O terceiro disco do Curumin vem aí – e se chama Arrocha

, por Alexandre Matias

Quem conta é a Mayra, na Folha:

“Arrocha” vem “mais pesado” que seus discos anteriores –“Achados e Perdidos” (2003) e “JapanPopShow” (2008)–, explica Curumin, que assina a produção com Lucas Martins e Zé Nigro.

“Ele é diferente dos outros, é um pouco mais eletrônico, foi mais feito dentro do computador, dentro das máquinas, é mais pesado”, explica.

O hip-hop à moda Curumin também está de volta, e deve ser o fio condutor do novo trabalho. “[O disco] volta um pouco mais para as batidas de hip-hop. É mais nessa onda”.

O apreço do músico pelo estilo e pelo experimentalismo com ritmos brasileiros também se refletiu na escolha de um dos convidados: Russo Passapusso, MC e compositor de Salvador. “Eu fiquei muito impressionado com a qualidade das composições dele. Ele é MC, mas também tem um lado mais tradicional, de composição baiana. Você vê ali coisa do Gil, do Riachão, de Dorival… é muito intuitivo”, conta Curumin.

Eles se conheceram durante um show do trompetista Guizado, em São Paulo, do qual participaram. “Foi uma coincidência”, conta. “O BNegão já tinha me dado um toque [sobre ele] antes”.

Curumin gravou uma música do MC chamada “Passarinho”, e Passapusso empresta a voz a uma canção de Curumin, “Afoxoque”.

Céu, Gui Amabis e Edy Trombone também dão suas contribuições ao disco.

Seguimos na espera.

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