Thom Yorke x “Single Ladies”

Incrível! Não para!

Thom Yorke e… AH PORRA, foda-se!

Pronto, parei. Por hoje, ao menos. E com esses mashups. Porque já já eu conto uma boa…

Músicas novas do Radiohead

Thom Yorke tocou “Give Up the Ghost”, uma das supostas músicas do próximo disco do Radiohead, em uma apresentação solo durante o festival Big Chill, que aconteceu na semana passada, na Inglaterra. Não foi a primeira vez que ele tocou nem essa faixa, nem a única música que supõe-se de um iminente disco novo da banda (ah, 2010…). Thom já havia tocado-a ao vivo em outro show solo, em março, em Cambridge, na Inglaterra, onde também estreou a hipnótica “The Daily Mail”…

…e mostrou a belíssima “Mouse Dog Bird”:

Ah, um disco do Radiohead esse ano, viu…

Nossos clássicos

Pelo designer argentino Pampa Garcia Peña.

Coachella 2010, por Bruno Natal


LCD Soundsystem…


…Xx…


…Flying Lotus…


…Yo La Tengo…


…Mayer Hawthorne…


…Phoenix…


… Atoms For Peace e muito mais na resenha que o Bruno fez do Coachella desse ano. Confere lá!

Cinco vídeos para o meio da semana – 125


Aloe Blacc – “I Need A Dollar”


Bruno Morais – “Bichinho do Sono”


Atoms for Peace – “Love Will Tear Us Apart”


Mika – “Kick Ass”


Flaming Lips – “Powerless”

As 100 melhores músicas de 2009: 21) Thom Yorke – “Hearing Damage”

A banda de Thom Yorke

Thom twittou: Atoms for Peace é o nome de sua nova banda, com quem vai tocar no Coachella:

E o Lívio pergunta e eu reforço: Atoms for Peace no Terra desse ano ia cair benzaço.

Na luz do luar

“Good times are comin’,/ I hear it everywhere I go”

Falando em mashup de Radiohead com outro ícone da década, deixo aqui meu comentário sobre a onda Crepúsculo no cinema, que, mesmo sem ter um filho para usar como desculpa, fui assistir para tentar entender. O primeiro filme, Crepúsculo, é bem feitinho: tem um bom filtro que azula a luz como o que esverdeia Matrix e Amelie Poulain, a química – ainda que imóvel – do casal protagonista funciona e os momentos sentimentalóides não são tão ridículos quanto poderia se supor (a cena do namoro de Anakin Skywalker e a princesa Amigdala no Episódio 2 do Guerra nas Estrelas é muito mais vergonha alheia). O segundo, Lua Nova, sofre da crise de sucesso financeiro e o que era discreto e esperto em Crepúsculo fica meio exagerado e desnecessário. O próprio casal Bella/Edward padece disso (eles parecem ter acabado de sair do salão de beleza, ao contrário da naturalidade do primeiro filme), mas isso ecoa de formas diferentes na produção.

É claro que são filmes para adolescentes, mas estão mais próximos da nova geração Sessão da Tarde (pense em Superbad, Juno e Pequena Miss Sunshine como um novo gênero) do que da safra de cinema fantástico de Harry Potter e Senhor dos Anéis. Não vão mudar a sua vida e talvez não valham o ingresso do cinema. Mas diz muito sobre a época em que vivemos.

A própria metáfora do vampiro já foi esvaziada antes de Crepúsculo. Se antes o mito misturava o conflito romântico do século 19 com a consciência do tempo pós-revolução industrial, a importância arquetípica do personagem aos poucos vai se “humanizando” enquanto o vampiro passa ser visto menos como monstro e mais como um ser fantástico, parente dos super-heróis, só que carregando o fardo da vida eterna. Essa “humanização” sentimental está em quase todas as adaptações da lenda para a cultura atual – nos vampiros andróginos de Anne Rice, no Drácula do Coppola com o Gary Oldman, nos vilões de Buffy, na série de cinema Underworld e nos vampiros pervertidos de True Blood. Ela também é aliada da mudança de atitude entre o vampiro e a presa, em que o vampiro aos poucos se torna mais sensível e delicado enquanto sua presa passa a ser mais decidida em relação ao seu papel. Não é exclusividade dos vampiros – é só um reflexo das transformações de gênero a que os papéis do homem e da mulher foram submetidos na segunda metade do século passado. O casal protagonista de Crepúsculo é um ótimo exemplo destas mudanças.

O vampiro Edward vivido por Robert Pattinson faz a ponte entre o “novo homem” detectado por Jack Kerouac nos anos 50 (o caubói que não tem vergonha de chorar, o homem que dança, o início do macho sensível) e que jogava Elvis, James Dean e Marlon Brando como novo parâmetro de masculinidade, com a geração emo, sem apelar para a androginia. Kristen Stewart, por sua vez, com sua beleza crua e discreta, faz uma musa arredia, que não quer ser social e prefere ler livros a fazer as compras. É como se fosse uma versão indie da Mina Harker, protagonista do livro Drácula original, reinventada por Alan Moore na Liga Extraordinária, que passa a ser uma espécie de ícone protofeminista. A personagem Bella é quase pós-feminista, tão decidida a tomar a dianteira que passa toda a saga querendo ser mordida, abocanhada, possuída – sem sucesso. Assim, Crepúsculo é menos onda adolescente do que termômetro social – e detecta esse baile de emos e indies que se tornou a velha guerra dos sexos.

Mas a cena com “Hearing Damage”, do Thom Yorke, é boa.

Vida Fodona #181: Voltamos a 2009

De volta à rotina, depois do especial Serge Gainsbourg – e lá vem o Vida Fodona Soundsystem de novo…

Gossip – “Heavy Cross (Fred Falke Remix)”
Miami Horror – “Sometimes”
Calvin Harris – “You Used to Hold Me”
Annie – “Don’t Stop”
Vitalic – “Poison Lips”
Thom Yorke – “Hearing Damage”
People Under the Stairs – “Trippin”
N*E*R*D. feat. Santigold – “Soldier”
Amanda Blank – “Might Like You Better (GRVRBBRS Remix)”
Miike Snow – “Cult Logic”
Simian Mobile Disco – “Audacity Of Huge (Naum Gabo Remix)”
Delorean – “Apocalypse Ghetto Blast”
LCD Soundsystem – “Bye Bye Bayou”
Pnau – “Embrace (Fred Falke and Miami Horror Remix)”
Lobsterdust – “Alone With Chu”

Vamo lá?