Sem Palavras: Março de 2019

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Passado o carnaval, retomamos 2019 no Centro da Terra com mais um Segundamente dedicado à música instrumental, quando reunimos quatro expoentes da atual produção brasileira em mais uma temporada Sem Palavras. Na primeira segunda, dia 11 de março, a multiinstrumentista Luísa Putterman se junta ao baixista Arthur Decloedt e ao saxofonista Mateus Humberto no projeto Nó, desconstruindo ao vivo paisagens sonoras e texturas orgânicas e sintéticas, tocadas na hora e sampleadas. Na segunda segunda, dia 18, é a vez da apresentação Desde Até Então que o guitarrista Lello Bezerra – que toca com Siba – toca com o baterista Sérgio Machado, fritando entre o pós-punk, o free jazz e a música brasileira. Depois, dia 25, assistiremos à apresentação do trio de música espontânea Dentaduro, que reúne o vibrafonista Victor Vieira-Branco, o baixista Bernardo Pacheco e o baterista Pedro Silva, mostrando seu Live at the Budokan. A última sessão do Sem Palavras acontece no dia primeiro de abril, quando o guitarrista Marcos Campello, líder dos Chinese Cookie Poets e guitarrista de Ava Rocha, faz sua apresentação solo experimental chamada Viagem Não-linear ao Centro da Abstração em Ruínas. As apresentações, sempre às segundas, começam a partir das 20h. Abaixo, entrevistas que fiz com Luísa Puterman, idealizadora da primeira noite desta temporada com seu projeto Nó, o guitarrista Lello Bezerra, autor do espetáculo da segunda segunda-feira, Desde Até Então, com Bernardo Pacheco, baixista do Dentaduro, que toca na terceira terça-feira, e com Marcos Campello, que fará a última apresentação da temporada.

https://soundcloud.com/trabalhosujo/sets/no

Metá Metá: Ojo Aje

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As segundas de setembro no Centro da Terra ficam na mão do grupo Metá Metá, que volta à sua formação inicial – o trio composto por Kiko Dinucci, Juçara Marçal e Thiago França – para começar a pensar no quarto álbum. O grupo lançou o ótimo MM3 há dois anos e não parou quieto, tanto fazendo shows pelo Brasil ou turnês pelo exterior, quanto tocando trabalhos paralelos que seus três integrantes agitam paralelamente. Agora é hora de parar e, na frente do público, começar a rascunhar o que pode se tornar o próximo disco na temporada Ojo Aje, concebida para a sessão Segundamente desde seu título (“segunda-feira”, em iorubá). Há algumas intenções pré-determinadas, mas tudo pode acontecer no decorrer deste intenso setembro de 2018 que começa a se descortinar em frente aos nossos olhos. Conversei com os três sobre esta nova temporada e o que podemos esperar deste novo momento do grupo.

O que você fez após o lançamento do disco MM3?
Juçara:
https://soundcloud.com/trabalhosujo/meta-meta-o-que-voce-fez-apos-o-lancamento-do-disco-mm3
Kiko:
https://soundcloud.com/trabalhosujo/meta-meta-o-que-voce-fez-apos-o-lancamento-do-disco-mm3-1
Thiago:
https://soundcloud.com/trabalhosujo/meta-meta-o-que-voce-fez-apos-o-lancamento-do-disco-mm3-2

Como vocês começaram a pensar que era a hora de fazer um quarto disco da banda?
Thiago:
https://soundcloud.com/trabalhosujo/meta-meta-como-voces-comecaram-a-pensar-que-era-a-hora-de-fazer-um-quarto-disco-da-banda
Juçara:
https://soundcloud.com/trabalhosujo/meta-meta-como-voces-comecaram-a-pensar-que-era-a-hora-de-fazer-um-quarto-disco-da-banda-1
Kiko:
https://soundcloud.com/trabalhosujo/meta-meta-como-voces-comecaram-a-pensar-que-era-a-hora-de-fazer-um-quarto-disco-da-banda-2

A temporada é só vocês três. Qual a importância de se trabalhar a três?
Kiko:
https://soundcloud.com/trabalhosujo/meta-meta-a-temporada-e-so-voces-tres-qual-a-importancia-de-se-trabalhar-a-tres

A temporada pretende reproduzir a dinâmica entre vocês três? É um ensaio aberto?
Thiago:
https://soundcloud.com/trabalhosujo/meta-meta-a-temporada-pretende-reproduzir-a-dinamica-entre-voces-tres-e-um-ensaio-aberto

