Vida Fodona #242: Finalmente dou início à retrospectiva 2010

Começo aqui a versão em áudio da contagem regressiva dos melhores discos de 2010. A menina da foto é a Juliana R. 😉

Brian Wilson – “Summertime”
Cérebro Eletrônico – “Garota Estereótipo”
Sharon Joes & the Dap-Kings – “Money”
Guizado – “Rolê Beleza”
Grinderman – “Palaces of Montezuma”
Gil Scott-Heron – “Me and the Devil”
Robert Plant – “Satan Your Kingdom Must Come Down”
Klaxons – “Venusia”
Emicida – “Rua Augusta”
Maquinado – “SP”
Pato Fu – “Todos Estão Surdos”
Juliana R. – “Longe”
Delorean – “Real Love”
MGMT – “It’s Working”
Satanique Samba Trio – “Ana Lidia Ressurrection”

Chega junto.

Vintedez: Wikileaks, Woody Allen e Reinaldo Moraes

Mais um Vintedez, onde falamos sobre um relançamento do Reinaldo Moraes, o show de Roberto Carlos com Stevie Wonder, a importância da Wikileaks, o último filme de Woody Allen e os melhores discos de 2010. Tudo desculpa pra ficarmos falando bobagem enquanto o tempo passa – e a trilha sonora é finíssima, claro: eu escolhi o V.U., do Velvet Underground, e o Ronaldo foi de Quem é Quem, do João Donato. Baixaê.


Ronaldo Evangelista & Alexandre Matias – “Vintedez #0004“ (MP3)

Roberto Carlos no topo

Ou como diz o cara que subiu o vídeo no YouTube: “predecessor dos Beatles em mais de um ano quanto ao Rooftop Concert“.

Pato Fu – Música de Brinquedo

E por falar em crianças, muito bom esse novo disco do Pato Fu, feito com instrumentos de brinquedo e com a molecada solta pelo estúdio. Tudo bem, é um inofensivo disco de covers com apelo artsy-poppy por cima de um conceito já estudado e aplicado por uma significativa parcela da produção musical brasileira (da Adriana Partimpim às trilhas da recém-falecida TV Cultura). Mas os arranjos voltam a sorrir para a esquisitice hiperativa que fundaram a carreira do trio hoje quarteto mineiro e que desde Ruído Rosa diluiu-se no mesmo pop maizena para embalar casais que é o elemento básico de artistas como Roupa Nova, Jota Quest e Kid Abelha pós-Leoni. Ela volta a aparecer quase como um animal folclórico, um tanto contida pela presença das crianças, mas de novo à solta entre os músicos, recolocando-os entre o Devo, os Mutantes e Tom Zé. Tomara que aproveitem a onda e voltem de novo para o lugar de onde nunca deviam ter saído – a psicodelia com referências. Não foi à toa que regravaram “Twiggy Twiggy”, do Pizzicato 5, a banda que inspirou “Made in Japan”, do próprio Fu, fechando um pequeno ciclo. Mas a minha favorita é essa versão de Roberto Carlos:


Pato Fu – “Todos Estão Surdos

Erasmo Carlos e o samba-enredo para Roberto Carlos

Não sou desse papo de escola de samba, mas essa tive de sublinhar: o tema do desfile da Beija-Flor no ano que vem é Roberto Carlos e os caras conseguiram ninguém menos que o Erasmo pra escrever o samba-enredo, chamado “A Simplicidade de um Rei”. E pra quem estranhar: Erasmo é tão do rock quanto do samba – e nos anos 60 dividiu apartamento com Jorge Ben aqui em São Paulo…

Roberto Carlos 60/70

E por falar no Danilo, ele e o Wilsera fizeram duas coletas sobre o Roberto Carlos, uma sobre os anos 60, outra sobre os anos 70. Vai na fé

Vida Fodona #202: Entre a psicodelia e a pista de dança eu fico com as duas

E tenho dito.

Beatles – “I Am the Walrus (Take 17/RM4 Acetate)”
Rolling Stones – “Let it Loose”
Big Star – “The Ballad of El Goodo”
Rita Lee – “O Toque”
Stevie Wonder – “Master Blaster”
Roberto Carlos – “Além do Horizonte”
Wilson das Neves – “Venus”
Jorge Ben – “Menina Mulher da Pele Preta”
Chico Buarque – “Bye Bye Brasil”
Funky Four Plus One – “That’s the Joint”
Tom Tom Club – “Genius of Love (12″ Extended Version)”
Clash – “This is Radio Clash”
Gang 90 & Absurdettes – “Românticos a Go-Go”
Twelves – “Night Vision”
Dunproofin – “Can You Feel Magik”
Holy Fuck – “Balloons”
Pink Floyd – “Flaming”
Snoop Doggy – “Riders on the Storm”
Hall & Oates – “Private Eyes”

Would you take my hand?

As 300 melhores músicas dos anos 00: 231) MC Leozinho – “Se Ela Dança, Eu Danço”

“That’s Rock”

Sacado do blog 10nota10, sobre Carlos Imperial (eis uma biografia que eu ainda tou devendo a leitura).

Clássico é clássico

Roberto, Erasmo, Nelsonmotta e Roberta Close. Mesmo depois da barra pesada dos anos 70, foi possível ver a inocência renascer na década seguinte.

Não duvide que o mesmo acontecerá nos próximos dez anos – vem uma nova inocência vindo aí. Ainda bem.