E a Angel Olsen tocando Velvet Underground?

Eis mais uma faixa do disco-tributo que a gravadora Light in the Attic está fazendo em homenagem ao nosso herói Lou Reed. Depois de chocar a todos colocando ninguém menos que Keith Richards para regravar “I’m Waiting for the Man”, agora é a vez de Angel Olsen cair de boca em outro clássico do Velvet Underground. Ela gravou sua versão de “I Can’t Stand It” ao lado do compadre Maxim Ludwig, com quem dividiu uma turnê pelos EUA no ano passado. A música tornou-se pública no lançamento do primeiro e desconhecido disco solo de Lou Reed, lançado em 1972, mas já fazia parte do repertório do Velvet Underground desde 1968, embora só tenha sido lançada oficialmente pela banda na coletânea póstuma VU, de 1985. A versão é pesada e leva o rock do grupo para um lugar quase caricatural, flertando com o glam fantasmagórico do filme Rocky Horror Picture Show sem precisar cair na caricatura. Coisa fina.

Ouça abaixo:  

Keith Richards tocando Velvet Underground!?

Se estivesse vivo, Lou Reed, que perdemos há pouco mais de uma década, completaria 82 anos neste sábado e a gravadora norte-americana Light in the Attic (uma das melhores do ramo, atualmente) acaba de anunciar um tributo ao bardo de Nova York. The Power of the Heart: A Tribute to Lou Reed, que será lançado dia 19 de abril, reúne fãs de todas as idades do fundador do Velvet Underground, gente como Joan Jett, Rufus Wainwright, Lucinda Williams, Angel Olsen, Rickie Lee Jones, Afghan Whigs, Rosanne Cash, entre outros. E a faixa escolhida para começar este tributo foi um dos pilares de sua discografia, “I’m Waiting for the Man”, do primeiro disco do Velvet, cantada por ninguém menos que Keith Richards, numa versão fulminante para o clássico sobre comprar drogas, veja abaixo, junto com a capa do disco e a ordem das músicas.  

Quando os cenários das capas de discos expandidas por inteligência artificial são apenas… plenos

Eu gosto quando a lógica da inteligência artificial segue um padrão mais naturalista, sem partir pro surrealismo, tentando manter a essência da capa do disco no contexto falso que ela mesma cria para esses ícones.

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