Como é fazer o Metá Metá voltar a ser um trio, depois da consolidação do formato banda?
Juçara:
https://soundcloud.com/trabalhosujo/meta-meta-como-e-fazer-o-meta-meta-voltar-a-ser-um-trio-depois-da-consolidacao-do-formato-banda

A temporada deve refletir as tensões políticas pelas quais o país vem passado?
Kiko:
https://soundcloud.com/trabalhosujo/meta-meta-a-temporada-deve-refletir-as-tensoes-politicas-pelas-quais-o-pais-vem-passado

Qual a diferença entre realizar este tipo de experimento diante do público e não em uma sala de ensaio?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/meta-meta-qual-a-diferenca-entre-realizar-isto-diante-do-publico-e-nao-em-uma-sala-de-ensaio

O que o público pode esperar desta temporada?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/meta-meta-o-que-o-publico-pode-esperar-da-temporada

Você vai tocar só violão ou vai usar guitarra nos shows da temporada?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/meta-meta-voce-vai-tocar-so-violao-ou-vai-usar-guitarra-nos-shows-da-temporada

Que instrumentos você vai tocar nesta temporada?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/meta-meta-que-instrumentos-voce-vai-tocar-nesta-temporada

Sem Palavras: junho de 2018

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O laboratório Segundamente parte para um novo tipo de experimento ao apresentar a sessão Sem Palavras, dedicadas a trabalhos instrumentais de diferentes artistas, que tomarão as segundas-feiras de junho no Centro da Terra. São quatro apresentações que captam o ótimo momento da cena em São Paulo – e no Brasil. Para esta primeira sessão serão quatro shows diferentes com artistas que expandem os limites desta cena para diferentes lugares. A primeira segunda-feira, dia 4, é de improviso livre com os músicos Victor Vieira-Branco, Mariá Portugal, Arthur DeCloedt e Thomas Rohrer. Na segunda segunda-feira temos a colisão do jazz com o rock do grupo Vruumm, no dia 11. No dia 18 é a vez do projeto Solaris, incursão individual do vibrafonista e baterista Richard Ribeiro. E o mês termina com o grupo Música de Selvagem, dia 25, tocando músicas de seu novo disco, Volume Único – e é a única noite que deve contar com vocais, do músico Sessa, convidado pelo grupo. As apresentações começam sempre às 20h (mais informações no site do Centro da Terra) e eu conversei com os responsáveis por cada noite para saber o que podemos esperar deste novo formato do Segundamente.

Rohrer + Decloedt + Portugal + Vieira-Branco, por Victor Vieira-Branco
https://soundcloud.com/trabalhosujo/sem-palavras-2018-rohrer-decloedt-portugal-vieira-branco

Vruumm, por Anderson Quevedo
https://soundcloud.com/trabalhosujo/sem-palavras-2018-vruumm

Solaris, por Richard Ribeiro
https://soundcloud.com/trabalhosujo/sem-palavras-2018-solaris

Música de Selvagem, por Arthur DeCloedt
https://soundcloud.com/trabalhosujo/sem-palavras-2018-musica-de-selvagem

Edgard Scandurra: Operário do Rock

Um dos grandes nomes da música popular contemporânea, o músico e compositor Edgard Scandurra é mais conhecido como a força cerebral e emotiva do Ira!, mas tem uma carreira solo paralela que ergue-se tão importante, embora não tão popular, quanto o trabalho de sua banda original. Um dos principais nomes da música paulistana desde os anos 80, Edgard Scandurra trilhou uma carreira solo ímpar, com projetos paralelos, tributos e discos solo que flertam com o rock clássico, o punk, a música eletrônica, o pós-punk, o noise e a canção francesa. Convidei-o para dissecar sua musicalidade solo na programação do Segundamente do mês de maio e ele dividiu suas quatro segundas em quatro shows diferentes: na primeira segunda, dia 7, ele recria seu primeiro disco solo, Amigos Invisíveis, de 1989; na segunda, dia 14, ele volta para o início dos anos 80, quando fez parte das bandas Mercenárias e Smack; na terceira segunda-feira, dia 21, ele visita suas canções de formação apenas no piano e guitarra (indo de Aphrodite’s Child a Eric Carmen) no espetáculo Lembranças Afetivas; e ele finalmente encerra seu mês no Centro da Terra mostrando sua faceta eletrônica ao tocar com os filhos no projeto Benzina aka Scandurra. Conversei com ele sobre estas quatro apresentações, que ele batizou de Operário do Rock (mais informações aqui).

Quando foi que você se viu como um operário do rock?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/edgard-scandurra-operario-do-rock-quando-foi-que-voce-se-viu-como-um-operario-do-rock

Como Operário do Rock virou o o mote da temporada?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/edgard-scandurra-operario-do-rock-como-operario-do-rock-virou-o-o-mote-da-temporada

Fale sobre a primeira noite, Amigos Invisíveis.
https://soundcloud.com/trabalhosujo/edgard-scandurra-operario-do-rock-fale-sobre-a-primeira-noite-amigos-invisiveis

A segunda noite é Smack e Mercenárias.
https://soundcloud.com/trabalhosujo/edgard-scandurra-operario-do-rock-a-segunda-noite-e-smack-e-mercenarias

E a terceira noite? É a primeira vez que você usa esse formato?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/edgard-scandurra-operario-do-rock-e-a-terceira-noite-e-a-primeira-vez-que-voce-usa-esse-formato

A última noite é do Benzina aka Scandurra. Como ele funcionará ao vivo?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/edgard-scandurra-operario-do-rock-a-ultima-noite-e-do-benzina-aka-scandurra-como-sera-ao-vivo

Quais projetos ficaram de fora dessa temporada?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/edgard-scandurra-operario-do-rock-quais-projetos-ficaram-de-fora-dessa-temporada

Você acredita que a temporada funcionará como uma terapia?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/edgard-scandurra-operario-do-rock-voce-acredita-que-a-temporada-funcionara-como-uma-terapia

O primeiro semestre de 2018 no Centro da Terra

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É com imensa satisfação que anuncio os donos das temporadas no Centro da Terra neste primeiro semestre de 2018: em março temos a querida Bárbara Eugenia às segundas e o grande MdM Duo dos irmãos Fernando e Mario Cappi, guitarristas do Hurtmold; em abril às segundas temos o sagaz Rico Dalasam e às terças e a forte Luedji Luna; em maio as segundas são do mestre Edgar Scandurra e as terças do voraz Guizado; em junho as segundas são da deusa Cida Moreira e as terças dos ótimos Garotas Suecas e julho tem o sensacional Vitor Araújo nas segundas e o CORTE de Alzira Espindola nas terças. O Pedro Antunes conta mais em seu blog no Estadão.

17 de 2017: 4) Segundamente

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A primeira curadoria que exerci em 2017 começou no ano anterior, quando a Keren me chamou para assumir o papel de curador de música do Centro da Terra. Para mim o desafio era simples mas ao mesmo tempo complexo: chamar artistas para valorizar o espetáculo e criar novos projetos a partir do próprio local (ele mesmo uma viagem para dentro, como o próprio tom do meu 2017). Uma matemática irracional me fez criar o projeto Segundamente, em que artistas têm quatro segundas-feiras para criar um projeto próprio, de preferência inédito. Assim, tivemos os 15 anos de carreira do Tatá Aeroplano em março, o Chega em São Paulo de Negro Leo em abril, o Mergulho de Tiê em maio, o Depois a Gente Vê de Thiago França em junho, o Na Asa de Luísa Maita em julho, o Música Resiliente em Camadas Lentas do Maurício Takara em agosto, o Mete o Loco de Rafael Castro em setembro, o Persigo SP de Saulo Duarte em outubro e o Enfrente de Alessandra Leão em novembro, além dos shows individuais de Iara Rennó (Feminística), Luiza Lian (Oyá: Centro da Terra) e Papisa (Tempo Espaço Ritual), nos meses com cinco segundas-feiras. Foram meses de aprendizado e preparo, intensos e emocionantes, com o desafio de fazer o público da região do Sumaré sair de casa nas segundas-feiras para ver shows que não veria em nenhum outro lugar. Ainda teve o sensacional encontro com todos estes artistas na primeira segunda de dezembro, provando que a música vibra sem precisar de regras ou planos. É só deixar rolar. Agradeço imensamente a todos os artistas que convidei e também a todos que foram convidados por estes artistas, transformando o Centro da Terra em um núcleo de produção musical avançada numa época em que fazer cultura parece ser subversivo – porque talvez o seja.

Como foi a sessão de encerramento do Segundamente

segundamente2017

Eis a íntegra do show que encerrou o ano no Centro da Terra, reunindo treze cobras da atual música brasileira: Alessandra Leão, Saulo Duarte, Thiago França, Luísa Maita, Papisa, Negro Leo, Luiza Lian, Tatá Aeroplano, Maurício Takara, Iara Rennó e Tiê, além dos convidados Marcelo Cabral, Rafa Barreto e Charles Tixier.

Que noite!

