O dia em que Luan Santana cantou Rafael Castro

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Não, não é mashup! “Duvido” foi composta pelo ícone do underground paulista Rafael Castro e gravada pelo maior popstar do Brasil – e a culpa da Tiê, que fez essa improvável (e saudável) ponte em uma das faixas de seu novíssimo disco Gaya:

Precisamos de mais pontes com essas entre esses dois brasis!

Rafael Castro Mete o Loco

O dono das segundas-feiras de setembro no Centro da Terra é o às independente Rafael Castro, essa usina de produção pop que não para de lançar discos, fazer shows e assumir diferentes possibilidades musicais. Pois são justamente elas que desfilam nas quatro noites do Segundamente neste mês: na primeira segunda, dia 4, ele visita seu disco Um Chope e um Sundae. No segundo dia, dia 11, é a vez de voltar à sua infância musical, resgatando sua primeira banda, Repentina, além de acompanhar Luna tecladista de sua banda, em seu trabalho solo. Na terceira segunda-feira, dia 18, ele mostra seu show de sertanejo universitário ao lado do Fabiano Boldo, com a dupla Fael e Fabiano, e na última segunda, dia 25, ele apresenta seu trabalho rural no espetáculo Raiz. Todos os shows acontecem nas segundas-feiras de setembro no Centro da Terra (mais informações aqui), sempre às 20h. Abaixo, Rafael escreveu um texto sobre esta temporada e depois conversei com ele sobre o que esperar destes shows.

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Oi, gente.

Desde que produzi uns 10 discos lá no interior de São Paulo, em Lençóis Paulista, onde eu morava com os meus pais, não fazia muita coisa da vida além de compor e gravar um som atrás do outro compulsivamente. Em 2014 saiu meu álbum mais recente “Um Chopp E Um Sundae”, e desde então eu dei uma parada de lançar trabalhos. Achei que já tinha coisa demais, que era hora de dar um tempinho de tanto Rafael Castro. Mas aí essa coisa de criar é meio viciante e tinha que escapar por algum lugar. Entre produções de discos de amigos (Eristhal, MALLI, Primos Distantes, Cauê, Sauna, Meia Noite em Marte…) a gente, essa turma toda, acabou se trombando sempre aqui em casa pra tomar umas biritas, conversar e, claro, fazer mais música. Aqui em casa também tenho um bar secreto com shows todo fim de semana, então imagina o mundaréu de gente que aparece cheio de idéias, né.

Daí que eu tava com um monte de projeto, de rascunho, de banda, de coisa pra fazer com a turma, tudo na cabeça, mas sem aquele compromisso de realizar nada. Eis que não mais que de repente aparece o Alexandre Matias com essas temporadas/residências no Centro da Terra e me convida pra fazer o mês de setembro lá. Ele é maluco e falou que a idéia era fazer quatro shows diferentes, com coisa inédita pra caramba e tal. Eu gostei e aceitei. Era o que precisava, afinal, pra tocar avante essas idéias e mostrar finalmente pra vocês.

Um desses projetos maneiros é uma banda que eu formei com a Juliana Calderón o Gomgom e o Gá Setubal pra tocar as músicas que eu fiz com a Ju há um tempão atrás. Umas músicas legais, bicho, tinha que rolar porque a gente é bão de compor junto.

Aí retomamos, ensaiamos, fizemos arranjos e ficou maneiro demais. Minha primeira banda, cara. Ela se chama Repentina. Emocionante.

Aí tem a Luna França, que é a minha tecladista no show do Chopp E Um Sundae. Ela tava reclamando que o pessoal só chama ela pra tocar, mas que na verdade ela é cantora. E ela é mesmo e das boas. A gente se juntou, pegamos músicas dela e minhas, fizemos outras e vamos tocar nós dois, pro povo ver que ela canta mesmo.

