Antônio Abujamra (1932-2015)

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Um dos maiores atores brasileiros e dono de um dos melhores programas de entrevistas de nossa TV, Antonio Abujamra foi encontrado morto por seu filho André na manhã desta terça. Sofremos todos, mas fica a dica:

Terry Pratchett (1948-2015)

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Com a morte do escritor Terry Pratchett, o mundo fica menos mágico. Ou fica mais, vai saber.

Inezita Barroso (1925-2015)

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E o fim de semana termina com a triste notícia da morte da grande dama da canção de raiz. Valeu, Inezita!

A missa de sétimo dia de José Rico

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José Rico morreu há uma semana e Giancarlo Ruffato celebra a importância do mestre caipira resgatando uma versão que fez há três anos para o maior clássico da dupla que mantinha com Milionário, “Estrada da Vida”.

Leonard Nimoy (1931-2015)

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Hoje o Senhor Spock começou uma nova jornada. Este foi seu último tweet:

LLAP = live long and prosper, como vocês sabem.

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Renato Rocha (1961-2015)

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Renato Rocha, ex-baixista do Legião Urbana, foi encontrado morto no Guarujá na manhã deste domingo. Um triste fim para um músico que esteve na formação inicial de uma das principais bandas do rock brasileiro e que, após ser afastado da banda no auge da popularidade no final dos anos 80 (saída cujos motivos são discutidos até hoje), tornou-se coadjuvante bissexto à mitologia do grupo, sempre ressuscitado em matérias do tipo “por onde anda?” ou entrevistas cheias de declarações sensacionalistas.

Rapidshare (2002-2015)

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Diga adeus ao Rapidshare. O site que acompanhou boa parte de seus downloads nos últimos dez anos vai fechar suas portas ao final do mês que vem. Vi na BBC a nota que eles mandaram para seus usuários, anunciando a falência do serviço e avisando para quem tiver arquivos lá online para retirá-los antes do dia 31 de março.

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Não sei se foi o primeiro, mas certamente o Rapidshare foi o primeiro host remoto gratuito a se popularizar quando as batalhas do P2P ainda eram travadas na década passada. Com processos legais fechando os clones e filhotes do Napster, uma das alternativas encontradas pelos ouvintes para disponibilizar músicas de graça uns pros outros foi esse tipo de site, que permitia o upload de pastas inteiras na web (anos antes de se referirem a esse tipo de serviço como “hospedagem na nuvem”) e só cobrava cliques e tempo de espera para os clientes que não quisessem pagar pela versão premium, que eliminava etapas, banners e minutos de download. Graças a sites dessa natureza que nasceram os blogs de MP3 – não apenas os que traziam as últimas músicas, remixes ou vazamentos de artistas que ainda não tinham lançado suas obras mas também aqueles dedicados a resgatar pérolas do passado, discos de acetato ou vinil e fitas cassete que ganhavam poeira na coleção de seus donos e não eram ouvidos por outras pessoas há eras.

Depois do Rapidshare, hospedado na Suíça, vieram o Megaupload (que depois virou Mega e deu origem a uma saga policial narrada na Nova Zelândia que ainda em andamento) e muitos outros clones (muitos deles ainda na ativa), que aos poucos foram caindo em desuso devido à ascensão dos torrents (e do PirateBay) e de um novo tipo de armazenamento online (impulsionado primeiramente pelo Dropbox e depois assimilado por todas as grandes empresas de tecnologia em sites como Google Drive e iCloud).

E pode ir se acostumando a esse tipo de notícia: fechamento de serviços que armazenavam conteúdo digital de toda espécie vão se tornar uma rotina cada vez mais constante (e, depois disso, veremos o fim de aplicativos que hoje reinam – é claro que outros sobreviverão). Porque, aos poucos, o cenário digital exige mudanças.

Lincoln Olivetti (1954-2015)

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Maus ventos de 2015 sopram que o mago maestro Lincoln Olivetti já não está mais entre nós. Lincoln Olivetti teria sofrido um enfarto do fim da tarde dessa terça, como já postaram nas redes sociais uma série de amigos e conhecidos do músico, arranjador e produtor, embora não haja uma confirmação oficial.

Lincoln Olivetti é desses raros produtores brasileiros que dominaram a sonoridade de uma época. Bebendo no soft rock do Steely Dan e dos Doobie Brothers, no soul da Filadélfia, nos arranjos suntuosos da disco music e no jazz elétrico dos anos 70, misturando igualmente doses de Quincy Jones e Giorgio Moroder a uma brasilidade reluzente e festiva, no penúltimos dos suspiros de um Rio de Janeiro utópico no imaginário brasileiro. Sua presença musical refletia-se nos teclados elétricos e levadas manhosas de metais, um suingue global rebolado de forma muito brasileira, apesar das críticas da época que falavam em “pasteurização” ou “padronização”, quando, na verdade, era uma clara assinatura musical. Alguns de seus exemplos clássicos falam por si:

Além de seu clássico disco autoral com o guitarrista e parceiro Robson Jorge, de onde saiu sua clássica foto lá em cima:

E a lista vai longe… Muita música boa, uma perda gigantesca pra nossa música. E rola uma história que ele estava com um disco prontinho pra ser lançado…

Anita Ekberg (1931-2015)

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Morre uma das maiores musas do cinema, eternizada nesta cena de Fellini: