O que achou do final de True Detective?

, por Alexandre Matias

truedetective--

Adorei o final da saga de Marty e Rust, simples e pensativo como sempre nos provocou a natureza da série. True Detective fechou sua complexa e pesada jornada com as mesmas mãos densas e poéticas que Nic Pizzolato (o autor) e Cary Joji Fukunaga (o diretor) usaram para nos puxar para dentro dela. Ainda estou batendo idéias e só vou escrever depois de reassistir ao episódio nas próximas horas, mas já começo a reunir neste post, abaixo, algumas das referências, citações e impressões relacionadas a este “Form and Void” que colocou a primeira temporada da série no panteão dos melhores programas de TV deste século (o que não é pouco). Por isso, só continue lendo se já tiver visto toda a série, pois lá vêm os spoilers:

A primeira referência foi levantada pelo escritor inglês Lance Parkin, autor de livros sobre séries de TV e cultura pop, que encontrou a origem de onde provavelmente Pizzolato puxou o último diálogo entre Marty e Rust – de uma história de Top Ten, escrita por Alan Moore (quem me deu a dica foi o Ramon, valeu!):

true-detective-top-ten-01

true-detective-top-ten-02

true-detective-top-ten-03

Vale ler o texto que Parkin escreveu sobre a série há duas semanas (aqui, em inglês).

Também cito aqui a música que fechou o seriado, a inédita “The Angry River” tocada pela banda The Hat com Father John Misty e S.I. Istwa, escrita e produzida por T-Bone Burnett, responsável pela ótima trilha sonora do seriado.

Mandem mais dicas, se acharem. Vou compilando-as aqui.

Tags: , , ,