Máquina do Tempo: 23 de outubro

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Em outros 23 de outubro, a minha Máquina do Tempo nos leva para o lançamento do iPod, a primeira vez de Stevie Wonder, Sid Vicious tenta se matar e Amy Winehouse lança “Rehab” – veja mais lá no Reverb.

Como se sentir ridiculamente velho

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Basta ver como essas crianças reagem ao serem apresentadas à primeira versão do iPod.

iPod (2001-2014)

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É tão bom não ter que me preocupar em cobrir lançamentos da Apple (ou de qualquer outra empresa de tecnologia) depois de anos fazendo isso no Link e, em menor escala, na Galileu. Mas uma coisa parece ter passado batido em relação ao anúncio que a empresa fez esta semana.

Além do novo iPhone e de apresentar o Apple Watch, a empresa, sem muito alarde, matou o iPod. Tá certo que a era de ouro do MP3 player da Apple já tinha passado há tempo (até dei uma capa pra isso num Link de 2009), mas vale o sublinhar o óbito.

Afinal, a morte do iPod não marca só o fim do aparelho que começou a transformar a Apple no gigante de tecnologia que ela é atualmente – uma empresa que, apesar de ter ajudado a criar o mundo de desktops que ainda vivemos, quase faliu nos anos 90, além de ter demitido seu fundador, o hoje santo-porque-morto Steve Jobs. Ela também sublinha a arrogância da empresa frente a seus clientes/fãs, que agora só podem armazenar no máximo 64 gigabytes em seus iPhones (o iPod clássico permitia até 160 GB de armazenamento). “Estamos na era do streaming, a era do download acabou”, vão dizer os fãs – e eu discordo, não confio em rede social nem em nuvem nenhuma, gratuita ou paga, pra guardar meus conteúdos digitais. E nessa “era do streaming” vão te enfiar conteúdo goela abaixo, mesmo que você não queira, como a própria Apple fez nesse mesmo lançamento dessa semana, com o disco novo do U2 pra todos seus fãs/clientes (o Camilo ensina como deletar lá no Link).

Pode ser que essa morte seja o começo de um novo fim, este da própria Apple. Vamos ver…

Do cassete ao MP3

Outro dia eu tava dando uma geral nas minhas fitas e pensando no futuro distante em que eu vou ter tempo para digitalizá-las – e a Bianca me mandou o link desse aparelhinho

Demais, hein?

Link – 24 de outubro de 2011

• Tecnologia, consumo e dor • ‘Deixei uma câmera na mão dos meninos’, diz diretor de ‘Blood In The Mobile’ • Mudança em andamento • Fabricantes dizem pressionar fornecedores • Por dentro de Jobs• ServidorVida Digital: Bia Granja (YouPix)Ecad nas nuves – Personal Nerd: Copyright captado pelo arNo meio de uma CPIE-commerce em alta • Reader para o G+10 anos de iPod

Link – 17 de maio de 2010

A solução do mistério não importaLost fez primeiroAnsiedade de fãs forçou a mudança da televisãoA ficção científica encontra o amorHistórias em várias plataformas criadas por diversos produtoresAnálise: E daí se as peças não se encaixarem?Personal Nerd: J.J. Abrams linka tudoO que Obama quis dizer ao vilanizar Xbox, iPod e iPadPolítica, economia e cultura na mesa31 de maio: o dia de sair do FacebookBrasil lidera a adoção de redes sociaisVida digital: Andreas Lange

Impressão digital #0004: Eis o iPad

Minha coluna no Caderno 2 de domingo foi sobre o iPad.

Um player de notícias?
O que a Apple quer com o iPad

Começou. Mais uma vez a Apple se dispõe a reinventar um nicho do mercado digital a partir do lançamento de um aparelho. A empresa já fez isso com o MP3 player e com o telefone celular, ao apresentar os aparelhos ao mercado sob os nomes mágicos de iPod e iPhone.

