Música de Selvagem encontra Luiza Lian

, por Alexandre Matias
Foto: Gabriel Basile

Foto: Gabriel Basile

Prestes a lançar seu segundo disco, batizado de Volume Único, na próxima semana, o grupo de improvisação instrumental paulista Música de Selvagem se entrega às canções a partir de uma temporada que fizeram com compositores como Tim Bernardes, Pedro Pastoriz e Sessa na Associação Cultural Cecília há dois anos. O trabalho começa a ser revelado com a colaboração que o grupo fez com Luiza Lian, quando ela ainda produzia o trabalho que depois se tornaria o vídeo-álbum-instalação Oyá Tempo. À época, o grupo registrou os rascunhos que se tornariam as faixas “Cadeira” e “Tem Luz” numa pequena peça chamada “Dois Blocos”, mostrada pela primeira vez no Trabalho Sujo. Filipe Nader, o Chile, saxofonista e cofundador do grupo ao lado de Arthur Decloedt, fala sobre a concepção da música: “Lembro que na época que fizemos a residência na Associação Santa Cecília a Luiza estava fazendo a pré-produção do Oyá Tempo. Pedimos umas músicas para ela para fazermos uma versão e o que acabou rolando foi que ela mandou dois poemas. Daí juntamos os dois e fizemos essa música em três partes com dois blocos de poemas e uma improvisação à quatro vozes no meio – dois saxofones barítono, eufônio e canto. A coisa toda foi gravada em dois takes lá na Voz do Brasil. De todas as faixas do disco que sai na semana que vem essa é a que mais tem improvisação vocal, a Luiza deu um show improvisando junto com a gente.” Sente só:

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