Outro projeto doido é a minha dupla sertaneja, o Fael & Fabiano (sim, o Fabiano Boldo). Começamos lá atrás fazendo umas modas de sertanejo universitário e eu continuei compondo com toda a galera: meu produtor, o Juka, o Caio do Primos Distantes, o Tim do Terno, o Eristhal, o Belleza, a Malli e todo mundo que aparece. Festival de hits no sertanejo ostentação. Vamos ganhar milhões com essa. Certeza.

Daí como fã gosta das coisas que a gente já tem eu também vou fazer o show daquele disco de música caipira, o Raiz, que o pessoal gosta e sente nostalgia. Eu adoro relembrar esse período e vai ser maneiro tocar com uma banda diferente: o Eristhal, o Juliano dos Primos e o Guilherme do Terno.

E pra encerrar, mas na verdade, começando, vai ter um Chopp e Um Sundae com o Gui Amaral, o Bi e a Luna, porque a gente é farofa mesmo e não desencana desse negócio de se maquiar, rebolar e quebrar a guitarra de tanto fritar.

Espero todo mundo lá pra, junto comigo, meter o loko no Centro da Terra.

Beijo,
RC

A ideia de sua estada no Centro da Terra é apresentar suas diferentes facetas musicais. O que elas têm em comum?
Olha, acho que o lance das letras, dos temas e dos pontos de vista trabalharem a beleza do mundo-cão, da tragédia, da tristeza e do desamparo com humor deve ser a principal conexão entre os shows. Mas vai ser mais fácil ver o que as facetas tem de incomum entre si, por irem explorar lados completamente diversos que chegam até a ser antítese uns dos outros.

Fale sobre como será a primeira noite.
A noite de estréia vem com o show do disco Um Chopp E Um Sundae, um espetáculo festeiro, de música dançante e performance exagerada. Lançado há alguns anos e já executado em muitos cantos do Brasil esse show continua evoluindo e se reinventando. Me acompanham no palco o Fabiano Boldo no baixo, a Luna França no teclado e o Gui Amaral na bateria.

E a segunda?
Na segunda noite temos dois shows novíssimos. O primeiro é um duo com a Luna França, que toca teclado nos shows do Chopp, mas também é uma baita cantora e agora tá despontando como compositora. Vamos fritar bonito com as canções que estamos fazendo em parceria e emocionar o Brasil. O segundo show é com a banda Repentina, onde tocamos músicas que fiz em parceria com a minha amiga Juliana Calderón (Granata). Só canções de amor embriagadas com pegada punk/alternex pra agitar geral. Na Repentina, além de nós dois, tocam os fantásticos Gomgom (da Trupe Chá de Boldo) e Ga Setúbal (do Pitanga Em Pé De Amora).

Fale sobre a terceira.
Na terceira noite vamos de Sertanejo Universitário com a dupla Fael & Fabiano (eu e o Fabiano Boldo). No repertório só sertanejos inéditos compostos pela dupla e também parcerias com o pessoalzinho maroto da cena indie, entre eles o Caio Costa, dos Primos Distantes, a Malli, o Tim Bernardes, d’O Terno, o Eristhal e o Daniel Belleza. Acompanhando a dupla temos o Eristhal no baixo, o Ítalo Magno na sanfona e o Júlio Epifany na bateria.

E a última?
Na última noite a gente celebra um clássico perdido da minha discografia off-spotify, o disco Raiz, que é um tipo diferente de sertanejo, o caipira tradicional, com aquela pegada rancheira e o clima bucólico dos anos de adolescência vividos no interior. Me acompanham no palco Guilherme d’Almeida, d’O Terno, no baixo, Juliano Costa, dos Primos Distantes, na bateria e Eristhal no cavaquinho.

Os shows terão alguma diferença em relação aos shows que você já apresenta neste formato?
Exceto pelo primeiro, todos os shows são inéditos em formação, repertório e proposta.

