A volta do The Good, The Bad & The Queen

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O grupo The Good, The Bad & The Queen reúne três gerações diferentes para cantar o blues do Reino Unido – liderado por Damon Albarn, do Blur, o quarteto ainda conta com o baterista de Fela Kuti Tony Allen, o baixista do Clash Paul Simonon e o tecladista do Verve Simon Tong e anuncia o lançamento de seu segundo disco no próximo dia 16. Merrie Land já teve dois singles lançados, a faixa-título…

…e a segunda faixa do disco, “Gun to the Head”.

O disco foi produzido por Tony Visconti (o principal produtor de David Bowie), já está em pré-venda e é descrito por Albarn como “uma ode ao norte da Inglaterra”. Abaixo, a capa do disco e o nome das faixas, na ordem:

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“Merrie Land”
“Gun to the Head”
“Nineteen Seventeen”
“The Great Fire”
“Lady Boston”
“Drifters & Trawlers”
“The Truce of Twilight”
“Ribbons”
“The Last Man to Leave”
“The Poison Tree”

Damon Albarn 2015: Gorillaz e The Good, The Bad & the Queen

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Dono de um dos melhores discos de 2014 (seu primeiro disco solo Everyday Robots funciona como um resumo de sua carreira), Damon Albarn já está planejando seus passos para o ano que vem. Em entrevista ao Sydney Morning Herald, o líder do Blur disse que já está começando a reativar sua banda de desenho animado Gorillaz para lançar algo em 2016 e diz já ter pronto o disco novo do The Good, The Bad & The Queen, supergrupo que mantém ao lado do guitarrista do Verve Simon Tong, do baixista do Clash Paul Simonon e do baterista nigeriano Tony Allen). Além de não descartar a continuidade do próprio Blur: “Eu imagino que haveria algum tipo de futuro, mas por enquanto não tenho tempo para o futuro – só o presente. Quem sabe?”

Como reunir dois ex-Clash em uma banda de desenho animado


Foto: Gary Stafford.

Mais um capítulo da série Damon Albarn é um gênio – ano passado ele reuniu nada menos que dois ex-Clash – Mick Jones e Paul Simonon – no mesmo palco, os transformando em parte da banda de apoio de seu projeto animado, o Gorillaz.

Abaixo, os dois comentam a experiência. É o mais próximo de uma reunião do Clash, que jamais aconteceu.

E o Paul Simonon curtiu tanto o visual marinheiro, que foi parar em um dos barcos do Greenpeace, como assistente de cozinha à paisana. Simonon quis ajudar à causa mas suas credenciais no mundo do rock tiveram de ser escondidas para não causar tensões a bordo – e foi indicado para um dos trabalhos mais subalternos do barco, na cozinha, onde se virou bem. O baixista inclusive foi preso por ter participado de um ataque ao petroleiro Leiv Ericsson, na Groenlândia – e ficou retido por duas semanas. E, no mês passado, chamou outro de seus projetos com Damon Albarn – o The Good, The Bad & The Queen – para tocar no convés do barco em que trabalhava e revelar o seu disfarce.