A vinda de Edgar

, por Alexandre Matias

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Edgar está vindo e quem sabe, sabe. É até redutor chamá-lo de rapper, uma vez que este arauto de Guarulhos caminha tanto pelas fronteiras do texto falado que também abrangem o rap, mas que também ecoam no rádio-jornalismo, na poesia slam, no spoken word, na locução e em outras formas narrativas que usam a voz não-cantada como veículo. Embrenhando-se como um cigano em diversos lugares do país (já morou na casa de amigos no sul, em Minas Gerais, no Pernambuco – cada um destes lugares influenciando sua arte), ele não para apenas na música como vai além: seu figurino, presença online e fotos reciclam cacos de nosso imaginário para criar um ser novo e mutante, retrô e futurista, assustador e encantador na mesma medida. Seu primeiro disco, Ultrassom, será lançado pela Deck agora em agosto e foi produzido pelo jovem mestre Pupillo, baterista da Nação Zumbi. Edgar antecipa o clipe de “O Amor Está Preso?” em primeira mão para o Trabalho Sujo.

Abaixo, a capa do disco e a ordem das músicas, duas delas com a participação de Céu e Rodrigo Brandão.

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“Líquida”
“Felizes Eram os Golfinhos”
“Go Pro”
“Print”
“O Dia é Meu” (participação: Céu)
“Plástico”
“Saúde Mecânica”
“Adorno” (participação: Rodrigo Brandão)
“O Amor Está Preso?”
“Antes Que as Libélulas Entrem em Extinção”
“Charles Lynch”

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