Que outras facetas ficaram de fora desta temporada?
Existe um projeto ainda com poucas músicas chamado Leti Grou, uma persona ultra-positiva do RC que faz música eletrônica com letras de uma frase só.

O lugar em que você realiza shows com essas personalidades musicais são bens diferentes do Centro da Terra. Como o lugar influencia a apresentação?
Os lugares muitas vezes dão início ao projeto. O sertanejo universitário mesmo começou quando me convidaram pra fazer show da minha banda mas o espaço não suportava por não ter o equipamento necessário ou pelo cachê ser “simbólico” a ponto de não poder fazer um agrado pra banda. Aí eu fazia sozinho até dar vontade, agora, de fazer de dupla e com banda. Além disso, mesmo um show pronto varia completamente o mood sendo ele num teatro, numa casa de show ou num inferninho. A gente acaba escolhendo um caminho diferente pro sensível de acordo com o palco, com a platéia e com a qualidade do uísque do camarim.

Você é um artista que tem muitas personas musicais. Como elas ajudam ou atrapalham o desenvolvimento da sua carreira?
Ainda é difícil precisar o que ajudou e o que atrapalhou, mas certamente, com o tempo, as personas mais fortes vão acabar por matar as mais fracas num ciclo de renovação inevitável e delicioso.

Segundamente

Rafael Castro, Saulo Duarte, Rita Oliva, Maurício Takara e Alessandra Leão estarão no segundo semestre no Centro da Terra, cuja sessão de segunda-feira passa a ser chamada oficialmente de Segundamente, como contei ao Pedro Antunes nesta entrevista para o Caderno 2 do Estadão.

10 anos de Rafael Castro

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O cantor e compositor paulista Rafael Castro – outro integrante da classe de 2012 do Prata da Casa, quando fui curador do projeto do Sesc Pompéia – repassa a primeira década de sua carreira em uma temporada de shows na Casa do Mancha a partir dessa quarta-feira (maiores informações na página do evento no Facebook). São três shows diferentes, cada um refletindo uma fase – e um disco – de sua carreira, em ordem invertida: o primeiro show é da fase dance eletrônica do disco Um Chopp e um Sundae, o da semana que vem é voltado ao seu disco rural e no final do mês ele recorda os primeiros sucessos com a velha roupagem de rock brasileiro que lhe fez fama. Pedi pra ele descrever cada uma dessas fases:

Um Chopp E Um Sundae
“É meu trabalho mais fresquinho, rodamos bastante em 2015 e o show está tinindo. Pessoalmente me sinto muito realizado com esse trabalho onde assumo uma nova persona pop com maquiagem, glitter, leggings e muita sensualidade. Menos cabeça e mais quadril. Diversão garantida por um show que tem duas partes: primeiro tocamos apenas com sintetizadores, dando aquele clima new wave brega pra galera dançar, depois fazemos a transição paras as guitarras mais na pegada deusinhos do rock.”

Raiz
“Esse é o meu disco de música caipira que embora o pessoal goste bastante eu tive poucas oportunidades de tocar ao vivo. Lancei em 2008 no mesmo dia do Estatuto do Tabagista onde fazia um contraponto entre os discos. O discurso do Raiz é daquele cara pacífico, o caipira do interior de SP que leva a vida como pode e que vi muito na cidade que eu nasci, Lençóis Paulista. Convidei o Maurício Pereira para esse show. Vamos ver se ele pode ir, tomara que dê certo!”

“Sucessos do passado”
“Sabe que eu sofro um bullying nos meus shows parecido com aquele do bordão ‘toca Raul’, só que de músicas antigas que faz anos que eu não toco. Sempre tem aquele cara que grita ‘toca Canapés!’ ou ‘toca Foi Porque Eu Bebi’, ‘toca Ai Paulo!’ Quando possível eu até toco, mas nem sempre dá pra atender os pedidos. Esse show é pra você amigo que me conheceu nos anos 10 lá no MySpace vestindo aquele capacete.”

