Fui a Brasília, passei pelo Rio e voltei.
Tame Impala – “Nangs”
Miley Cyrus + Flaming Lips – “Karen Don’t Be Sad”
Boogarins – “Avalanche”
Letuce – “Aristoteles Laugh”
BNegão & Os Seletores de Frequência – “Dias da Serpente”
Toro y Moi + Washed Out – “Want”
Modjo – “Lady (Hear Me Tonight)”
Major Lazer + MØ – “Lost”
Boss in Drama + Karol Conká – “Lista VIP”
Weeknd – “Can’t Feel My Face”
Max Romeo – “Chase the Devil”
Sinkane – “Yacha (Peaking Lights Dub Mix)”
Massive Attack – “Group Four”
Guilherme Arantes – “O Melhor Vai Começar”
O segundo clipe do novo disco de Abel Tesfaye (o Weeknd), Beauty Behind the Madness, parece continuar do ponto em que o anterior (da irresistível “Can’t Feel My Face”) havia largado – e as coisas ficam mais esquisitas ainda como havia comentado sobre o clima David Lynch do clipe anterior. Agora o tom é mais violento e gratuito, como a letra que parece ter sido feita para ofender. “Tell Your Friends”, produzida por Kanye West, teve seu clipe dirigido pelo mesmo Grant Singer que dirigiu o primeiro. Será que ele está fazendo um filminho em partes em seus vídeos?
Vou lá tocar na terrinha…
Formation – “Hangin'”
Modjo – “Lady”
Weeknd – “Can’t Feel My Face”
Emicida – “Mandume”
Elza Soares – “Maria da Vila Matilde”
St. Vincent – “Digital Witness”
Letuce – “Todos os Lugares do Mundo”
Tame Impala – “‘Cause I’m a Man (Haim Remix)”
Bruce Springsteen – “Hungry Heart”
Taylor Swift – “I Know Places”
Chet Faker + Banks – “1998”
Garotas Suecas – “Mal Educado”
Foals – “Daffodils”
Sinkane – “Hold Tight (Peaking Lights Dub Remix)”
Andréia Dias – “Bad Trip (Ainda Bem)”
Grenade – “Crazy”
Lou Barlow – “Moving”
Aqui.
“Can’t Feel My Face”, do soulman Abel Tesfaye, que também conhecemos como The Weeknd, é um dos grandes hits de 2015 e seu incendiário clipe mostra que ela veio pra ficar.
Mas há de esquisito nesse clipe, não? Uma aura meio David Lynch…
Naquele ritmo.
Toro y Moi + Rome Fortune – “Black Pitch”
Letuce – “Arca de Noé”
Mahmed – “AaaaAAAaAaAaA”
Garotas Suecas – “Me Erra”
Emicida + Vanessa da Mata – “Passarinhos”
Yo La Tengo – “Friday I’m In Love”
Lana Del Rey – “Honeymoon”
Passo Torto + Ná Ozzetti – “Perder Essa Mulher”
Rafael Castro – “Um Trem Passou Por Aqui”
FFS – “Collaborations Don’t Work”
Jonathan Richman – “Velvet Underground”
Formation – “Hangin”
Chemical Brothers – “EML Ritual”
St. Vincent – “Digital Witness”
Weeknd – “Can’t Feel My Face”
Boss in Drama + Karol Conká – “Lista VIP”
E uma das características da atual turnê de lançamento do ótimo disco que Taylor Swift lançou no ano passado é a presença de convidados em alguns shows (o show que vi teve Ed Sheeran, bleh). Sexta passada foi a vez da menina chamar ninguém menos que Abel Tesfaye, o produtor e MC conhecido como The Weeknd, pra dividir os vocais com o autor de um dos hits desse verão no hemisfério norte, a irresistível “Can’t Feel My Face“.
Não foi a única atração do mesmo show, quando ela reuniu Lena Dunham, Hailee Steinfeld, Lily Aldridge e Gigi Hadid para recriar os personagens do clipe de “Bad Blood” no palco:
Não achei vídeo disso, se alguém achar por aí, manda aê nos comentários.
Mais uma música da trilha sonora da adaptação do best seller 50 Tons de Cinza aparece com a grife The Weeknd – mas ainda não decidi se o cara atingir um público gigante desses de uma hora pra outra pode ser uma bênção ou uma maldição…
Falei que poderiam pintar uns Vidas Fodonas no meio da retrospectiva, né…
Banda do Mar – “Muitos Chocolates”
Mr. Twin Sister – “Out of the Dark”
Chromatics – “Shadow (8-bit Version)”
Érika & Gabriel – “Rolo Compressor”
Taylor Swift – “Out of the Woods”
Sinkane – “Mean Love”
Criolo – “Plano de Vôo”
Elo da Corrente – “Sobre o Infinito e Outras Coisas”
Sants + Estranho + El Mandarim – “Madruga”
Chet Faker – “Gold (Flume Rework)”
The Weeknd – “Earned It”
Sondre Lerche – “Chandelier”
Tops – “Outside”
Warpaint – “To Love is To Die”
Lana Del Rey – “Ultraviolence”
Thiago Pethit – “Perdedor”
Giancarlo Ruffato – “Luzes da Páscoa”
Nação Zumbi + Marisa Monte- “A Melhor Hora da Praia”
Um dos nomes mais fodas do R&B dos EUA se associou à grife literária mais brega deste século, mas há uma espécie de cavalo de Tróia quando o Weeknd foi chamado para fazer a trilha sonora da versão para o cinema de 50 Tons de Cinza. Agora é saber se ele conseguirá abrir a cabeça do público da trilogia soft porn pra outro tipo de música além de baladas da Celine Dion e roquinhos do Maroon 5.
Cerimônias de premiação transmitidas para milhões de pessoas servem como termômetro para o mercado que gira em torno dos indicados e vencedores da noite. O American Music Awards, como muitos outros, é apenas isso: uma vitrine dos principais nomes que movimentam o mainstream no pop americano. Este vem passando por uma fase ótima, conseguindo reciclar-se e trazer novos nomes à baila que pouco se escoram em sonoridades do passado, buscando sua própria voz num tempo em que a internet é mais importante que o rádio para o mercado de música.
Alguns dos shows da edição de 2014 do prêmio, que aconteceu no último domingo dão uma amostra de como o mercado fonográfico está conseguindo recuperar o nível artístico que parecia perdido após o embate com a internet, há 15 anos – conseguindo fazer música pop com um mínimo de tutano. Essa dobradinha entre a Ariana Grande e o The Weeknd, desacelerando o hit “Problem”, é um ótimo exemplo disso:
Outro bom exemplo foi a apresentação de outro dos grandes hits do ano, “Fancy”, com a australiana Iggy Azalea, que chamoy sua parceira na faixa, a inglesa Charli XCX, para dar uma palhinha:
A norte-americana Taylor Swift, atual rainha do pop de seu país, cumpriu seu papel à risca:
E a neozelandesa Lorde, uma espécie de contraponto indie-nerd de Taylor, mostrou sua “Yellow Flicker Beat” pela primeira vez ao vivo:
Rolaram vários outros shows, mas esses quatro mostram que aos poucos o mercado parece ter voltado a entender que o que as pessoas querem ouvir é música. E é interessante notar que a presença feminina é cada vez mais a regra, virando a mesa do mercado em termos de gênero.