy Mama”, gravada em 1967 e nunca lançada oficialmente pelo grupo (à exceção de uma aparição na caixa Crossroads, de Eric Clapton). A caixa já está em pré-venda e chega às lojas no meio de dezembro. Abaixo, a ordem das faixas: