Daniel Cohn-Bendit sobre o humor do Charlie Hebdo

, por Alexandre Matias

Cohn-Bendit

“Era a concepção deles, um jornal satírico onde o exagero era parte de sua ideia. Se você diz que eles exageram, diz que eles não têm razão de ser. Estavam convencidos de que a liberdade de expressão é atacar de Cristo a Maomé. Era a concepção de liberdade deles. Pode-se achar isso babaca ou bom. Mas é parte do jogo. Uma sociedade livre é justamente aquela que suporta o excesso.”

Daniel Cohn-Bendit, um dos grandes nomes do maio de 68 francês, comenta o tipo de humor anárquico defendido pelo jornal Charlie Hebdo, em entrevista ao Rodrigo Vizeu, na Folha. A foto que ilustra o post é do Facebook do Daniel e o retrata durante sua visita ao Brasil no ano passado.

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