O primeiro tornava fácil e prática a utilização de um tocador de MP3 portátil graças à interface sofisticada característica dos produtos da empresa. Mas a arma secreta do aparelho era uma loja virtual em que era possível comprar música digital às pencas – ou melhor, às faixas. A iTunes surgiu logo depois que a indústria do disco optou por lutar contra a internet em vez de abraçá-la, no início do século, quando processou seus clientes que baixavam discos de graça graças ao software Napster.

E ensinou ao mercado norte-americano – e, posteriormente, ao mundo – que música online não era sinônimo de pirataria. O que, logicamente, fez com se vendesse cada vez mais iPods.

O mesmo aconteceu com o iPhone, quando a Apple transformou o acesso à internet em um recurso básico para a telefonia móvel. E o iPhone não era apenas um BlackBerry para não-executivos – o aparelho também levava para as massas o conceito de aplicativos, pequenos softwares que fazem operações específicas usando a internet.

E assim o telefone virava um dispositivo que pode encontrar seu carro no estacionamento de um shopping, descobrir que música está tocando na estação do metrô ou quais restaurantes ficam mais próximos do hotel em que você está. Como com o iPod, a Apple também lançou um ambiente virtual para reunir estes aplicativos – a App Store.

E agora, com o iPad, lançado ontem nos Estados Unidos, espera-se que o mesmo aconteça com outros tipos de conteúdo, principalmente editorial. Mas não é uma briga com o Kindle, que segue exemplar para a leitura de livros monocromáticos. O novo aparelho da Apple quebra as barreiras entre livro, site, blog, revista, jornal, rádio e TV e propõe à geração produtora de conteúdo editorial – profissional e amadora – a repensar o ambiente em que nos informamos e nos entretemos. Se irão conseguir é outra história.

Alguém quer brincar de 2001?

O Google é conhecido por suas piadas de 1º de abril, mas elas são amadoras se comparadas às da loja online ThinkGeek.com, que todo ano lança produtos falsos para brincar com seus compradores. Este ano, além de um despertador inspirado na série Lost e de um porta iPad que lembra um fliperama, a loja anunciou este “bonequinho” ao lado – o monólito do filme 2001, de Stanley Kubrick, para colecionadores. Genial.

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E por falar em maníaco por Apple, tu teria umas mesas dessas?

É preciso ser muito fã de Apple mesmo…

Link – 7 de dezembro de 2009

A “era iPod” (2001-2009)Calma, o iPod só morreu como símboloCom a ‘cloud music’, streaming já é, hoje, o rádio do futuroDepois da música, é a vez dos filmes e livrosPorque a indústria prefere o streaming ao downloadDá para usar Hulu, iTunes e Netflix no Brasil?Ter ou não ter? Eis a questão que o digital propõeDo YouTube para HollywoodAs ameças à hegemonia do Google, o cão de um truque sóFuturo do livro já é uma página viradaBrasileiro, Yahoo Meme será lançado em todo o mundoRedes sociais podem salvar aqueles noites que parecem perdidasLocalização guia criação de aplicativo para celularDicionário Google já reúne 27 línguasNova PontoCom agita o mercadoLei quer proibir games violentosGoogle quer deixar a internet mais rápidaGuloseimas em rede socialAtivistas protestam por liberdade na webE-mails de um idiotaEditar pode ser fácilCaia na noite via rede socialEscreva tudo que quiser jogar no Nintendo DSConvenção de humor no MIT?Vida Digital: Ben Huh, do I Can Haz a Cheezburger

Link – 14 de setembro de 2009

O lado de lá da nuvemInstabilidade e falta de padrão brecam o uso da nuvemSaiba o que fazer quando o Gmail não funcionaNa IFA, todos os caminhos levaram à imagem perfeitaDos rumores, só o iPod Nano com câmera se confirmaMotorola tenta voltar ao topo com AndroidMesmo em loja sem fila, Beatles Rock Band esgotouDesdobramentos da biblioteca digitalizadaVida Digital: Laura Neiva e Heitor Dhalia