Segundamente 2017

Encerramos o primeiro ano do projeto Segundamente no Centro da Terra convidando quase todos os músicos que encabeçaram espetáculos nas segundas-feiras para um grande encontro (mais informações aqui).

Alessandra Leão: Enfrente

enfrente

A cantora e percussionista pernambucana Alessandra Leão encerra as temporadas Segundamente de 2017, fazendo as últimas quatro segundas-feiras do ano no Centro da Terra. A temporada imaginada por ela chama-se Enfrente e mistura música e artes plásticas, reunindo convidados de peso. A cada segunda, Alessandra trará diferentes convidados entre músicos e artistas plásticos. A primeira segunda, batizada de Unha, Gogó e Tapa reúne o guitarrista e arranjador Rafa Barreto, o artista plástico e músico Manu Maltez e a cantora e violonista JosyAra. Dia 13 é a vez da segunda chamada Queda Livre, com as vozes de Juçara Marçal, Thais Nicodemo e Edgar Pereira e o artista plástico Marcelo Gandhi. Dia 20 é o dia de Macumba e Catimbó, com os percussionistas Mauricio Bade e Abuhl Júnior, o violonista Douglas Germano e a artista plástica Vânia Medeiros. E finalmente, dia 27, há a segunda chamada Crocante, com a instrumentista e cantora Lívia Mattos e os guitarristas Leonardo Mendes e Kiko Dinucci (que também faz as artes do disco. Conversei com Alessandra sobre como será o seu novembro no Centro da Terra (e os ingressos podem ser comprados aqui).

Qual foi o ponto de partida desta temporada?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/alessandra-leao-enfrente-qual-foi-o-ponto-de-partida-desta-temporada

O título da temporada veio antes ou depois do conceito?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/alessandra-leao-enfrente-o-titulo-da-temporada-veio-antes-ou-depois-do-conceito

Fale sobre a noite Unha, Gogó e Tapa.
https://soundcloud.com/trabalhosujo/alessandra-leao-enfrente-fale-sobre-a-noite-unha-gogo-e-tapa

Agora sobre a noite Queda Livre.
https://soundcloud.com/trabalhosujo/alessandra-leao-enfrente-agora-sobre-a-noite-queda-livre

A vez de Macumba e Catimbó.
https://soundcloud.com/trabalhosujo/alessandra-leao-enfrente-a-vez-de-macumba-e-catimbo

E finalmente a noite Crocante.
https://soundcloud.com/trabalhosujo/alessandra-leao-enfrente-e-finalmente-a-noite-crocante

Como esta temporada conversa com outros trabalhos seus?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/alessandra-leao-enfrente-como-esta-temporada-conversa-com-outros-trabalhos-seus

A temporada se transforma em alguma outra coisa?
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Papisa: Tempo Espaço Ritual

papisa-outubro

Rita Oliva vem pouco a pouco assumindo a personalidade Papisa, que assumiu desde que se lançou em carreira solo, no final do ano passado, depois de sair das bandas Cabana Café e Parati. A nova persona a conecta com o sagrado feminino e eu a convidei para realizar um show único dentro da programação do Segundamente, no Centro da Terra, no final deste mês. Ela aproveitou o iminente início do verão para transformar seu espetáculo em um ritual feminino, com a presença das instrumentistas Laura Wrona (voz, percussão e efeitos), Luna França (teclado e voz), Sílvia Tape (teclado e voz) e Larissa Conforto (percussão). Falei com ela sobre esta nova fase, inaugurada como o espetáculo Tempo Espaço Ritual, que acontece no dia 30 de outubro de 2017, no Centro da Terra.

O que é Papisa?
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É uma personagem?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/papisa-tempo-espaco-ritual-e-uma-personagem

Fale sobre o conceito de Tempo Espaço Ritual.
https://soundcloud.com/trabalhosujo/papisa-tempo-espaco-ritual-fale-sobre-o-conceito-de-tempo-espaco-ritual

Quem te acompanha nesse processo?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/papisa-tempo-espaco-ritual-quem-te-acompanha-nesse-processo

Qual é o papel do espetáculo na nova fase da sua carreira?
https://soundcloud.com/trabalhosujo/papisa-tempo-espaco-ritual-qual-e-o-papel-do-espetaculo-na-nova-fase-da-sua-carreira

Fale sobre o significado da data para Tempo Espaço Ritual.
https://soundcloud.com/trabalhosujo/papisa-tempo-espaco-ritual-fale-sobre-o-significado-da-data-para-tempo-espaco-ritual

Como você acha que este espetáculo influencia sua carreira daqui para frente?
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