Taylor Swift 2017: “Isn’t cool, no, I don’t like you”

, por Alexandre Matias

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Que sonzeira essa “Look What You Made Me Do” que a Taylor Swift lançou nesta quinta à noite: pop venenoso, puxado pro rap, cheio de indiretas e recados nas entrelinhas. O refrão sampleia o groove sintético de “I’m Too Sexy” e lembra Britney Spears clássica, da década passada, numa reinvenção genial da diva pop do excelente 1989, seu último disco.

E seu marketing pessoal vem embalado de forma que ela soe ferina mas ao mesmo tempo vítima de si mesma – a letra é cheia de incertezas sobre a própria protagonista e a cobra com a qual ela anunciou o novo capítulo engole o próprio rabo durante o clipe. No final da música, ela pede “desculpas, mas a velha Taylor não pode atender agora. Por quê? Porque ela está morta!”.

Vai ser interessante notar esse renascimento – especificamente durante a era Trump.

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