As 75 melhores músicas de 2015: 44) Bárbara Eugenia + Rafael Castro – “Te Atazanar”

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“Por quê? Porque sim. Porque cismei com você”

Os 75 melhores discos de 2015: 59) Rafael Castro – Um Chopp e Um Sundae

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Curtindo a fossa com dance music fuleira.

Vida Fodona #518: Vida Fodona de amigo oculto

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Tirei a Carol no amigo oculto da firma e ela levou esse Vida Fodona de presente.

Bárbara Eugenia + Rafael Castro – “Pra Te Atazanar”
Ryan Adams – “Style”
Grimes – “Flesh Without Blood”
Weeknd – “Can’t Feel My Face”
Kendrick Lamar – “Alright”
Instituto + Karol Conká + Tulipa Ruiz – “Mais Carne”
Chairlift – “Ch-Ching”
Jamie Xx + Young Thug + Popcaan- “I Know There’s Gonna Be (Good Times)”
Hot Chip – “Started Right (Joe Goddard Disco Remix)”
Tame Impala – “Let It Happen (Soulwax Remix)”
Mano Brown + Naldo Benny – “Benny & Brown”
Emicida – “Salve Black (Estilo Livre)”
Diogo Strausz – “Narcissus”
Elza Soares – “Pra Fuder”
BNegão + Os Seletores de Frequência – “Giratória (Sua Direção)”
Bixiga 70 – “100% 13”
Deerhunter – “Snakeskin”
Mark Ronson + Bruno Mars – “Uptown Funk”
Anitta – “Bang!”
Will Butler – “Anna”
Unknown Mortal Orchestra – “Ur Life One Night”
Toro y Moi – “Empty Nesters”
Supercordas – “Sinédoque, Mulher”
Siba – “Mel Tamarindo”
Cidadão Instigado – “Land of Light”
Ava Rocha – “Transeunte Coração”
Boogarins – “Mario de Andrade/Selvagem”
Yumi Zouma – “Second Wave”
Letuce – “Mergulhei de Máscara”
Anelis Assumpção + Amigos Imaginários – “Eu Gosto Assim (Dub Version)”

Vamos?

Vida Fodona #511: Tive que sacrificar

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O primeiro Vida Fodona de outubro, só agora! Que vexame!

Ride – “Vapour Trail (Robert Smith Remix)”
Paul McCartney + Michael Jackson – “Say Say Say (2015 Remix)”
!!! – “Ooo”
Karina Buhr – “Pic Nic”
Elza Soares – “Pra Fuder”
Supercordas – “Espectralismo ou Barbárie”
Boogarins – “6000 Dias”
Deerhunter – “Breaker”
Ryan Adams – “Style”
Bárbara Eugenia + Rafael Castro – “Te Atazanar”
Rodrigo Ogi + Mao – “Estação da Luz”
Instituto – “Ossário”
Fabio Góes – “Nerves”
Skylar Spence – “Fall Harder”
Broken Bells – “It’s That Talk Again”
DJ Poulpi – “No One Knows When The Sky Falls”
Lana Del Rey – “Don’t Let Me Be Misunderstood”

Vem aqui.

Vida Fodona #506: Baixa frequência

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Naquele ritmo.

Toro y Moi + Rome Fortune – “Black Pitch”
Letuce – “Arca de Noé”
Mahmed – “AaaaAAAaAaAaA”
Garotas Suecas – “Me Erra”
Emicida + Vanessa da Mata – “Passarinhos”
Yo La Tengo – “Friday I’m In Love”
Lana Del Rey – “Honeymoon”
Passo Torto + Ná Ozzetti – “Perder Essa Mulher”
Rafael Castro – “Um Trem Passou Por Aqui”
FFS – “Collaborations Don’t Work”
Jonathan Richman – “Velvet Underground”
Formation – “Hangin”
Chemical Brothers – “EML Ritual”
St. Vincent – “Digital Witness”
Weeknd – “Can’t Feel My Face”
Boss in Drama + Karol Conká – “Lista VIP”

Vem cá.

Circuito Cultural Paulista 2015: março e abril

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Durante 2015 sou um dos curadores da área de música do Circuito Cultural Paulista, programa que realiza uma série de apresentações gratuitas em cidades de pequeno e médio porte no interior de São Paulo. As atividades começam a partir deste fim de semana e entre março e abril sete atrações de diferentes gêneros musicais e regiões do país se apresentam por 42 cidades paulistas. A programação deste bimestre inclui Bárbara Eugênia (que toca em março por Miguelópolis dia 6, Barretos dia 7, Guaíra dia 8, Itapetininga dia 20, Piraju dia 21 e Botucatu dia 22), o Bixiga 70 (que se apresenta durante o mês de março por Monte Aprazível dia 6, Buritama dia 7, Lençóis Paulista dia 8, Avaré dia 20, Ourinhos dia 21 e Bariri dia 22), o Jardim das Horas (que leva o show Cidadela durante março a Matão dia 13, Pirassununga dia 14, Catanduva dia 15, Promissão dia 24, Pompéia dia 25 e Itaí dia 26), o grupo The Beetles One (que toca em março em Ibitinga dia 6, São Joaquim da Barra dia 7 e Brodowski dia 8 e em abril em Lins dia 17, Penápolis dia 18 e Araçatuba dia 19), a cantora Marcia Castro (passa por Miracatu dia 20, Iguape dia 21 e Registro dia 22 de março e Guariba dia 16, Orlândia dia 17 e Serrana dia 18 de abril), Rafael Castro (passa por Batatais dia 27, São José do Rio Pardo dia 28 e Espírito Santo do Pinhal dia 29 de março e Martinópolis dia 10, Tupã dia 11 e Mirandópolis dia 12 de abril) e o grupo Originais do Samba (homenageando o ex-integrante Mussum em março em shows em Bertioga dia 6, Ilhabela dia 7, José Bonifácio dia 13 e Jales dia 14 e durante abril nos dias 10 em Diadema e 11 em Vargem Grande do Sul). Abaixo, o texto que escrevi sobre a curadoria deste ano. Mais informações podem no site do Circuito Cultural Paulista:

As transformações que vêm chacoalhando a indústria fonográfica e o mercado da música, desde a popularização da internet no final do século passado, pegaram todo mundo de surpresa. Discografias baixadas às torrentes, um mundo de artistas que se lança através de vídeos online ou redes sociais, encontros digitais improváveis que materializam colaborações e parcerias de artistas de toda espécie. O ecossistema da música, que antes era enraizado no palco, na rádio, na loja e nas gravadoras, espalhou-se por plataformas, marcas e desdobramentos
inimagináveis antes da ascensão do digital.

Para nós, brasileiros, isso não chegou a ser um susto. Passada a fase do download irrefreado, aos poucos entendemos que o mundo digital vem provocando mais do que mudanças econômicas, sobre hábitos de consumo e métricas de sucesso. Estamos assistindo a uma musicalização do planeta, e o mundo está se acostumando a viver um pressuposto que é típico da fusão musical de nosso país.

Habituados a conviver com todos os tipos de música e gêneros musicais, temos apresentações ao vivo em nosso DNA. Gostamos de nos reunir em pequenas e grandes multidões para cantar e dançar junto, e também ficamos em silêncio para ouvir o artista cantar baixinho suas paixões e suas dores. A relação brasileira com a música é mais intensa do que aquilo que é vendido em prateleiras de lojas de discos ou em pastas de armazenamento de arquivos digitais. Por isso a ênfase do Circuito Cultural Paulista de 2015 será a reunião de nomes de diferentes estilos musicais, faixas etárias, cidades e abordagens musicais para contemplar a vastidão musical do Brasil – que agora começa a se espalhar pelo mundo.