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A volta do vinil: agora no carro

Tem coragem?

A volta do vinil

Vi no Buzzfeed.

Vintedez: Lua Nova

Calma, calma: o tema da quinta edição do Vintedez não é sobre um dos volumes da saga Crepúsculo – é que o melhor talk radio gravado num décimo primeiro andar em São Paulo no horário em que as pessoas normais estão trabalhando vos apresenta nosso primeiro convidado, que trouxe um brinde para começarmos os trabalhos em alta. Juliano Zappia recém-desembarcou de Londres com escala em Belo Horizonte, onde caçou uma garrafa da macia aguardente Lua Nova, que passou pelo teste etílico do estúdio Anos Vinte. Juliano trouxe notícias tanto de BH quanto de Londres, nos traz um furo musical sobre a posse da primeira presidente do Brasil e o papo escoa para a importância da África no cenário pop atual, o resgate do vinil, o bazar da Rita Lee, fazer sucesso no exterior, Lucas Santtana, Black Hole e da Feira Música Brasil. Na trilha, um Chet Baker Sings e um Tutti Frutti com Rita Lee – falamos ao final.


Ronaldo Evangelista & Alexandre Matias (featuring Juliano Zappia) – “Vintedez #0005“ (MP3)

Legião Urbana FAIL


Compare a largura das faixas nas duas versões (foto: Marcelo Costa)

O Marcelo flagrou uma cagada master em pelo menos um dos itens da reedição da discografia do Legião Urbana em vinil. Não sem antes dar uma espezinhada necessária com o preço do novo formato (pra lá dos 100 reais, um preço claramente chutado pra cima), Mac compara o lado B do primeiro disco do Legião, batizado apenas com seu nome. Embora o rótulo dos vinis apresente a ordem correta, o que se ouve nos sulcos é um shuffle analógico, que em nada lembra a ordem escolhida pela banda, inicialmente.

Para quem não liga para música é só um detalhe, mas este não é o público consumidor deste material. No novo primeiro disco do Legião, o lado B que abriria com “O Reggae” começa com “Teorema” e depois emenda em “Por Enquanto”, a faixa melancólica e inerte que o grupo escolheu para fechar o disco. Continuando, “O Reggae” frequenta meio o lado B seguido por “Baader-Meinhoff Blues” e concluindo o último lado com “Soldados”, uma música cujo significado é quase oposto ao da canção bolada para realmente fechar o disco. “Soldados” é esparsa, vacilante, desesperada – fechar o primeiro disco de uma banda com uma música dessas é quase uma assinatura niilista, tornando a estréia mais punk e desesperada do que o disco imaginado para fechar com “Por Enquanto”, faixa que é quase um por do sol musical e que é, escancarada, uma canção feita para encerrar o assunto.

Guardadas as devidas proporções, imagina começar o lado B do Dark Side of the Moon com “Any Colour You Like” em vez de “Money”, ou o lado B de Sgt. Pepper’s terminando com “When I’m 64” em vez de “A Day in the Life”. Ou, em exemplos brasileiros, o Ventura do Los Hermanos terminar com “Deixa o Verão” em vez de “De Onde Vem a Calma” ou se o lado B de Nós Vamos Invadir Sua Praia, do Ultraje, começasse com “Jesse Go” em vez de “Inútil”.

Em todo o caso, um desrespeito para quem está disposto a torrar uma grana para comprar possivelmente um disco que já tem em casa. E isso se estivermos falando só desta edição…

Chloë Sevigny + Kate Bush

Vai lá, Carlão. Depois é o Tomás.

Satanismo

Via Young and Wasted.

Vinil portátil

Imagina isso… Vi aqui.

Calvin mindfuck

Daddy issues – e por causa de um disco, pobre coitado.

A onda do vinil

Esta peça chama-se Sound Wave e foi feita pelo coreano Jean Shin.