Ray Bradbury, o colecionador de metáforas

, por Alexandre Matias

Escrevi sobre a morte e o legado de Ray Bradbury na coluna FYI que eu e a Helô tocamos no site do Instituto Moreira Salles. Um trecho:

A morte de Ray Bradbury é, de alguma forma, a morte do século XX. De todos os escritores de ficção científica – um gênero que existe, na prática, há pouco mais de cem anos, Bradbury deu mais ênfase à prática literária do que aos devaneios futuristas. Não foi visionário como Arthur C. Clarke, nem pragmático como Isaac Asimov – e, diferente destes, pouco tinha de cientista. Não aspirou ao gênio transcendental de Philip K. Dick ou ao vórtex descendente de William Burroughs – e, diferente destes, pouco tinha de artista. Encarava a escrita como uma prática, a literatura como sacramento e dedicava seu suor a melhorar esta atividade diariamente, religiosamente. Tanto que em boa parte de suas fotografias ele aparece na frente de uma estante cheia de livros ou atrás de uma máquina de escrever portátil.

O texto continua lá no Blog do IMS.

Tags: ,