Que tal um EPzinho do Yo La Tengo?

O Yo La Tengo despede-se de 2023 em um EP ao vivo batizado de The Bunker Sessions, que reúne quatro músicas do disco que lançou no início do ano ao gravá-las, como o título entrega, como um show no estúdio Bunker, que fica no Brooklyn, em sua cidade-natal. Foi um ano agitado para nosso trio nova-iorquino favorito, que lançou o elogiado This Stupid World em fevereiro e passou o resto do ano para cima e para baixo em shows pelos Estados Unidos, Canadá, Europa e Japão = e eles bem que podiam dar um pulo aqui no Brasil, né? Além das faixas do novo disco, o EP lançado nesta terça ainda traz uma bela versão para o clássico “Stockholm Syndrome”, gravado em uma das obras-primas do grupo, I Can Hear The Heart Beating As One, lançado há 25 anos. Dá pra assistir à sessão inteira que gerou o EP abaixo:  

Capas de discos clássicos de indie rock expandidas por inteligência artificial

O Marko segue expandindo capas de discos por inteligência artificial e eu dei um toque nele pra fazer alguns clássicos do indie rock.

Tem mais aí embaixo:  

Vida Fodona #780: Mais um domingo frio

Outono chegou chegando…

Ouça aqui.  

Mais Yo La Tengo do que nunca

O décimo sétimo álbum do Yo La Tengo, This Stupid World, lançado na semana passada, foi gravado em 2022 quando Ira Kaplan, Georgia Hubley e James McNew finalmente puderam voltar a ensaiar, tocar e compor juntos depois do período de isolamento pandêmico. O reencontro musical dos três no estúdio exprimiu a essência das qualidades dessa pedra fundamental do indie norte-americano, em que o trio equilibra doces baladas contemplativas e pilares de microfonia erguidos sobre uma base hipnótica sintetizando toda uma tradição roqueira nova-iorquina que começa no Velvet Underground, passa pelo Sonic Youth e Galaxie 500 e deságua na cena dos Strokes do começo do século. E no meio do transe interminável de faixas longas (como “Sinatra Drive Breakdown”, a faixa-título e “Miles Away”) e curtas (como “Until It Happens”, “Fallout”, “Tonight’s Episode”) as vozes dos três surgem como observadores desta longa tradição: o vocal mole e manhoso de Ira, o quieto e assertivo de Georgia e o quase vago de James, costurando canções que por vezes são delicadas como um dedilhado de violão (“Aselestine”) e outras explosivas como uma descarga elétrica (“Brain Capers” e a faixa-título), mas que na maioria das vezes unem essas duas facetas, neste que é o melhor disco da banda desde seu último clássico, And Then Nothing Turned Itself Inside-Out, lançado há exatos 22 anos. O que nos leva a uma zona de conforto muito específica, que parece ruidosa e áspera para quem ouve de fora, mas que conta com um calor humano que está no coração da obra da banda.

Vai na fé.  

Vida Fodona #774: Primeiro Vida Fodona de 2023

E um monte de música velha…

Ouça aqui.  

Olha o Yo La Tengo vindo aí!

E só foi mudar a presidência que as boas notícias não param de chegar! Agora é a vez do trio Yo La Tengo anunciar para fevereiro do ano que vem o lançamento de seu décimo sexto álbum, This Stupid World, que promete ser um disco mais intenso que os anteriores, priorizando músicas tocadas ao vivo mais que experimentos nas canções ou no estúdio. Produzido apenas pelos três integrantes sem a participação de ninguém de fora deste círculo, o disco será lançado no dia 23 de fevereiro e o grupo abriu os trabalhos com a ótima “Fallout”, que você ouve abaixo, bem como vê a capa e descobre a ordem das músicas desta grande volta.

Ouça aqui.  

Vida Fodona #766: Meio que uma pajelança

Vamo acender o sol…

Ouça aqui.  

Primavera Sounds Barcelona 2022: Dia 1 – Pavement ao vivo

Primeiro dia do Primavera Sound em Barcelona foi fabuloso. Vi a Faye Webster, as Linda Lindas, a MC Carol e a Kacey Musgraves tocando “Dreams” do Fleetwood Mac com a letra passando no telão para o público cantar junto. Não vi a Kim Gordon no Auditório (mor fila), mas teve Dinosaur Jr (que mandou sua versão de “Just Like Heaven”), a Sharonzinha, Yo La Tengo quebrando tudo (Fabio Bianchini surgiu no meio de “Tom Courtenay”) e o Tame Impala no céu (Kevin puxou até “Last Nite”, essa mesma). E, claro, o motivo de eu ter vindo parar aqui: a volta do Pavement, que fez 1h40 do melhor show que já vi deles na vida (já tinha visto 5). A banda tocou cinco músicas de cada disco, Stephen Malkmus é o guitar hero dessa geração e lavou a alma de indies velhos e novos. Nota 10 pra avalanche de shows (já o funcionamento do bar e a má administração daquela quantidade de gente não conseguiu nem nota pra passar de ano). Claro que filmei um monte, seguem os vídeos abaixo:

 

Vida Fodona #760: Isso que importa

Vamo lá.

Ouça aqui.  

Vida Fodona #756: Botar ordem na casa

Começando pra valer…

Ouça aqui.