In-Edit totalmente digital

, por Alexandre Matias

in-edit-2020

“O festival online veio pra ficar mesmo e mesmo depois da pandemia a gente cogita continuar com ele também assim”, explica Marcelo Aliche, diretor da edição brasileira do In-Edit, o já tradicional festival de documentários sobre música que acontece em São Paulo há doze anos. Ele é enfático ao dizer que nunca cogitou não fazer o festival e que viu o momento crítico que vivemos como a oportunidade perfeita para transformar-se em um evento digital, inclusive antes das outras versões do festival ao redor do mundo, inclusive a matriz, em Barcelona. “A gente conseguiu realocar recursos que pagariam passagens, hotéis, tráfego de cópias, monitores na sala, festa e tudo isso para a plataforma digital”, conclui.

A partir deste novo formato, o festival segue para além do evento. “Depois do dia 20 a plataforma continua online, os filmes do festivais saem e entra um catálogo próprio, com filmes que estiveram em outros In-Edit e outros mais antigos”, continua Aliche, “o que a gente quer é que seja o maior portal de documentários do Brasil e que seja um lugar de pesquisa, mais do que de entretenimento”.

Entre os destaque, da edição Aliche listou o noruruguês The Men’s Room, Welcome to the Dark Ages, sobre a dupla de provocadores KLF, The Quiet One, sobre o baixista original dos Rolling Stones Bill Wyman, e White Riot, que abriu a edição do festival na última quarta, sobre o movimento antifascista que culminou em festivais de rock na Inglaterra no início dos anos 80 – ele deu mais detalhes sobre cada um dos filmes no CliMatias da quinta passada. E também descolou códigos promocionais para os leitores do Trabalho Sujo assistirem a dez filmes de graça. Quem quiser saber como ganhar, manda um alô lá no trabalhosujoporemail@gmail.com. A programação completa e mais detalhes sobre o festival podem ser encontrados no site do evento, onde estão sendo exibidos os filmes também.

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