Vinteonze: É rádio!

Peba Tropikal e Maurício Fleury, os 2/3 do Veneno Soundsystem que nunca estão presentes no Vinteonze, baixam nos estúdios Casa Sonora em celebração à primeira quinta-feira que faremos juntos no Alley, com a festa Analógico/Digital (já confirmou sua presença no Feice?). E aproveitamos a vinda dos dois para falar sobre o momento cultural que São Paulo está atravessando hoje – abrindo todos os hyperlinks mentais que um devaneio desses pode permitir -, ao som do disco da Budos Band do ano passado, III.


Ronaldo Evangelista & Alexandre Matias + Maurício Fleury + Peba Tropical – “Vinteonze #0011“ (MP3)

Yuck em São Paulo na semana que vem

Outro conversinha: Yuck toca em São Paulo na mesma festa que trouxe o Twin Shadow outro dia. A Taís dá mais detalhes.

Mais Sharon Jones?

O show de domingo ficou na memória, como lembra a Flávia:

Foi uma noite linda e até o frio deu uma trégua! Uma das coisas mais legais é que o evento reuniu vários jovens que conheceram a banda na semana de aparições na TV brasileira pra divulgação dos shows. Como os fãs da ex-RBD Dulce Maria, que se encantaram pela americana em sua incrível participação no “Altas Horas”, da TV Globo, do qual a popstar também participou. (Na programa, provando que é uma elegante diva, Sharon chorou e se emocionou com a mexicana quando esta respondeu com doçura a pergunta de uma fã apaixonada, e ao final correu para abraçá-la. ;~~) O repertório é baseado em “I Learned The Hard Way”, o mais recente de seus quatro discos. Como disse o amigo Vini Gorgulho, o que dizer de um grupo com o qual você fica alucinado até na apresentação dos músicos da banda, geralmente o momento mais entediante de um show?

E os vídeos não mentem: o de cima, feito pela Paula, me foi enviado pela Babee. E o debaixo é do Denis:

Sharon Jones e o domingo no parque de ontem

Anti-Amy
Parque Ibirapuera @ São Paulo
12 de junho de 2011


Foto: Frá

Que show! Cheguei no finzinho do show do Joshua Redman Trio, quando eles tocavam uma versão instrumental para “The Ocean” do Led Zeppelin, e consegui pegar todo o show da Sharon Jones com os Dap-Kings no Ibirapuera, no domingo. A tarde já tinha virado noitinha (inverno, né… 17h45 parece 20h…) e a banda subiu no palco para uma apresentação contínua de pura soul music.

Muito já foi dito sobre a natureza estelar da ex-carcereira e tudo que foi dito parece pouco: a existência de Sharon Jones foi o que me animou a assistir Amy Winehouse no começou do ano – além de, claro, a vida de Amy ter assumido o papel de equilibrista na cerca da varanda, com o público assistindo entre o espanto e o “pula! pula!”. Felizmente, a onda do domingo era outra.

Sharon é o extremo oposto da morbidez autodestrutiva que empalideceu a alma de Amy – é pura entrega, transformando os quadris presentes em receptores da energia sexual que transmitia com a voz, dor e desejo vibrando cordas vocais e uma presença de palco em 220 volts. E mesmo brilhando sem parar, é impossível perceber que a luz também saía de sua banda – e os Dap-Kings não são mera banda de apoio. Estão no meio do caminho entre os JB’s e os MG’s, uma big band de bolso, igualmente ligada na tomada.

Fiz os vídeos com o celular, por isso nem optei pelo zoom (zoom digital, né… É uma bosta), mas dá para ter uma idéia do estrago que a mulher fez num fim de domingo memorável, fechando um dia dos namorados perfeito.

Palmas para a organização do evento, que reuniu algumas milhares de cabeça (Cinco mil? Eu ouvi gente falando em 10, mas será…?) para um showzaço – e de graça -, em plena São Paulo. Será que isso tá virando tendência? Tomara.

Sharon Jones e Criolo de graça, ao cair da tarde

Quem vai?

Sábado tem Criolo de graça na praça em frente à Abril, em Pinheiros e domingo tem Sharon Jones de graça no Ibirapuera.

É só esperar que o frio não doa na alma.

Dorgas ao vivo

Sábado passado, na Casa do Mancha.

Só não fui por causa do frio, mal aê, Dorgas.

Radiohead cover

Isso aconteceu ontem. Diz o site do Studio SP:

Depois de 5 anos lotando as noites do Studio com o Heroes, e o Hits do Underground, André Frateschi agora vai encarar Thom Yorke.

Sério: essa onda de banda cover tem que acabar. Estamos vivendo o pior do revival dos anos 90. Sem contar a vergonha alheia.

Gang of Four ou Fujiya & Miyagi?

Indeciso sobre o programa de domingo?

ou

Mas dá pra ver os dois! O Festival da Cultura Inglesa começa ao meio-dia e vai até às 20h (o Gang of Four começa às 18h, mas antes tem Mockers, Blood Red Shoes e Miles Kane – eu que escolhi) e o Cinetério começa às 21h (sendo que o show dos ingleses é a última atração). O maior “problema” da indecisão é a distância entre os dois pontos, o primeiro show no Ipiranga e o segundo na Vila Nova Cachoeirinha. Mas se o seu programa for o festival que tomou o bolo do Cee-lo, esteja avisado:

Como começou a Marcha pela Liberdade de Expressão

Esse foi o único vídeo que eu fiz:

Demais usar o jogral pra que todos pudessem ouvir o discurso, hein.

E na marcha da liberdade de sábado, quem vai?

Enquanto isso, a boa de sábado é ver o que vai acontecer na marcha da liberdade que foi proibida pela justiça (há uma poesia bizarra e triste nessa frase). Os organizadores dão as coordenadas para quem quer se defender de possíveis ataques, o Camilo dá dez motivos para ir à marcha e a Ana linka o manifesto da esquerda festiva para quem quiser entrar no clima.