Noites Trabalho Sujo fase 3: duas vezes no Rio, abrindo pro Jagwar Ma e pro Washed Out

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A festas da semana passada foram bem registradas pelo site I Hate Flash, que fotografou quando tocamos antes e depois do Jagwar Ma no Rio de Janeiro, antes e depois do Washed Out aqui em São Paulo e quando tocamos ao lado do Dodô na inacreditável Festa Fofoca. Abaixo, um compilado das melhores fotos.

 

Quem quer ir no show do Washed Out hoje no Rio de Janeiro?

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Amanhã tem Noites Trabalho Sujo abrindo pro Washed Out em São Paulo, mas quem quiser ir hoje no Rio de Janeiro, basta explicar porque quer assistir ao show de hoje que até às 15h três vencedores levarão um par de ingressos cada (não deixa de mandar o email).

E o resultado da promoção do Lollapalooza sai hoje.

Prepare-se Rio de Janeiro: Noites Trabalho Sujo invade a Fofoca!

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E depois da noite de ontem tocando antes e depois do Jagwar Ma, as Noites Trabalho Sujo abrem os trabalhos para o aniversário de um ano da festa Fofoca, do compadre Dodô Azevedo: festaça com vista pro Pão de Açúcar, passeio de barco, picolé de graça, hambúrguer e algumas surpresas. A festa acontece no Espaço Rampa, em Botafogo, e mais informações podem ser encontradas na página do evento da festa no Facebook. Vai ser épico!

Noites Trabalho Sujo pela primeira vez no Rio de Janeiro

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E como parte das mudanças que acontecerão nas Noites Trabalho Sujo (mais novidades no decorrer desta!), anunciamos que pela primeira vez a festa chega ao Rio de Janeiro, quando tocamos antes e depois do show do Jagwar Ma, realizado pelo Queremos (a banda toca nesta quinta em São Paulo, no primeiro show da Popload do Lúcio no recém-inaugurado Áudio). A festa acontece numa casa chamada Miranda e os ingressos já estão à venda online. Vai ser uma noite histórica! E no dia seguinte começamos os trabalhos na comemoração de um ano de uma das festas do Dodô, a Fofoca. Imperdível! Vambora, cariocada!

O Rio de Janeiro sem os cariocas

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A produtora Iluminata viu-se desafiada a recriar o Rio de Janeiro como no dia em que ele foi descoberto, eliminando todas as referências humanas da paisagem. O resultado ficou assim:

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Vi no blog do Marcelo Rubens Paiva.

Tulipa, o Terno e o carnaval 2014: “Megalomania”

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Ao apresentar-se no Circo Voador no fim de semana passada, Tulipa chamou O Terno, que havia aberto seu show, para fazer os vocais de apoio em seu novíssimo samba-reggae “Megalomania”, esquentando os tamborins para o carnaval 2014. Ela toca em São Paulo nos próximos dias 13 (no Cine Jóia), 14, 15 e 16 (as três datas no Sesc Bom Retiro).

A foto que ilustra o post é um regram que o Terno deu numa foto do @michaelrobertm.

Professores tratados como vândalos no Rio de Janeiro

Essa capa do Extra de hoje é daquelas que fazem o jornal em papel ainda ter sentido:

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Parabéns ao jornal, que registrou essa vergonha na escala devida.

Batman livre!

foto: Helena Yoshioka

Depois de preso no Rio de Janeiro, Batman foi libertado e tem uma mensagem pra vocês!

O carnaval de 2014 no Rio vai ser ótimo!

Prenderam o Batman no Rio de Janeiro!

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A acusação? Tava usando máscara!

Rafucko segundo Caetano Veloso: “O Daniel Cohn-Bendit de 2013”

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Mundos se chocam quando Caetano Veloso resolveu comentar os protestos contra o governador Sérgio Cabral no Rio de Janeiro em sua coluna n’O Globo deste domingo. No meio de um comentário sobre a estética dos Mídia Ninja (Caetano, né?), ele joga os olhos pra cima do Rafucko:

Na verdade, Arto me enviou três links: dois da Mídia Ninja (suponho: o segundo se chamava ninja2) e um do Black Bloc. Este no Twitter. Havia uma série de posts criticando a polícia, ridicularizando o governador, atacando a imprensa — sobretudo a TV Globo — e estimulando os eventuais leitores a protestar na chegada do Papa. As imagens da ninja1 eram puro expressionismo abstrato, com fragmentos sucessivos de objetos inidentificáveis captados em meio a algum movimento — embora o som fosse claro e inteligível. A pessoa que segurava a câmera comentava o que via. A truculência da polícia, sua covardia, era sublinhada. Fui para a ninja2. A imagem era mil vezes melhor. O câmera-narrador também frisava que a polícia atacara sem muita razão para isso. Era bastante bonito porque o jeito desse narrador era o de um partícipe, não o de um repórter externo ao ato ou isento. Sentia-se o gosto da aventura. Tudo muito juvenil. Ao lado das imagens corriam posts curtos com perguntas, encorajamentos e observações. “Bombinha de São João. Nada comparado às bombas deles”. Uma moça se aproxima e diz, emocionada: “prenderam o Rafuco”. Ao que o câmera e seus próximos reagem com preocupação. Logo vejo nos posts que o nome se escreve Rafucko: todas as pessoas que postam o conhecem. Uma se oferece para consolá-lo. Imagino que seja o Cohn-Bendit de 2013. Todos decidem ir para a 14ª DP, para onde Rafucko tinha sido levado. Na porta, em meio à confusão, um pai que veio buscar o filho que fora preso diz que há manipulação política e que Garotinho está por trás da incitação à baderna. Ligo a TV e vejo o contraponto na GloboNews. No Panamá, armamento pesado (e antiquado) foi encontrado em navio norte-coreano vindo de Cuba. Depois acho o Rafucko na web. Muito engraçado e muito legal. No link do Black Bloc vejo um vídeo do cara “viciado em manifestação”. Uma amiga (ou irmã) tenta libertá-lo da compulsão com gás lacrimogêneo numa bombinha para mantê-lo em casa. Ele repete slogans.

E assim, numa canetada, um humorista de internet torna-se o equivalente à face pública dos acontecimentos de maio de 1968 em Paris – mesmo que seja só ironia, é forçar a barra. Afinal, tudo que Rafucko fez foi ser preso durante um protesto – e usar sua pequena fama online para denunciar isso:

Cuidado Rafucko, senão já já você vira tema de canção…