Rosie & Me de graça

E nesta terça tem os curitibanos do Rosie & Me no Prata da Casa, lançando seu primeiro álbum, Arrow of My Ways. Quem vai? Nessa segunda eles deram uma palhinha no R7.

Engraçado o Heródoto, diz aê. “Grana preta”, “velho oeste”, hahahaha…

Por dentro da música

Demais esses pôsteres da Filarmônica de Berlim. Vi no blog da Carol.

Além da Imaginação na parede

E esse poster do Rod Serling?

Pode ser comprado aqui – e tem tiragem limitada.

Filosofia básica

O designer londrino Genis Carreras explica conceitos filosóficos usando recursos gráficos minimalistas e o resultado vai direto no ponto.

Los Hermanos pelo Brasil

E a turnê de aniversário da maior banda de rock brasileira do século 21 começa em alguns dias… Vocês viram os cartazes que eles fizeram pra cada show? Bem bonitos.

Os clássicos de nosso tempo

Esse Midnight Marauder recria pôsteres de filmes como se eles fossem relançamentos da Criterion. Tem muito mais remixes de cartazes aí embaixo e outros tantos lá no site original.

 

Alice Braga On the Road: “I love love”

Como não amar?

Drive: cool até dizer chega

Vintage 80s

A história do filme é ridiculamente simples – galã-durão trabalha como dublê em filmes de ação (capotando carros) e faz bicos como motorista em assaltos conhece vizinha gatinha que tem um filho com um sujeito que está preso. O que vem a seguir é aquela velha história de amor e vingança que habita todos os telefilmes que passam no Super Cine, aquele sábado à noite sem graça e dublado, “um crime que abalou a opinião pública norte-americana”, gangsters, carros e reviravoltas dignas de um filme de Steven Segal.

A diferença é que Drive não é um filme com Steven Segal – mas com Ryan Gosling, queridinho da cinefilia indie há uns cinco anos por um algum motivo inexplicável. E em vez do herói ter um rabo de cavalo e usar uma jaqueta de couro com franjas, ele traja uma jaqueta prateada fuleiraça com um escorpião estampado nas costas, uma versão 1983 de James Dean (canastrice inclusa no upgrade). E que a história pouco importa num filme essencialmente preocupado com estilo – estilo específico e perigoso de ser manuseado: o vintage 80s, a versão que não vê graça nenhuma no deboche trash dos anos 80. Assim que o filme começa, com sua tipologia pink cursiva-cool, sabemos que estamos no mesmo universo paralelo fundado pelo cinema cyberpunk daquela década, o futuro mundano e presente de filmes como Mad Max, Robocop, Blade Runner, Fuga de Nova York e Warriors. Tire o futurismo megalomaníaco e apocalíptico e perceba que já estamos em 2012. Não há carros voadores, nem andróides indistinguíveis de seres humanos nem ciborgues conversando com ETs. Mas as metrópoles estão implodindo, a violência está nas ruas e o máximo de tecnologia que realmente entrou nesse submundo é o fato de usarmos telefones portáteis minúsculos.

Pois o celular é um dos poucos elementos que nos lembra que Drive se passa depois de 1989. Todo o resto do filme é um exercício de estilo anos 80 – o neon superposto ao reflexo da poça d’água sobre o asfalto no escuro sobreposto à câmera lenta exageradamente lenta por sobre alguns litros de gel e outros tantos de vodca barata. O dinamarquês Nicolas Winding Refn faz jus ao prêmio de melhor direção que ganhou em Cannes no ano passado e faz um filme todo baseado numa estética que começa a ser reconsiderada (Drive é o Chromeo do cinema) – e não é por ter um coração de plástico que Drive não tem alma. A caricatura do “strong silent type” que Tony Soprano sentia falta torna o personagem de Gosling robótico como Clint Eastwood nos anos 70, mas o verniz fluorescente da direção torna a história trivial essencialmente secundária – o que é bom para a estética do filme. Um bom roteiro tornaria todo o estilo coadjuvante.

Drive é mais que trunfo da forma sobre o conteúdo, é pós-moderno na medula e cheira a mochila da Company. “2011 foi um grande ano para o cinema, vimos que dá para fazer um filme sem nenhum diálogo e ainda torná-lo divertido…”, Seth Rogen parecia se referir a filme mudo O Artista em seu discurso de abertura do Spirits Awards, mas falava de Drive. E, realmente, é um dos melhores filmes desse 2011 com cara de 1981.

O poster que abre o post não é oficial, e sim feito pelo designer canadense James White.

Servir e proteger

Esse poster-teaser do próximo filme do Woody Harrelson está bem afinado com o clima político de 2012…

Vi no Slashfilm.

God Bless America: Kill! Kill! Kill!

Parece um Assassinos por Natureza com a estética clean de mentira dos anos 00. Ou se Um Dia de Fúria tivesse sido escrito pela Sophia Coppola com o Mark Millar.

Mas foi escrito e dirigido pelo Bobcat Goldthwait. Sim, o Zed: