Bob Fernandes e o pior da política brasileira

Meu comentarista político favorito dá nome aos bois. Nome não: sigla.

Saída por baixo

Ops!

Rafucko corrige William Bonner

bonner-rafucko

A internet pode funcionar como faixa de comentários da TV – pena que ainda tem status de extra de DVD.

Ainda.

A quem interessa essa nova lei antiterrorismo no Brasil?

Com a palavra, Bob Fernandes:

4:20

hi-

Yeah, baby, telejornalismo

austin-powers

Mike Myers anunciou que iria ser pai na semana passada e todos os telejornais locais dos Estados Unidos tiveram a mesma idéia brilhante de trocadilho para anunciar a notícia.

A espetacularização da violência e os novos carrascos da TV, por Bruno Paes Manso

ibagens

No Estadão, o Bruno nos convida para uma reflexão certeira sobre o estado a violência de entretenimento disfarçada de telejornalismo de programas vespertinos brasileiros. Um trecho:

Que fazer, então? O que deve e o que não deve ser publicado? Sim. A violência existe na sociedade e cabe ao jornalismo mostrar a realidade em que vivemos. Sim. Eu sou jornalista e escrevo sobre violência. Acredito no papel pedagógico de conhecermos bem a sociedade em que vivemos, principalmente seus conflitos e problemas. Só que há limites. Resta-nos discuti-los à luz do que se acredita ser jornalismo de qualidade.

Pode-se comparar o papel do jornal e do jornalista à dinâmica de uma sessão de terapia. Quando se está em crise, diante do psiquiatra, de nada adianta falar sobre suas qualidades. É preciso revelar podres, racionalizar sobre eles, para só assim conseguir superar os problemas. O mesmo ocorre na sociedade. Conflitos sociais devem ser descritos e investigados para que possamos seguir adiante. O jornalismo, nesse sentido, deve compreender esses dramas na busca do conhecimento da sociedade sobre a qual escreve.

Não é esse o objetivo dos programas vespertinos que mostram a violência de forma excessiva. Como são jornais que buscam acima de tudo audiência, eles acabam sendo forçados a dar o que o público quer – não o que o público precisa para compreender a sociedade em que vive.

Em vez de jornalismo, acabam proporcionando entretenimento ao público sedento de justiça. Desempenham o papel que antigamente era cumprido pelos enforcamentos em praça pública. Os apresentadores vociferam contra a impunidade, clamam pela punição exemplar do bandido, criticam as autoridades. Satisfazem o desejo mórbido de vingança ao mesmo tempo em que fazem seu público se identificar com os cidadãos direitos que se indignam junto com o apresentador.

Ver a violência na televisão, assistir aos crimes impunes, compartilhar a mesma situação de impotência com o apresentador, pedir com ele a morte do bandido, parece um exercício diário para suportar o cotidiano de uma cidade sem justiça. Em vez dos enforcamentos públicos e dos linchamentos, sobra para o apresentador de televisão satisfazer o desejo de vingança. Em substituição ao Poder Judiciário, que hoje, no Brasil, parece ter a eficiência daquele que existia em tempos medievais.

O texto inteiro segue aqui.

Billy Corgan sobre o futuro do rock: Deus

billycorgan

Parece epifania de recém-convertido, mas não é bem isso…

E ele acerta quando fala da relação entre rock cristão e do U2.

4:20

saiforaporra

Bob Fernandes, o Movimento Passe Livre e o transporte público em São Paulo

Com a palavra, meu comentarista político preferido: